Autores de quadrinhos comentam Superman “sombrio” da Warner

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O anúncio da WFaNrOnReDr! de que o próximo filme do Superman seria um reboot total no personagem, e de que pretendem utilizar um tom “sombrio” em seus próximos filmes (leia aqui), causou repercussão na internet.

O blog Splash Page, da MTV Gringa, entrevistou vários autores de quadrinhos para perguntar suas opiniões sobre a nova atitude da empresa com o azulão.

Kevin Smith, considerado o über nerd por alguns, disse que aprova o reset no personagem, mas não tem tanta certeza quanto ao tom “sombrio”. “Você sempre tem que manter o Superman diferente do Batman, afirmou Smith, fazendo referência ao fato de que esta decisão foi tomada levando em consideração o sucesso de O Cavaleiro das Trevas nos cinemas. Batman pode ser territorial, frio e sombrio, mas o Superman… Ele é a esperança, a parte boa das pessoas, enquanto o Batman é a nossa sede e clamor por justiça”. Eu não teria definido melhor.

Jeph Loeb concorda com o Kevinho, dizendo que o Superomão inspira esperança, enquanto o Batimão inspira medo. E dá uma sugestão, puxando a sardinha para o seu lado, citando Superman: As Quatro Estações. Superman: As Quatro Estações é sobre Clark Kent tentando lidar com o fato de que tem esse poder e essa responsabilidade incrível, e este foi um conceito interessante para mim. E uma das outras coisas que acho interessante é que ele está lá para fazer um trabalho que nunca acaba, uma batalha sem fim. Isso é sombrio? Não sei”.

Já o autor de Hellboy, Christopher Golden, foi mais direto ao ponto. “Existe estupidez maior? Esse anúncio fez minha cabeça girar. Homem de Ferro não é sombrio e funcionou”. Golden ainda completou dizendo que “fazer um filme sombrio e durão do Superman porque O Cavaleiro das Trevas fez uma tonelada de dinheiro é incrivelmente estúpido”.

Steven T. Seagle, que escreveu a Graphic Novel It’s a Bird…, defende que o personagem sempre foi sombrio. “Feitos heróicos têm um tom basicamente sombrio. A idéia de ‘vilões’ implica que algo ruim está acontecendo para pessoas boas na maior parte do tempo, e isso é sombrio. Os heróis parecem mais tremendões ao emergir triunfantes de situações aterradoras”. No entanto, diz que não importa se o filme for sombrio ou “alegre”, apenas que seja bom.

O experiente escritor Mark Waid também deu seu pitaco. “Dou ênfase na parte onde diz que farão os filmes o mais sombrio que os personagens os permitir. Espero que eles percebam que o Superman não é um personagem sombrio, o que não significa que a história não possa ser mais sombria ou ameaçadora. O que torna o Superman difícil de escrever no século XXI é que ele é um ser de esperança e vive num mundo mais alegre e otimista que, por exemplo, o do Batman. Esse cara sabe das coisas.

Qual o caminho que vão seguir com o Superomão? No momento, nem os executivos da Warner sabem, mas podem estar certos de que, quando soubermos, viremos correndo contar a vocês. 😉

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Homero de Almeida
Ao contrário dos outros delfianos, Homero não tem pretensões de dominação global. Ele se contenta apenas em dominar a rede mundial de telecomunicações, principalmente a internet. Afinal, conhecimento é poder. Entre outros planos, ele pretende ter uma noite de amor gostoso perto da lareira com a Natalie Portman (ao contrário do que diz o Corrales, ele acredita que ela agüentaria levar um caprichado tapão na bunda), cantar Valhalla junto com o Hansi Kürsch, xingar o antigo professor de Computação Gráfica e deixar de ser gordo. Ah sim, ele também quer dar um chute na bunda do Bill Gates.