O faroeste, um dos gêneros mais tradicionais do cinema, está, infelizmente, quase morto. É raríssimo vermos algo do gênero sendo lançado. O último que minha memória de peixe se lembra é o excelente Os Indomáveis. Bravura Indômita não chega nem perto da qualidade do supracitado, mas ainda assim não faz feio e vale o ingresso.
Mattie (Hailee Steinfeld) é uma garota de 14 anos cujo pai foi brutalmente assassinado. Como o governo não parece disposto a fazer o necessário, ela decide fazer justiça com as próprias mãos. Ou quase. Assim, ela contrata Rooster (Jeff Bridges), para capturar e/ou matar o assassino. Rooster foi indicado a ela para o serviço por ser um caboclo de Bravura Indômita. Sacou? Hein? Hein?
Neste ponto, eu sei o que o delfonauta está pensando. O que diabos é “indômita”, certo? Pois é, eu também não sei, e me recuso a procurar no dicionário o título de um filme.
O que eu sei, no entanto, é que Bravura Indômita é um filme bastante divertido, especialmente por causa do próprio Rooster, que é deveras engraçado na sua atitude de “cara durão”.
Quem não é legal, no entanto, é LaBoeuf, o personagem de Matt Damon. O sujeito é certinho demais e parece não ter lugar no filme, pois pouco aparece e, sempre que o faz, as coisas pioram consideravelmente.
Além disso, o final, em sua vã tentativa de arrancar lágrimas, acaba sendo apenas óbvio e clichê, além de não se encaixar bem para um filme que, até então, era praticamente uma comédia.
Esses dois últimos parágrafos foram os motivos para os Alfredos terem sido cortados na nota que você encontra abaixo do pôster. Bravura Indômita poderia ser tão tremendão quanto Os Indomáveis, mas para tal precisaria repetir menos fórmulas e, principalmente, ousar mais, criar mais. Como não o faz, é apenas um bom filme.