Da última vez que eu falei sobre um jogo Monster Energy Supercross, destaquei o uso do Dualsense, e deixei claro que a obra não era para mim. Alguns anos se passaram, e sinceramente ao jogar Monster Energy Supercross 25 (caramba, teve 20 jogos desde a última vez que falei dele?), eu senti que ele piorou.
Não vou mentir, definitivamente ele é muito mais simulador e complicado do que eu costumo gostar, mas suas mecânicas parecem um tanto aleatórias e irritantes. Por exemplo, em todas as corridas, absolutamente do nada, eu simplesmente era teleportado para trás, o que sempre me custava posições valiosas e praticamente irrecuperáveis. Sim, pode ser que houvesse algum motivo para isso acontecer, mas não consegui descobrir nenhum.
MONSTER ENERGY SUPERCROSS 25… NO 32X

Tem um jogo que as pessoas costumam tirar sarro e tem fama de ser um dos piores já lançados… Motocross Championship, de 32X. Era um jogo em que era quase impossível não cair imediatamente na largada, quando todas as motos começavam a correr. Pois Monster Energy Supercross 25 é mais ou menos assim. Ou você está no meio da guerra, lutando para não cair, como na imagem acima, ou está atrás de todo mundo, sem a menor possibilidade de vencer – e lutando para não cair.
O jogo tem uma infinidade de mecânicas. Você precisa equilibrar o corpo na moto, incliná-lo, controlar freio e acelerador e a posição das rodas nos pulos. E tem uma infinidade de opções de acessibilidade, mas mesmo com tudo ligado, no que supostamente é Monster Energy Supercross 25 em sua face mais arcade, ele ainda é complicado demais.
COMPLICAÇÃO NÃO É O PROBLEMA
Aleatoriedade é o real problema. Das duas uma: ou as mecânicas são muito mal implementadas, ou o jogo carece de um tutorial mais elaborado para explicar porque as coisas acontecem como acontecem. Até arriscaria dizer que é o segundo caso, mas por mais que tentasse entender, não conseguia explicar minhas constantes quedas e teleportes. Era comum eu passar uma corrida toda em primeiro e, na última volta, um teleporte aleatório me colocava em último. É irritante.
De lado bom, tem os gráficos, realmente bacanas e realistas. Embora dessa vez eu tenha jogado no Xbox Series, gostei também da forma que a vibração foi implementada no controle da Microsoft. Não é tão marcante quanto no Dualsense, mas é legal o suficiente. Ainda assim, Monster Energy Supercross 25 é um jogo para pessoas bem diferentes de mim. Porém, sua bagunça e aleatoriedade me fazem pensar se não é o caso de este ter sido um enorme tropeço na série. Jogue e me conte o que achou nos comentários.