Era uma vez um mundo em que as pessoas tinham liberdade e elas sabiam utilizá-la. Era um mundo civilizado, onde imperava o respeito e o bom senso. Esse mundo não tinha absolutamente nada a ver com o Brasil do início do século XXI, mas o jovem Carlos Eduardo Corrales achava que tinha.
Esse jovem, doravante chamado pelo pronome da primeira pessoa do singular (“eu”) tinha (tem) um site. O ano era 2004 e o DELFOS dava seus primeiros passos. Nessa época, ainda em formato blog, todos os comentários eram publicados. Logo apareceram os típicos brasileiros, aqueles que não sabem usar sua liberdade, e começaram a fazer comentários impróprios pelos mais variados motivos. Eu, inocente e ideológico, como quase todo jovem, permitia que esses comentários fossem publicados e os respondia de forma civilizada.
Com o tempo e o crescimento do DELFOS, agora já no seu definitivo formato portal, isso começou a acontecer com maior freqüência. Mas eu ainda acreditava na liberdade. Até que aconteceu o caso relatado nesse texto. Esse foi o primeiro comentário deletado por aqui e o cara teve também a honra de ser o primeiro a ter seu cadastro bloqueado.
Depois disso, a tolerância diminuiu e eu comecei a moderar os comentários de forma mais ativa. Cheguei até a me manifestar sobre essa incapacidade do brasileiro de utilizar a liberdade que lhe é dada. Contudo, não tinha sido mais necessário bloquear o cadastro de ninguém. Alguns comentários foram deletados. Outros, quando eu acreditava que tinha partes interessantes junto com outras nem tanto, eram editados (nas poucas vezes que isso aconteceu foi por causa de comentários off-topic) sem, é claro, mudar a opinião apresentada pela pessoa.
Algumas matérias, como essa e essa exigiram uma moderação maior e tiveram mais coisas apagadas, mas ninguém foi mané o suficiente para ficar insistindo a ponto de ser bloqueado. Até o caso que me inspirou a escrever este texto. Que inclusive foi causado por alguém que já tinha criado problemas antes, insistindo em comentários que foram deletados e com quem eu até já tinha trocado e-mails sobre o assunto.
Não vou ficar contando o que aconteceu aqui, até porque não é importante. O fato é que todos os outros números dessa coluna são opinativos. Este não será. Considere este um texto informativo, que mostra os fatos dos bastidores da administração do maior site nerd de jornalismo parcial reflexivo do mundo. E neste caso, se você discorda da nossa atitude, sinto muito, mas é assim que as coisas vão funcionar e tenho certeza que, se você estivesse no meu lugar, agiria da mesma forma. É bem simples e óbvio. O DELFOS não é um país e, conseqüentemente, não é uma democracia. É um site privado, com interesses privados, feitos por pessoas físicas, que têm vidas, sentimentos e opiniões. Não é um monstro, um inimigo ou algo a ser combatido, como algumas pessoas parecem pensar. Aqui, todo mundo tem direito a opinar, mas nada entra sem a minha aprovação. Afinal, o site é meu. Ou você deixa todo mundo entrar na sua casa e fazer o que quiser?
Para começar a apresentação dos fatos, saiba que existem casos de veículos (e até mesmo blogs) que foram processados e tiveram que pagar uma boa grana por causa de um comentário deixado por algum visitante. Isso é um absurdo, mas é apenas mais um daqueles absurdos que envolvem o Brasil. Por causa disso, se qualquer coisa que alguém falar por aqui tiver a menor possibilidade de gerar processo para nós, vai ser deletado. E ponto. Além disso, se alguém ficar saindo do tópico em discussão, ficar criticando o autor, o site ou mesmo as regras e a nossa forma de funcionamento, não temos motivo para publicar, certo?
O espaço para comentários é para debater e comentar sobre o assunto do texto. Críticas ao autor, à forma de redação do cara ou ao site devem ser feitas por e-mail e nesse caso serão bem melhor recebidas e analisadas de forma mais tranqüila. Pense que seu chefe vai dar uma bronca em você por alguma atitude sua. Você prefere que ele faça isso em público, na frente de todo mundo, ou que lhe chame para a sala dele para conversar? Dadas as devidas proporções, é assim que deve ser entre público/jornalista também. Principalmente se os jornalistas em questão forem tão abertos ao contato com o público como são os delfianos.
