AC/DC e Metallica são usados como tortura no Iraque

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Vai entender esses estadunidenses. Como se não bastasse ter o mundo inteiro como inimigo, George Bush agora decidiu usar Shoot To Thrill do AC/DC e Enter Sandman do Metallica para torturar seus prisioneiros. Bom, Metallica eu até entendo (já falei que eu odeio Metallica?), mas AC/DC é super legal, como alguém pode ser torturado por eles?

Com a palavra, o baterista do Metallica, Lars Ulrich: “Eu me sinto péssimo em saber disso, pois ninguém no Iraque jamais fez algo contra mim e não entendo como podem fazer isso”. Pelo jeito até ele entende quão tortuoso é ouvir Metallica. Mas ele não parou por aí: “Por que eles não colocam músicas do Venom ou alguma daquelas bandas de Death Metal da Noruega? Alguém me perguntou se vou fazer algo em relação a isso. Mas, o que posso fazer? Ligar para o Bush e dizer para que ele mande seus generais tocarem Venom no Iraque?”. O que Ulrich tem contra o Venom? Não pergunte para mim.

Mas falando sério agora, tortura é algo que nem deveria existir (assim como armas de fogo e quaisquer outros meios de violência). Mas acho estranho alguém tão sanguinário como Bush abrir mão da tortura física e simplesmente obrigar os prisioneiros a ouvir música. Por mais horrível que seja uma música, é muito menos sofrimento ouvi-la do que ser submetido a violência física como cortes, queimaduras e sei lá o que mais eles usam para machucar as pessoas.

Vale lembrar também que não é a primeira vez que músicas são usadas como armas pelos EUA. Durante a Guerra do Golfo (não por acaso, iniciada pelo Bush pai), as tropas norte-americanas tocavam Wildchild do W.A.S.P. quando estavam atacando os inimigos para avisá-los que “a morte está chegando”.

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