Delfos na Gamercom – SC

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O DELFOS não para. Não muito tempo atrás, nós cobrimos a Brasil Game Show, depois a Brasil Mega Arena – RJ, e na semana passada nós conferimos o que se passou na Gamercom, o maior evento de games do Sul do Brasil.

SAINDO DO EIXO RIO-SÃO PAULO

Eu dei a sorte de vir cobrir o evento em uma época particularmente fria, mas isso deixou de ser um problema quando cheguei ao CentroSul, local onde ocorreria a Gamercom. Não só o evento em si estava bastante rico, contando com máquinas e atrações o suficiente para todos se divertirem, como também estava quentinho, o que foi um verdadeiro alívio.

Logo de cara, todos que chegavam eram recebidos por estandes de Playstation 4 de um lado e Xbox One de outro, com jogos para todos os gostos. De Fifa 16 a Quantum Break, passando por Mirror’s Edge Catalyst, Uncharted 4, Heavy Rain, Mortal Kombat X e Rise of the Tomb Raider, a variedade de jogos era grande e agradou bastante quem estava por lá.

Havia também uma área específica para quem quisesse experimentar os famosos óculos de realidade virtual, contando inclusive com uma curiosa cabine de simulação de asa delta. No entanto, o que eu gostei mais foi mesmo a área de Just Dance, que passou o evento inteiro lotada e divertida. Eu, é claro, fui jogar, e consegui inclusive ganhar uma partida (!!!). Só isso já garantiria o sorriso no meu rosto, mas felizmente ainda tinha mais.

OS INDIES, OS BOARD GAMES E OS ESPORTS

O palco principal foi posicionado um pouco mais à frente, e foi lá que ocorreram alguns dos principais momentos do evento: o concurso de cosplay e os campeonatos de eSports. O mais legal foi elas terem sido intercaladas, o que impedia a saturação que campeonatos contínuos podem provocar. Assim, ir de League of Legends para StarCraft II, de Street Fighter V para Naruto Ultimate Ninja Storm 4, contando com o campeonato de cosplays no meio, fez com que tudo fluísse bem.

Paralelamente, uma agradável surpresa da Gamercom foi a possibilidade de conferir board games em salas ao redor do evento. Não é o tipo de coisa que costuma se sobressair em eventos de games, mas nesse caso eu senti o destaque que eles receberam. Com diversas mesas, quem estava lá podia experimentar praticamente todos eles. Tinha até um board game do Conan, cara! Tem como ser mais épico do que isso?

Mas a grande surpresa para mim foram os indie games. Não só eles estiveram presentes em peso como dividiam basicamente o mesmo espaço com as grandes desenvolvedoras. Alguns passos separavam os indies da Sony e da Microsoft, um destaque que os desenvolvedores independentes não têm nem em eventos como a BGS. Aliás, falando em indies, um dos que mais me chamou atenção era um jogo de plataforma bastante legalzudo e baseado no Kiko Loureiro, do Angra, chamado Sound of Nightmare. A demo foi anunciada exatamente durante a Gamercom, mas vamos ficar de olho para ver quando o game vai sair de fato.

O SALDO GAMÍSTICO FINAL

Vou ser bem sincero. Ir à Gamercom abriu os meus olhos para muitas coisas, pois foi o primeiro evento que eu cobri fora dos 400 quilômetros que separam Rio e São Paulo. O legal de uma experiência como essa é que você é obrigado a sair de sua zona de conforto, o que te faz ver como dois eventos aparentemente parecidos podem ser completamente diferentes – e não digo isso de uma forma ruim, muito pelo contrário.

Brasil Game Show e Gamercom são eventos que, ao mesmo tempo em que guardam similaridades, também guardam características únicas, que justificam você estar de olho tanto em um quanto em outro. Estamos em um país grande demais para achar que a imponência de um é mais importante do que o poder catalisador do outro. Pelo contrário, nesse ponto eu diria que a Gamercom sai na frente, pois tem força para atender e fomentar um público enorme, mas muito distante de São Paulo.

O mais interessante é que a Gamercom está apenas em sua segunda edição, o que significa que ainda pode crescer muito mais. Ser o maior evento de games do Sul do Brasil já é um título e tanto, e é animador pensar que dá para crescer ainda mais. Eu realmente fiquei empolgado com o que vi e, principalmente, com o que pode vir desse evento. Sendo assim, estaremos de olho!

WHAT ABOUT NOW?

Se você quiser conferir mais matérias, aí embaixo temos uma robusta coletânea do que já publicamos sobre a BGS 2015 e sobre a BRMA-RJ. E continue delfonado, pois os próximos eventos de games estão vindo por aí…

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