Outra coisa: o DELFOS não é um espaço público onde você pode falar a besteira que quiser e xingar quem quiser. Isso também já foi explicado aqui. Aqui é nossa casa, você é nosso convidado e deve se comportar como tal. Assim como você não vai à casa de alguém e desrespeita o anfitrião, também não pode fazê-lo aqui. Simples assim.
Isso para mim é óbvio, mas as pessoas parecem ter dificuldade de entender e acham que somos obrigados a colocar aqui tudo que vocês falarem. Pense comigo: se você escrever para um veículo de comunicação e começar a falar mal de mim ou de qualquer outra pessoa da equipe (ou mesmo de outra pessoa qualquer), você SABE que vai ser processado, certo? Certo! Então por que diabos vamos publicar um ataque a nós mesmos aqui? Isso seria ridículo. Não confunda, eu não apago opiniões diferentes da minha, desde que sejam expressas de forma cordial e amigável, mas se o cara falar mal do site ou falar qualquer coisa que possa nos prejudicar, vai ser obviamente cortado.
Continuando na mesma linha de raciocínio, os delfonautas dedicados sabem que colaborações do público são muito bem-vindas. Mas é óbvio que eu não coloco aqui tudo que eu recebo. Esse material é avaliado de acordo com alguns critérios, dos quais os principais são a qualidade de redação e o interesse que o assunto geraria no público-alvo. No caso de algo ser reprovado, até hoje nunca aconteceu de alguém ficar bravo ou me chamar de ditador. Na pior das hipóteses, o cara desanima e não escreve mais. Contudo, se eu reprovo um comentário, sai de baixo! “O Corrales é um ditador” e “Isso é um retorno à ditadura!” são as coisas mais comuns que o povo fala, argumentos típicos daqueles comunistas ricos (que de comunistas não têm nada), que habitam as faculdades de comunicação e ciências sociais do Brasil e que só demonstram a própria ignorância. Como dizem os satanistas, é uma pena que burrice não seja dolorosa!
Para começar, isso demonstra incapacidade de diferenciar entre espaço público e privado, o que já foi comentado aqui (aliás, é a terceira vez que esse mesmo link aparece neste texto e, se você ainda não leu o artigo linkado, deveria fazê-lo para entender melhor meu raciocínio aqui) e que é o conhecimento mais básico que alguém que gosta de ser visto como ideológico ou ativista deveria ter.
Contudo, outra coisa que talvez seja ainda pior é que isso demonstra que a pessoa simplesmente ignora o verdadeiro significado de ditador. O Brasil pode ter tido uma má experiência com a ditadura, mas a palavra ditador, em si, não é intrinsecamente boa ou ruim. Xingar alguém de ditador é como xingar alguém de poser. É estúpido e mostra apenas que o “xingador” ignora o que esses adjetivos realmente significam.
Para quem não sabe, ditador é alguém que assume o poder em tempos de crise, normalmente através de um golpe. Só isso. Uma ditadura pode ser ruim, como foi na história do nosso país, mas tomar o poder através de um golpe, sobretudo em tempos de crise, também pode ser positivo. Afinal, muitas mudanças políticas e sociais só podem ser conseguidas através de golpes e a história tem exemplos disso. O próprio Che Guevara, ídolo-mor dos comunistas ricos que compram suas camisetas em shoppings que não pagam os direitos autorais ao autor da famosa foto, ajudou num desses golpes e na instauração de um ditador (Fidel Castro), o que torna ainda mais ridículo eles utilizarem essa palavra como xingamento.
