Sabe, você se esforça para convencer seus avós que 2012 não será o fim do mundo, que as profecias maias não têm nada a ver com isso e tal… Mas quando a gente vê uma notícia como essa, é claro que a humanidade está definitivamente perdida. Afinal, a minha linda Scarlett Johansson perder um papel em um filme porque é “gostosa demais’, é um sinal indiscutível do Apocalipse. Deve estar na Bíblia como terceira ou quarta trombeta, sei lá.
A revelação foi feita por David Fincher à revista Vogue deste mês, segundo o Hollywood Reporter. O diretor da adaptação de Os Homens Que Não Amavam As Mulheres fez juz ao título do filme e tirou o papel principal das mãos da nossa querida Escarlate Joana porque ela era “gostosa demais”.
Obviamente, eu desconhecia que as palavras “gostosa” e “demais” podiam ser colocadas desta forma na mesma sentença. Este é um conceito inexistente para a maioria dos seres humanos. Afinal, quanto mais gostosa, melhor! Não existe um limite para a gostosura! É por isso que a gostosura não é mensurável, ao contrário da velocidade da luz!
Mas enfim, David Fincher deu uma desculpa meia-boca e artística para este erro imperdoável. Segundo ele, escalar Scarlett iria “estragar a surpresa” sobre a personagem, pois o público não acreditaria nela como uma pessoa real, mas sim como a Scarlett fazendo o papel de Lisbeth Salander. Por isso ele escolheu a bela, porém magrela, Rooney Mara para viver a personagem. Pfft, maricas.
E você, caro delfonauta, engoliu a desculpinha esfarrapada do David Fincher?