Durante o WB Summit 2017, que ocorreu esta semana, consegui colocar minhas mãos cheias de dedos no esperado Terra-Média: Sombras da Guerra ou, se preferir, Shadow of War.
O que eu não esperava é que do meu lado estivesse um dos produtores do jogo, que me orientou no que fazer, para onde ir e nas novidades legais da sequência.
Entrei em uma missão para tomar uma fortaleza, e antes de entrar eu pude escolher alguns orcs para me ajudarem na missão. Admito que não tenho muito saco para este tipo de abordagem estratégica. Eu queria mesmo era entrar lá e testar o combate, mas escolhi alguns bichos grandes e assustadores para a missão. Quase todos eles morreram nos primeiros minutos da invasão.
DIFICULDADE
Eu mesmo não demorei para morrer. E morri muitas vezes. Perguntei para o produtor se o jogo estava intencionalmente mais difícil, e ele respondeu que não, mas que aquela fase em questão acontecia depois de 20 horas de jogo, então ela era desafiadora mesmo.
O combate também me pareceu bem diferente. Agora o jogo pode pedir que você aperte o Y ou o A, dependendo do ataque do inimigo, o que deixa tudo mais complexo. Os golpes especiais de execução, que antes podiam ser dados com frequência, agora são mais raros.
Neste meu hands-on, fiquei incomodado com o excesso de cinematics. A toda hora eu era interrompido para um orc me provocar, para ver alguém do meu exército sendo executado ou simplesmente para uma cutscene de história, e nenhuma delas era pulável. Este tipo de coisa acrescenta bastante ao jogo quando você está na sala da sua casa, mas em um evento, onde você mal consegue ouvir o áudio, mais detraem do que ajudam.
Pareceu-me uma opção estranha usarem um demo que se passa em um momento tão avançado do jogo, uma vez que Sombras da Guerra é um jogo complexo cujo tutorial será importantíssimo.
HANDS-OFF
Vou dizer que fiquei mais empolgado pelo jogo na apresentação feita depois do que quando estava com as mãos nele. O mesmo trecho do jogo foi mostrado, mas obviamente, como os caras sabiam o que fazer, a coisa funcionou bem melhor.
Eles mostraram algumas coisas bem bacanas, como a possibilidade de montar em dragões. Focaram bastante também nos aspectos procedurais. Todos os orcs serão diferentes entre si, e as próprias fortalezas são criadas baseadas em características do warlord que a domina. Depois de conquistadas, você deve defender as bases também.
Outro ponto que destacaram é a imensa expansão que fizeram nos aspectos RPG. Pausa para o “oh, não” desesperado.
Pois é, isso significa exatamente o que a gente pensa que significa. Prepare-se para passar um bom tempo em menus comparando estatísticas de roupas. Não só isso, mas as armaduras afetam suas habilidades e trazem desafios que, se cumpridos, destravam novas skills.
A parte mais interessante, no entanto, veio com os anúncios do que será exclusivo para o Brasil. O jogo sai por aqui com um mapa em tecido de 52X37cm, e um DLC especial de pré-venda. Para quem estiver interessado em pegar a versão prata, vai levar para casa um monte de conteúdo digital, com novas tribos de orcs, novas missões e, mais importante, um anel do poder banhado a prata. Pois é, um anel físico, perfeito para pedir sua namorada em noivado se ela também for nerd.
Aliás, eu não comentei, mas o visual do jogo está lindão. Ele estará disponível no Brasil em 10 de outubro de 2017, para PS4, Xbox One e PC digital. Pegar a versão digital de One dará direito ao jogo digital no PC também, como parte da iniciativa Xbox Play Anywhere.
Quem está animado grite “MORDOR!” nos comentários! MOOOORDOOOOOR!