Com o uso popular, ditador acabou começando a significar um governante autoritário o que, novamente, não é necessariamente ruim e muitas vezes é necessário. Eu acredito piamente que só deve ter acesso à liberdade aqueles que sabem utilizá-la. Se você vive em sociedade, você dá ao Estado o poder de tirar algumas das suas liberdades pessoais pela proteção dada em troca. Isso também já foi falado aqui. Se o brasileiro, por exemplo, não tem o bom senso de não atender o celular quando isso pode atrapalhar outras pessoas, deve existir uma lei que o impeça de fazer isso. Não acho que alguém seria tão idiota em atender celular no cinema se com isso arriscasse uma multa de 500 reais, por exemplo. Nas atuais condições do Brasil, não vejo outra forma de resolver esses problemas comportamentais.
Em casos como o DELFOS, contudo, é ainda mais absurdo fazer essa relação com um governo. No caso, no último comentário feito pelo inspirador dessa matéria antes de ter seu cadastro bloqueado, ele fez uma analogia entre o meu “cargo” no DELFOS (Ditador Supremo, caso você nunca tenha visitado a seção Quem Somos), o que mostrou sua ignorância em dobro. Primeiro por causa do motivo explicado acima. Depois porque esse cargo nada mais é do que uma referência a uma historinha do Calvin (aquele do tigrinho Haroldo), onde ele brinca de dominar o mundo e se autoproclama o Ditador Supremo.
E mesmo se analisarmos apenas a definição dada acima, até podemos considerar que me tornei mesmo um ditador através de golpe. Afinal, não comecei minha carreira de jornalista como estagiário da Rede Globo e fui promovido a chefe. Pelo contrário, eu acreditava que tinha algo errado com a mídia brasileira (tempos de crise) e criei um veículo (ou dei um golpe, se preferir) para denunciar esse tipo de coisa. E isso não seria um ditador positivo? Pelo menos a meu ver, seria. Um verdadeiro ditador benevolente. =)
Outra coisa que esse povo costuma deduzir quando tem um comentário apagado é que nós ficamos sem resposta ou somos incapazes de contra-argumentar. Isso é daquelas frases que viram piada dentro da redação delfiana. Qualquer pessoa que já leu pelo menos uns três textos delfianos sabe da nossa capacidade argumentativa. Isso, contudo, não quer dizer que somos obrigados a ficar contra-argumentando com todo mundo que fizer um comentário, sobretudo se o cara atacar o site ou o autor a nível pessoal. Principalmente porque brasileiro é aquela coisa chata: não desiste nunca. E dificilmente o povo sabe quando parar e costumam ficar insistindo até virar piada ou até a gente parar de responder para poder fazer outras coisas.
Como o espaço para comentários não é para ser monopolizado por duas ou três pessoas, é bem mais viável do ponto de vista da administração do site deletar logo e não deixar o negócio se estender. Afinal, quem quiser ter longos debates com o autor de um texto delfiano, sempre pode mandar um e-mail e até encorajamos essa prática. Muitos debates realmente legais foram feitos assim.
Voltando à vaca fria, o fato é que terminei este texto com a seguinte frase: “Agora do conteúdo quem cuida somos nós. E ninguém mais mete o bedelho!”. No caso, me referia às pressões mercadológicas, mas isso também pode ser aplicado ao público. Do ponto de vista legal, comentários do público entram como conteúdo do site. Portanto, se a gente não quiser colocar algo aqui, não vai sair e pronto. E digo isso no plural porque, se qualquer pessoa que escreveu para o DELFOS até hoje se incomodar com algo dito pelo público em uma de suas matérias e quiser que eu delete o comentário, é só falar comigo. Afinal, a pessoa está colaborando com o meu site e não tem que passar por constrangimentos ou humilhações. Além disso, é meu direito negar a publicação de qualquer coisa. Afinal, o site é meu, é mantido por mim, não por dinheiro público. Pelo menos até hoje nunca aconteceu de um delfonauta fazer uma doação na minha conta bancária. E o pouco de grana que entra é através de comissões de venda ou de outras formas de rentabilização de sites. Da mesma forma que uma loja pode “se recusar a atender pessoas sem camisa”, a gente pode “se recusar a publicar qualquer comentário”.
