BioShock Infinite

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Nunca tinha jogado um jogo da franquia BioShock e comecei logo com o BioShock: Infinite. O jogo mexe com buracos de minhoca, universos paralelos e multiversos da maneira mais bela e bem feita possível, mesmo sendo um assunto extremamente complexo.

Não é só bem feito no aspecto dos multiversos. A história do jogo é envolvente, cresce e se desenvolve naturalmente, atraindo a atenção do jogador. E mais, o BioShock: Infinite tem um sistema de navegação que te guia para seu objetivo.

A Irrational Games fez uma campanha em linha reta. Sem segredos, nem mistérios. Só exige que você explore um pouco o mapa para encontrar as gravações e entender o máximo do que é contado.

A história é centrada em dois personagens principais: Booker DeWitt e Elizabeth. Booker tem que resgatar Elizabeth que está presa em Columbia, uma cidade flutuante no céu. Mas existem empecilhos que se revelam ao longo do jogo, sendo o principal deles O Profeta Comstock.

Muito mais do que uma historia de heróis fugindo de vilões, BioShock: Infinite explora o porquê de tudo. Trazendo um drama fantástico, com brigas, revelações, reviravoltas, mortes e até mesmo ressureições.

Toda a história se desenvolve no fato de Elizabeth possuir a habilidade de abrir tears, portais para outros universos. Ela te ajuda abrindo tears que aparecem pelo jogo, mas também é uma exploradora nata. Encontra e te entrega vida, dinheiro, munição e tudo mais que você precisar.

Mas nem tudo são flores. O jogo tem seus problemas. As missões opcionais são desnecessárias à historia, sendo úteis apenas para obter dinheiro que, aliás, você não precisa. Não é necessário comprar vida nem munições nas lojas, o jogo tem suficiente espalhado pelo cenário, logo o único gasto real é com aprimoramento dos poderes.

O sistema de poderes é bem dinâmico e prático. Algo similar poderia ter sido adotado para o sistema de armas, assim seria possível ter mais de duas armas simultaneamente, coisa que faz falta em alguns momentos do jogo.

Além disso, no meio do jogo existe um bug no GPS que fica te mandando andar em círculos. Perdi cerca de 20 minutos antes de desistir e pedir ajuda do São Google.

O saldo do jogo fica bem acima das minhas expectativas. Mesmo com todos os problemas que apareceram no caminho é um jogo cuja qualidade e história se sobressai bem mais do que seus defeitos. BioShock: Infinite é um jogo para quem curte história, não apresenta muitos desafios nem dificuldades, mas realmente vale a pena. Afinal, por que perguntar “O quê?”, quando a pergunta bela é “Quando?”?

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