Algumas censuras não fazem qualquer sentido. A Midway, produtora de Mortal Kombat Vs. DC Universe, resolveu cortar alguns detalhes violentos para fugir da classificação M (apenas maiores de 17) e conseguir o nível T (maiores de 13), o que teoricamente aumenta o público em potencial do game.
Tal estratégia é compreensível. A Midway está contando com o jogo para conseguir escapar da falência e ele precisa vender bem. O que não faz sentido são as alterações que lhe garantiram a classificação mais baixa no ESRB, segundo o 1up.
Ao menos dois Fatalities foram alterados: o do Coringa e da Kitana. A finalização do Coringa que foi alterada é aquela que já ficou famosa na internet, que mostra o palhaço do crime retirando uma arma de brinquedo do bolso, rindo histericamente e depois atirando na cabeça do inimigo com uma arma de verdade. Na alteração que fizeram, o tiro final fica fora da tela e o jogador apenas ouve o seu som, imaginando o que ocorreu de fato. Tudo bem, a violência visual pode ser realmente forte e desnecessária para adolescentes.
A alteração no Fatality da Kitana, no entanto, foi bem infeliz. Na versão original, ela enfiava um dos leques no peito do adversário e o outro no meio da testa. Na versão modificada, os dois são cravados no peito. E esta versão foi aprovada. Agora, alguém pode me dizer qual foi a redução de violência ao tirar um leque da testa e colocá-lo no peito? Qual é a diferença para um adolescente? Esses estadunidenses…
Mortal Kombat Vs. DC Universe tem data de lançamento programada para 15 de dezembro de 2008.