Voltando à “liberdade para aqueles que sabem utilizá-la”, aqui você tem toda a liberdade de fazer seus comentários de acordo com a educação e o bom senso. Mas se você abusar dessa hospitalidade, o comentário será deletado. Se isso acontecer, paciência. Antes eu ainda sugeria que a pessoa mandasse um e-mail para mim se quisesse saber o motivo, mas hoje o que recomendo é aceitar tendo em mente tudo que foi dito aqui e paciência. Se você realmente acha que não falou nada de mais, sempre pode mandar um e-mail perguntando o motivo e talvez eu até responda, mas o fato é que eu não preciso justificar o que eu não quero colocar no ar. Sendo um pouco exagerado, eu tenho até mesmo o direito de bloquear um cadastro só porque não gostei do seu apelido (o que não significa que eu farei isso). Mas não se preocupe, até hoje nunca aconteceu de alguém ter o cadastro bloqueado só por causa de um único comentário. Os dois ilustres delfonautas que conseguiram essa façanha só receberam o “prêmio” porque insistiram no erro. E nesse ponto, eu serei completamente inflexível. Se eu deletar um comentário e o cara fizer outro igual ou colocar outro exigindo explicações, já era!
Entendo que isso possa parecer radical, mas é necessário. Se você não aceita essas regras, tudo bem, você tem esse direito. Nesse caso, não comente. Se você optar por comentar, tem que aceitar as regras, assim como acontece com basicamente qualquer coisa da vida em sociedade. Isso não significa que você não possa apresentar sua opinião – novamente, nossas caixas de e-mails estão à disposição. E se, nos e-mails, você se mostrar um babaca, nós simplesmente deletamos sua mensagem também. 😉
E se eu não preciso justificar nada, por que estou escrevendo este texto? Elementar, caro delfonauta. Eu não PRECISO justificar, mas eu QUERO justificar. Eu simplesmente gosto de abrir o jogo com você e assim permitir que o público tenha um contato maior com os delfianos e uma idéia de como funcionam os bastidores de um veículo de comunicação. Sem falar que acredito que essa minha atitude contribui para que o DELFOS seja um site de maior transparência, o que é importantíssimo considerando nossa linha editorial. É o que sempre digo: você pode não concordar com o que dizemos, mas acredita que essa é nossa opinião, livre de influências externas. Prova do meu respeito pelos delfonautas é justamente o fato de eu me dar o trabalho de escrever um texto justificando essas regras. Sei que a maior parte dos editores de veículos vão ler isso aqui e concordar com tudo, mas só o DELFOS se importa o suficiente com o público para abrir o jogo completamente. Aliás isso é mais do que o nosso governo faz, por exemplo. E esse sim, deve justificativas ao povo.
O fato é que a maior parte de vocês, delfonautas dedicados, aos quais eu gosto de me referir como “amigos”, nunca vão ter um comentário deletado. Ou seja, se não fosse este texto, vocês nem saberiam que ALGUM comentário foi apagado um dia. Mas eu gosto que vocês saibam. Eu QUERO que vocês saibam. E que entendam o raciocínio e o “outro lado”, para não sair por aí dizendo baboseiras como “é um retorno à ditadura” para outras pessoas.
Os poucos entre vocês que tiverem um ou dois comentários apagados (durante toda a sua vida de delfonauta) vão entender (ou talvez nem mesmo perceber) e só uma quantia infinitesimal vai causar problema. Das milhões de pessoas que acessaram o DELFOS nesses anos de existência, só duas conseguiram a façanha de serem bloqueadas, o que demonstra que a coisa também não é tão presa quanto pode parecer para quem está lendo isso. É a história da liberdade para aqueles que sabem utilizá-la. E se brasileiro, historicamente, não sabe usar essa liberdade, tenho orgulho de dizer que a imensa maioria dos delfonautas sabe. E aqueles que não sabem, que consideram regras de boa convivência um retorno à ditadura… bem, talvez esse site não fosse para eles desde o início.
