Eu odeio quando eu não sei como começar uma resenha, então não vou enrolar. Vamos direto para a sinopse, daí a gente economiza o primeiro parágrafo de enrolação e, uma vez que eu inicie a escrita, fica mais fácil de escrever.
Reparou que você acabou de ler um parágrafo de enrolação, né?
Rebeca é uma ruiva com um cabelo absurdamente tremendão e com a qual todos nós gostaríamos de fazer miséria.
Sim, você quer fazer miséria com ela. Você quer misturá-la com bacon. Você não tem direito a uma opinião própria. Faça um comentário falando sobre esta parte.
Mais importante para o filme, contudo, é o fato de ela ser uma shopaholic. Assim, ela tem um montão de dívidas. Além disso, a belezura sonha em ser misturada com bacon pelo editor de um site nerd de jornalismo parcial reflexivo brasileiro trabalhar numa revista de moda. Para chegar lá, ela aceita um trampo num veículo de finanças. A partir daí, ela vai se envolver em altas confusões do barulho recheadas por um montão de azaração.
Este é um filminho que merece a alcunha de “filminho” com todas as forças. É o típico chick flick, leve e descompromissado. E sabe o que mais? É muito divertido. Pense em uma amálgama metade Legalmente Loira (pela protagonista), metade Diabo Veste Prada (pela temática) e metade Uma Babá Quase Perfeita (pelas altas confusões do barulho).
Assim, Delírios de Consumo é uma boa pedida para um cineminha num sábado à tarde com a patroa. Aquele que vem antes da pizza, sabe? Ganharia mais pontos se não se baseasse tanto nas formulinhas do Steve Screenwriter, mas acho que essa análise rende uma PD, então não vou queimá-la aqui. Mantenha-se delfonado.