Santa Tartaruga! Um especial ninja para você sair por aí falando Cowabunga!
A resenha do filme – O Raphael é a primeira tartaruga headbanger da história.
Tremendões TMNT – O Bruno pesquisou e fez um histórico para você ler enquanto come Pizza.
Games das Tartarugas – Uma lista completa com comentários sobre todos os jogos estrelados pelas tartarugas mutantes adolescentes ninjas.
Teenage Mutant Ninja Turtles – O primeiro jogo da nova safra.
Teenage Mutant Ninja Turtles 2 – Battle Nexus – As tartarugas retornam em um jogo pior que o anterior.
TMNT Mutant Melee – O pior jogo estrelado pelos discípulos do mestre Splinter já realizado.
Eu me lembro de, vááááários anos atrás, olhar as Tartarugas Ninja e achar aquilo tudo uma grande idiotice. “Tartarugas Ninja? Que combinação boba!” É claro que eu era novo e o idiota era eu, pois elas estavam muito acima das minhas meras suposições de criança. Elas eram tão legais que até alguns pintores da Renascença foram batizados em honra delas. Eu descobri isso delas serem legais assim que, em 1991, aluguei um jogo delas para o NES. Ah, e quando comprei o biscoito (é, eu sou do RJ – crucifiquem-me se quiserem por usar o nome certo) Passatempo recheado que, na época, tinha o desenho delas. Mas não estou aqui hoje para falar dos biscoitos. Estou aqui para mais um Top 5 Delfiano!
O que não falta por aí são jogos das Tartarugas, mas atualmente os delfonautas já devem ter vinculado o nome delas a jogos chatos. Esta resenha aqui, esta aqui e esta outra aqui podem ter ajudado, e com razão, mas a coisa nem sempre foi ruim assim. Veremos agora o que realmente fez dessa franquia um sucesso para os gamers. Peguem um pedaço de pizza de pimentão com sorvete e acompanhem-me!
5 – Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Radical Rescue – Game Boy – 1993
Bom, este aqui é com certeza o mais obscuro da lista, e é bem possível que pouquíssimas pessoas tenham jogado. Lançado em 1993 para o Game Boy, seguia bastante a linha de Metroid (série da Nintendo). Excelentes músicas, excelentes gráficos (para os padrões do portátil, claro) e jogabilidade bem divertida. A história é a seguinte – todas as tartarugas, com exceção do Michelangelo, foram seqüestradas. Adivinhe só? Sobra para ele a tarefa de salvá-las. Conforme as outras são salvas, dá para jogar com elas também, e cada uma tem uma habilidade diferente, tornando outras áreas do jogo acessíveis.
A dificuldade pega meio pesado às vezes, mas, com um pouco de paciência, dá para se entender o padrão de ataque dos chefes. Vale bastante a pena para quem gosta de Metroid e das Tartarugas. Para quem não gosta, bem, tem outros jogos logo abaixo!
4 – Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters – Super NES – 1993
Houve uma época em que as empresas tinham criatividade. Sério! A Konami, então, sempre fez por merecer o respeito dos jogadores por aí. Acredite se quiser, mas existem três jogos chamados Tournament Fighters: uma versão para NES, uma para o Super NES e outra para o Mega Drive, e os três são completamente diferentes, embora todos eles sejam no estilo de luta consagrado por Street Fighter II. A versão para o Super NES é a minha preferida, e por isso ganhou o quarto lugar neste Top 5.
Além da jogabilidade ser muito boa, coisa vital num jogo de luta, os personagens têm alguns golpes que fogem aos clássicos Hadoukens e Shoryukens. Uma outra inovação (para a época) era a barra de especial que, quando cheia, deixava o personagem executar um golpe muito poderoso que podia até virar a luta. Ah, e quase me esqueço de falar da velocidade: deixava até o veloz Street Fighter II Turbo no chinelo.
3 – Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles In Time – Super NES – 1992
Agora entraremos em um gênero do qual não sairemos até o primeirão do Top 5: o Beat ‘Em Up. Além desse ser um velho preferido deste que vos escreve e (corrija-me se eu estiver errado, Corrales) do chefão do DELFOS, foi o gênero que consagrou as mutantes verdes ninjas.
