As pessoas podem acusar o cineasta Michael Moore do que quiserem, menos de não ser um cara de visão com o dom de botar o dedo nas feridas que nos incomodam tanto. Seu último documentário, Fahrenheit 11 de setembro, é o primeiro a quebrar a barreira dos 100 milhões de dólares. Se levarmos em consideração que o filme custou apenas 6 milhões, o cara pode ser considerado o mais novo fenômeno (underground) de Hollywood. Até porque a produção enfrentou diversos obstáculos, como a recusa da Disney em distribuí-lo, a ameaça do Senado norte-americano em processá-lo, entre outras coisas
Mas, com o dinheiro no bolso, o cineasta deve desenvolver seu próximo longa com muito mais facilidade. Aliás, segundo a Associated Press, Moore já tem toda a idéia e o formato de sua nova empreitada. Ela se chamará Sicko, um documentário sobre a realidade dos planos de saúde, outra ferida que incomoda a todos, tanto nos EUA, quanto no Brasil ou qualquer país do mundo.