De qualquer forma, esses poucos que não sabem usar sua liberdade afetaram o site de alguma forma. Desde o primeiro bloqueado, já estava nos planos de, na próxima versão do DELFOS, fazer uma mudança para que os comentários só apareçam depois de aprovados, o que já facilitaria muito meu trabalho. E, pela minha experiência, percebo que o público fica mais bravo se o comentário é publicado e depois deletado do que se ele nunca tivesse sido publicado. De novo, isso não faz sentido para mim, acho até essa segunda forma pior, pois denota que a gente já imagina que você não vai saber usar sua liberdade desde o início. Contudo, essa atitude do povo é mais um motivo para implantar no sistema a “censura prévia”.
Além disso, dependendo do crescimento que o site tenha no futuro, isso poderia fazer com que eu passasse mais tempo lendo e aprovando comentários do que trabalhando no conteúdo em si. Então é bem provável que eu peça para que o programador responsável coloque uma opção que permita impedir que novos comentários sejam feitos, mas que possa ser eventualmente desligada.
A minha opinião sobre isso é que eu não gostaria de impedir que as pessoas façam comentários. Acredito que isso é positivo para todas as partes. O público ganha um espaço para se manifestar e falar com os delfianos sem depender de e-mail e é bom para nós, jornalistas, ter esse tipo de resposta imediata dos delfonautas, mesmo que muitas vezes isso seja feito de forma tosca e ignorante.
O mais patético é ver pessoas como esses dois ilustres bloqueados, que aparentemente gostavam do site e, por causa de um comentário apagado, do nada se declaram inimigos de toda a equipe e dizem que nunca mais vão acessar. E aposto que eles saíram reclamando para todos seus amiguinhos de ideologias afins. Sinceramente, isso é algo além da minha compreensão. Se você gosta do conteúdo, que diferença faz se um comentário foi apagado ou não? Isso não é um fórum ou um chat, é um site de conteúdo. Você entra aqui para ler, não para falar. Ou pelo menos é assim que deveria encarar. Esse tipo de atitude passional é tipicamente brasileira. Não tem lógica nenhuma, mas o cara vê o caso de um comentário apagado como uma declaração de guerra da nossa parte ou algo do tipo. É patético. Ninguém no DELFOS é inimigo do público, muito pelo contrário. Não dá para entender porque algumas pessoas tendem a encarar assim.
O pior é que não dá para negar que, dadas as circunstâncias, o DELFOS é talvez o site que tem maior contato com o público e que dá maior liberdade para vocês. Qualquer delfonauta pode nos mandar e-mail (nós fazemos o possível para responder todos), nós estamos sempre participando da nossa comunidade do Orkut e a maior parte dos comentários é muito bem-vinda, sem falar que, desde que você tenha um mínimo domínio de português, pode mandar textos para publicação sobre virtualmente qualquer assunto, até mesmo contradizendo uma opinião de alguém da equipe, como aconteceu aqui. Inclusive, muitos delfonautas vêm a se tornar membros da equipe ou mesmo nossos amigos pessoais, como é o caso do Guilherme Viana e do Júlio Rogas (o cafajeste). Vai tentar desenvolver esse tipo de contato com algum outro veículo de comunicação para ver a diferença no tratamento.
De qualquer forma, agora que você chegou até aqui, conseguiu desvendar o misterioso mistério dos comentários misteriosamente desaparecidos. Essas são as regras e é necessário que você as aceite se quiser participar na parte de comentários. E como diria o Forrest Gump, “that’s all I have to say about that”.
Curiosidades:
– Apenas cinco dias separam a publicação deste número de Pensamentos Delfianos do anterior. Esse é o menor intervalo entre duas colunas da história do DELFOS e provavelmente esse recorde será mantido por algum tempo.
– Parte do que me inspirou a escrever este texto foi antever a confusão que a discussão sobre cotas causaria, pois tinha certeza que ia ter que deletar algum comentário e bloquear alguns cadastros por causa daqueles textos. Contudo, devo dizer que fiquei bem orgulhoso dos delfonautas, que souberam comentar e apresentar suas opiniões como pessoas civilizadas. Nenhum comentário feito naqueles dois textos foi editado ou deletado e isso me deixou bem feliz pelo DELFOS ter um público fiel tão civilizado e inteligente. Pena que não é sempre assim que as coisas acontecem.
Update:
– Desde o dia 22 de novembro, novos comentários só são publicados no site após aprovação.