Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte final: Realmente, para os fãs!

Deu aquela vontade de jogar Breath of the Wild de novo.

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Hyrule Warriors: Age of Calamity, Hyrule Warriors, Delfos

Feliz ano novo, delfonauta! Nesta virada de 2020 para 2021, passei boa parte do tempo jogando Hyrule Warriors: Age of Calamity. Finalmente, após mais de um mês de jogatina, finalizei o bichinho e, devo dizer, saí com um belo sorriso no rosto.

Em uma das entrevistas com o produtor do jogo, Yosuke Hayashi, ele declarou que o objetivo de Age of Calamity foi fazer um jogo divertido para quem jogou Breath of the Wild.

O resultado final vai além disso. Além de divertido, Age of Calamity expande o lore de BOTW e torna a história ainda mais dramática. Antes de falar disso, preciso comentar sobre a experiência co-op do jogo.

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte final: O melhor Couch Co-Op dos últimos anos?

Fazia um bom tempo desde que eu não jogava uma experiência co-op tão boa quanto Age of Calamity.

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Não é lindo ver Impa e Urbosa caminharem juntas?

No Hyrule Warriors original, a queda de resolução e baixa performance afetavam muito o co-op. Além disso, o jogo era bem mais punitivo. No caso de Age of Calamity, ele fica ainda melhor quando jogado com um amigo.

A tela dividida, claro, faz o jogo perder um pouco dos visuais e fluidez quando comparamos à experiência single player. Porém, o que você ganha em diversão é enorme. Com um amigo, topei encarar a dificuldade Very Hard – o jogo fica bem mais simples quando jogado em dupla, pois é fácil dividir tarefas pelo mapa.

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O problema é que o seu amigo pode maltratar suas cutscenes com equipamentos ridículos, que diminuem o peso da história!

Os jogos Warriors não são só sobre quantos inimigos você consegue esmurrar, mas também o quão rápido e eficaz você consegue fazer isso. Com a mecânica de troca de personagens durante a batalha e o combate criativo (com diversos elementos de BOTW) , este é o Warriors mais dinâmico já lançado.

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte final: Mas pela Triforce, é ou não é canônico?

Sem dar spoilers, Age of Calamity decide alterar o backstory de BOTW a partir da metade do jogo. O final não chega a ser surpreendente, mas é caprichoso pelo carinho com que trata os personagens de BOTW. Alguns ficaram até melhores em Age of Calamity, eu diria!

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É o caso de Zelda, que se já era interessante antes, aqui se torna uma protagonista melhor que o Link.

Agora, ficam as dúvidas. Os eventos de Age of Calamity de fato aconteceram? Ou ele é apenas um spin-off, similar ao “What If” da Marvel com os Vingadores? É provável que saberemos com a sequência de BOTW. Na verdade, até espero que seja o caso, pois algumas coisas feitas em Age of Calamity rendem bons materiais para o futuro.

Aliás, a marca BOTW tem se provado tão positiva para a Nintendo que eu não duvido que eles decidam trabalhar a história e universo dele por muito mais tempo.

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte final: E vale jogar BOTW depois!

Outra coisa interessante sobre Age of Calamity é que ele tem grande potencial de mudar como você enxerga BOTW. Eiji Aonuma recomenda inclusive começá-lo novamente, após terminar este Hyrule Warriors.

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Reconhece esta área de Great Plateau?

Resolvi seguir o conselho e, dito e feito, os elementos da história de BOTW ficaram mais potentes. O jogo fica muito mais triste depois de você vivenciar o que aconteceu na guerra de 100 anos antes.

Além disso, em Age of Calamity, você tem a oportunidade de passar por cenários que, em Breath of the Wild, estão totalmente devastados. É um caso de reimaginação muito bem-sucedido.

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte final: Jogue como o brócolis!

Falando em escolhas, devo dizer que fiquei muito surpreso com os personagens jogáveis. Vários, senão a maioria, eu não esperava. Os golpes e combos deles provam quão criativo o time da Koei Tecmo com a Nintendo consegue ser.

É impressionante como eles conseguem encaixar habilidades tão bizarras em golpes consistentes. Grande parte da diversão de Age of Calamity é testar personagens novos e habilitar os combos conforme o progresso.

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Os raios da Urbosa são maravilhosos de usar!

Alguns dos personagens são hilários, especialmente, se você jogar com alguém que não os conhece. Foi assim que eu terminei com o brócolis deste subtítulo.

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte final: É o fim da história, mas não do jogo

Age of Calamity tem um fator replay gigantesco. Não é tão grande quanto o Hyrule Warriors original, mas isso é positivo, pois ele tem menos gordura.

Mesmo assim, são 20 missões de história, divididas em sete capítulos, cada uma com uma hora de duração, 150 sidemissions, além de 18 personagens jogáveis, combos e outros desbloqueáveis.

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Oh, não, Blood Moon!

Ou seja, apesar de ter jogado mais de 35 horas e finalizado a história, devo ter feito menos de 50% do total do jogo. A vida útil do jogo será muito mais longa, especialmente porque há grandes chances de virem DLCs.

Então, provavelmente vou jogá-lo por meses a fio com amigos, mas a conclusão da história é muito satisfatória. Espero que tenha gostado desta série! Hyrule Warriors: Age of Calamity é realmente um jogo especial para quem gosta de Breath of the Wild. Se perdeu os textos anteriores, confira logo abaixo:

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte 1: Começa o nosso especial! 

Hyrule Warriors: Age of Calamity – parte 2: O Link era muito OP!