Na San Diego Comic-Con, evento estadunidense da nossa tão amada cultura nerd, a Disney Animation apresentou mais ou menos 20 minutos de cenas pouco reveladoras de Bolt, sua mais nova empreitada, que dará as caras nas telonas – ao menos lá – só em novembro.
O interessante é que os dois diretores, Chris Williams e Byron Howard não fizeram menção alguma ao mandante original, o diretor Chris Sanders, que desligou-se do projeto após ter umas tretas com um dos chefões do estúdio, o foderoso John Lasseter.
A história gira em torno de um cão – que leva o nome do filme – que é uma estrela de TV tipo como a Lassie, que, devido a fazer várias trucagens – sempre com o apoio da produção dos programas em que trabalha – acha que tem superpoderes e que pode fazer as mesmas peripécias no mundo real sem se machucar.
Com voz de John Travolta, o que as cenas mostraram foram coisas ao “estilo Michael Bay de cinema”, com muita ação, como uma perseguição contra um carro, onde o mesmo é arremessado de uma ponte para se espatifar contra uma parede. Bolt ainda afirma que o isopor é como uma kryptonita para ele e que todos os gatos são seus inimigos. Além disso, o cão acaba recrutando um (possivelmente irritante) hamster para ser seu parceiro.
Do pouco que foi mostrado, Bolt parecia ser um bom entretenimento… até o diretor Pete Docter (do bonitinho Monstros S.A.) vir e mostrar algumas cenas de sua animação para a Pixar, chamada Up. Um fã extasiado pelo que viu chegou a comparar a coisa toda com os maravilhosos trabalhos do grande mestre japonês Hayao Miyazaki e, convenhamos, tal comparação é perigosa, pois pode facilmente soar como uma heresia se o desenho não for tudo isso, ainda mais mostrando-se tão poucas cenas.
Em Up, um velhinho de 78 anos chamado Carl está perto de ter que se mudar para um asilo. Porém, há uma promessa que ele precisa cumprir antes, que é levar sua esposa para um paradisíaco local na Venezuela. E como ele faz isso? Usa como “nave” a sua casa, que é carregada por balões. Hmmm… a última vez que tentaram algo parecido, foi mais “pé no chão” e não deu muito certo – alguém se lembra de um certo padre aí?
Basicamente, o diretor o descreveu como “um genuíno filme da Pixar, então é uma história de amor”.
Up só dará as caras nas cinemas estadunidenses em maio de 2009.