Talvez o delfonauta não saiba, mas durante muito tempo eu não gostava de longas de animação e só os assistia por mera obrigação profissional. Porém, alguns filmes da Pixar, como Wall-E e Up me fizeram rever meus conceitos. Só que isso é o auge da qualidade e nem todos os estúdios de animação conseguem atingi-lo.
Mas todos eles gostam de umas verdinhas, então não têm nenhum pudor em saturar o mercado com produtos de resultados variados. Conclusão: filmes mequetrefes como este A Mansão Mágica e outros que andam pipocando regularmente por aí ultimamente estão novamente me deixando com um pé atrás com longas animados.
Afinal, é um saco perder quase uma hora e meia da sua vida, onde você poderia estar fazendo coisas mais interessantes, tipo jogar frescobol ou dançar a macarena, assistindo a um troço bobinho, sem qualquer novidade, que apenas requenta clichês de obras muito mais bem-sucedidas.
Este aqui conta a história do gato abandonado Trovão, que encontra um novo lar na mansão de um velho mágico, entre os outros animais que fazem parte de seu número e as traquitanas vivas que habitam o lugar, e que lembram muito os brinquedos de Toy Story.
Porém, o coelho do mágico não vai com a cara do Trovão e quer enxotá-lo de lá. E para completar, ainda tem o sobrinho do ilusionista, um inescrupuloso corretor de imóveis que quer mandar o tio para um asilo para que ele possa vender sua casa. Os mais escolados não terão nenhuma dificuldade em ligar os pontos e adivinhar todo o desenrolar da trama sem sequer precisar assistir à película.
Previsível, bastante genérica (não há sequer um nome famoso no elenco de dubladores originais) e com um visual competente, mas também sem qualquer destaque. Para completar ainda é o tipo de animação focado exclusivamente nas crianças, sem qualquer atrativo para os adultos, o que deixa a experiência de assisti-lo ainda mais enfadonha.
Creio que com isso cobri todos os aspectos possíveis. Ainda assim, é preciso dizer que, mesmo com uma historinha batida, ela ainda tem potencial, junto de seu visual bonitinho, mas ordinário, de agradar às crianças menores, mas possivelmente só a elas mesmo. Aos adultos acompanhantes, só restará a torcida para que seus 85 minutos de duração passem rápido.