Direto ao ponto: uma equipe de geólogos trabalhando na Antártida encontra o primeiro assassinato acontecido na região. Durante o resto da projeção, eles vão investigar o crime e, no decorrer disso, encontrarão muitos outros presuntos.
Gênero? Sinceramente, não sei. É parado demais para ser ação, violento demais para ser suspense psicológico e tem muito pouco mistério para ser uma investigação. Assim, Terror Na Antártida acaba parecendo atirar para todos os lados e infelizmente acerta muito pouco.
Os melhores momentos acabam sendo protagonizados pela localização. Afinal, se eles estão isolados no lugar mais frio e inóspito do mundo, podem simplesmente desaparecer, sem ninguém se dar conta – e isso dá um quê de Dead Space para a produção.
A violência também chama a atenção, beirando o mais nojento gore. Só que, como não se trata de um filme de terror – e nem mesmo de ação – a violência extrema parece um tanto gratuita demais.
As cenas de ação, por fim, trazem tédio ao invés de trazer emoção. São todas longas demais, e com a câmera tremendo muito mais do que o aceitável. Espere ficar mais entediado quando a turminha estiver brigando do que conversando.
Fãs da Graphic Novel de Greg Rucka e Steve Lieber talvez encontrem o que procuram aqui. Aos demais, se não se apeteceram pelas características descritas acima, é melhor passar longe.