Turtles In Time é um jogo original do arcade, mas infelizmente não sei dizer se é melhor ou pior do que a versão para Super NES. Apesar de ser um dos jogos mais fáceis que eu conheço, também é um dos melhores jogos cooperativos do Super NES. Aliás, a “facilidade” dele até contribui, pois você pode chamar até aquele seu amigo ruinzão em videogame para jogar e mesmo assim conseguirá terminar o jogo. Claro que todos os inimigos clássicos da série estão presentes – Destruidor, Krang, Bebop, Rocksteady… Por aí vai! A quem interessar possa, a história envolve as tartarugas sendo jogadas em vários períodos da história (passado e futuro) e lutando para voltar para o presente, mas o que vale é chutar os rabos dos soldados do Clã do Pé.
2 – Teenage Mutant Ninja Turtles 3: The Manhattan Project – NES – 1992
Mais um Beat ‘Em Up. Espero que este traga boas recordações aos delfonautas, porque para mim traz ótimas. Joguei este negócio pela primeira vez em 1992, e depois de uma prova de matemática particularmente difícil. Um amigão meu do colégio conseguiu o dito cujo na frente de todas as locadoras, e fez o grande favor de me emprestar.
É um jogo bem mais longo que Turtles In Time, coisa que pode desanimar algumas pessoas. Beat ‘Em Ups não são os jogos mais variados do mundo, então eu até entendo. A dificuldade também é caprichada, e isso pode espantar algumas outras pessoas. O que o jogo tem de especial, então? Bom, todo mundo que teve um NES certamente se lembra de TMNT2: The Arcade Game, uma adaptação do (adivinhem?) primeiro jogo de arcade. Embora as intenções da Konami (a Ultra Games era da Konami tenham sido as melhores, o jogo estava longe de ser perfeito. Este, porém, foi outro papo: pegaram a jogabilidade do TMNT2 e deram aquela caprichada. Na história, o Destruidor rouba a ilha de Manhattan. Golpes especiais para cada tartaruga, gráficos melhores e maior variedade de inimigos. Nada mau.
1 – Teenage Mutant Ninja Turtles – Arcade – 1989
Aposto que todo mundo já imaginava qual seria o primeiro lugar. Odeio ser previsível, mas às vezes não há nada que eu possa fazer. Outro jogo que me traz ótimas recordações: tinha um pequeno fliperama perto do falecido (virou Igreja Universal) cinema de Teresópolis, onde eu morava, e eu gostava de chegar mais cedo para o horário do filme com meus amigos para jogar este dito cujo aqui. Quando não dava tempo, bom, paciência, eu jogava depois do filme. Só não dava para sair sem jogar! O engraçado é que um desses meus amigos se chamava (ainda deve se chamar, pois acho que ainda está vivo) Leonardo, então essa tartaruga era a “dele”. Antes que alguém pergunte, eu sempre escolhia o Donatello. Ainda escolho, aliás.
Beat ‘Em Ups são legais, certo? E Beat ‘Em Ups para quatro pessoas? E se os quatro personagens forem tartarugas comedoras de pizza? Primeiro lugar na certa! Gráficos legais, jogabilidade boa (embora os inimigos sejam meio apelões) e diversão totalmente radical. Por que é que as pessoas não usam mais a palavra “radical”? Espero que o novo filme das Tartarugas faça essa palavra voltar ao uso. Enfim, de volta ao jogo: videogames são feitos para divertir, e este aqui faz isso muito bem. Não há muita coisa para dizer que eu já não tenha dito sobre o terceiro e sobre o segundo lugar – os inimigos são praticamente os mesmos e a jogabilidade é parecidíssima, mas o conjunto é tão legal que o mínimo que posso fazer é dar o primeiro lugar para ele. Bom, taí. O primeiro lugar é dele! Ah, sim, antes que eu me esqueça: como falei um pouco acima, este jogo ganhou uma adaptação para o NES com duas fases extras e alguns chefes diferentes, mas a jogabilidade não é tão boa quanto a do arcade, e, é claro, a versão caseira perde feio graficamente e na parte sonora, além de não permitir quatro jogadores simultâneos.