Análise Green Phoenix: Star Fox light

O delfonauta dedicado sabe da minha incessante busca por um novo Star Fox 64. Green Phoenix é exatamente do mesmo gênero, mas será que ele vai satisfazer minha sede por um jogo de navinha 3D? Descubra na nossa análise Green Phoenix.

ANÁLISE GREEN PHOENIX

Aqui você controla uma navinha até bem simpática (repare como ela bate as asas quando você se movimenta) e os controles são bem simples. Qualquer alavanca movimenta. Qualquer “botão de cima” atira. O caminho é pré-estabelecido, e você deve apenas desviar dos obstáculos e matar inimigos para chegar ao final. Bem do jeito que eu gosto. Porém… falta intensidade e sustância.

Green Phoenix tem apenas quatro fases e pode ser terminado em menos de 30 minutos. Isso por si só não é um problema. Star Fox 64 também é bem curto e é um dos meus games preferidos. Mas Green Phoenix parece pisar no freio durante toda sua duração. Star Fox 64 ou After Burner, por exemplo, já começam cheios de adrenalina, com músicas empolgantes e combate emocionante. Green Phoenix começa em uma cidade até bonita, mas onde você deve apenas desviar do trânsito.

Sem exagero, eu fiquei com a sensação de que o jogo “começou a começar” na terceira fase, que é quando você encontra mais inimigos.

PODCAST

Enquanto você navega pelas fases, a nave fica falando. Ela fala sobre sentimentos e motivações das máquinas e conta um pouco da história da área que você está explorando. Em alguns momentos, ela comenta sobre inimigos que acabaram de aparecer, mas em geral a coisa é um tanto desconexa do gameplay. É quase como ouvir um podcast enquanto você joga.

Green Phoenix parece um jogo incompleto. Não porque ele não funcione, ou não rode bem. Mas parece que o conteúdo que ele deveria ter não foi terminado. As cenas de ação carecem de maior intensidade. Assim, ele parece um joguinho clássico de fliperama, mas não tem a adrenalina que costumava vir com o gênero.

Não tem nem muito mais a falar, pois realmente não há muito aqui. Depois de concluir a campanha, libera um modo arcade. Neste, você voa através de um corredor – suponho – infinito, para ver quão longe sobrevive e quantos pontos faz. Daí, coloca seu nome na leaderboard. Porém, se as fases em si já não me empolgaram, mesmo tendo um visual bem mais trabalhado e a narração, este arcade me cansou muito antes de eu perder minha primeira vida.

Green Phoenix é um representante de um gênero quase morto, e do qual eu gosto muito. Porém, ele não tem a intensidade e adrenalina que um jogo de navinha 3D precisa ter.