7 coisas que você não sabia sobre o Iron Maiden

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Todo headbanger que se preze já passou pela fase Iron Maiden, aquela que envolve decorar a introdução de The Number of the Beast ou o discurso do Wiston Churchill. E eu estou falando de você também, delfonauta aí do fundo, com cara de mal e braços cruzados vestindo uma camiseta do Immortal. Eu sei que você já cantarolou Fear of the Dark no chuveiro, enquanto tirava sua corpsepaint.

E é por isso que nós aqui do Oráculo não poderíamos deixar de marcar mais esta passagem da banda por terras tupiniquins para os delfonautas ávidos por conhecimento sete curiosidades escolhidas a dedo sobre Bruce, Steve e sua turma.

Enquanto você aguarda ansiosamente a passagem da banda por sua cidade para ouvir os clássicos da Seventh Tour of a Seventh Tour, divirta-se e descubra se você tem um nome adequado para cantar no Maiden ou se seu apelido é mais idiota que o do Bruce. Daí é só usar este conhecimento recém-adquirido para impressionar as garotas nas baladas.

7 – SE VOCÊ SE CHAMA PAULO PODE SER VOCALISTA DO IRON ALGUM DIA

Quando se fala de Paul e Iron Maiden, é claro que lembramos do sempre polêmico e fanfarrão Paul Di’Anno. O vocalista que gravou os dois primeiros álbuns da banda, Iron Maiden e Killers, porém, não está sozinho quando o assunto é “vocalistas com nomes bíblicos à frente da Donzela”. Muita gente não sabe, mas o primeiro vocalista da banda não foi o Di’Anno, mas sim Paul Day (trocadilhos com este nome são permitidos nos comentários), que ficou com a banda entre 75 e 76.

E não pense que acabou por aí. O vocalista atual da banda também é um Paul! Sim, Bruce Dickinson na verdade se chama Paul Bruce Dickinson! Por isso, na próxima vez que te perguntarem “quem é o seu vocalista preferido do Iron Maiden?”, pode dizer sem medo de errar: é o Paul! Até porque com certeza não é o Blaze, certo?

666 – OS MITOS SOBRE O NÚMERO MALDITO

O número da besta esteve sempre presente na vida da Donzela desde o fatídico álbum The Number of the Beast, de 1982. A música, que deu nome ao álbum, surgiu em um sonho do baixista Steve Harris. Mas o número maldito parece ter ganhado proporções maiores na história da banda.

Adrian Smith, em entrevista para o documentário Classic Albums: The Number of the Beast, conta que, numa viagem pelo Canadá com sua atual esposa, a garota, que na época não conhecia ainda a banda de seu futuro marido, quis ouvir um pouco do que seu namorado cabeludo andava aprontando. Adrian então não teve dúvidas e comprou o CD The Number of the Beast para ela escutar (tem forma melhor de conquistar uma garota?). Mais tarde, ao parar em um lugar e fazer algumas compras, Adrian sentiu algumas vibrações estranhas e ficou desconfiado de uma cartomante que estava no lugar. No fim, a surpresa: o valor de suas compras somou 66 dólares e 6 centavos! Você manteria suas calças limpas depois dessa?

Além desta história, existem outras, uma delas envolvendo Blaze Bayley e seu acidente de moto, pouco tempo depois de entrar na banda. O vocalista, que substituiu Bruce Dickinson nos álbuns X Factor (1995) e Virtual XI (1998), sofreu um acidente que fez com que a turnê da banda tivesse que ser adiada e, quando aconteceu, limitou consideravelmente seu movimento no palco. Péssimo começo para quem precisava estar à altura do elétrico Bruce Dickinson.

Sobre o acidente, alguns dizem que a quilometragem da moto de Bayley no momento do acidente era de 666 quilômetros. Outros que a conta do conserto foi de 666 libras, entre outras histórias.

Coincidência? Forças obscuras? Jogadas de marketing para tentar transformar um vocalista medíocre em um ídolo? Por via das dúvidas, é melhor não subestimar o número do tinhoso.

5 – ADRIAN SMITH PARTICIPOU DO ÁLBUM “NO PRAYER FOR THE DYING”

O Iron Maiden passou por diversas mudanças em sua formação ao longo dos anos, culminando na atual, que tem dois guitarristas e um macaco de circo adestrado com a guitarra na mão (mas que eu amo <3). Adriano Silva, que entrou na banda no álbum Killers, deixou a Donzela após a turnê do álbum Seventh Son of a Seventh Son para seguir outros projetos. O disco seguinte, No Prayer for the Dying, de 1990, portanto, foi o primeiro com o novo guitarrista, Janick Gers. O que muita gente não sabe é que, mesmo estando fora da banda, Adrian tem créditos de compositor em uma música deste álbum. Trata-se da faixa oito, Hooks in You. A música, assinada por Smith e Dickinson, não é nenhuma obra-prima, mas vale a pena ser escutada:

Smith voltou apenas no álbum Brave New World, de 2000, e hoje continua a nos brindar com suas ótimas composições.

4 – BRUCE E SEUS APELIDOS IDIOTAS

Bruce Dickinson é uma figura e tanto. À frente da Donzela, é um dos frontmen mais contagiantes de toda a história do rock, sem dúvidas. Além disso, arranja tempo para ser esgrimista, ter um programa de rádio, pilotar aviões, etc.

Bruce começou a aparecer no cenário do rock na banda inglesa Samson, que também fez parte do chamado NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). Lá, ele tinha a ridícula curiosa alcunha de Bruce Bruce.

Ao chegar ao Iron Maiden, o empresário da banda, Rod Smallwood, ordenou que Bruce largasse o apelido, e que lá seria chamado de Bruce Dickinson. Porém, não demorou muito para o vocalista ganhar outra alcunha idiota: Air Raid Siren (Sinal de Ataque Aéreo). Muitos dirão que ele ganhou este apelido por sua potência vocal, mas poucos sabem que, na verdade, o apelido veio de uma crítica em uma carta enviada a uma revista.

O fã da banda estava criticando a escolha de Dickinson para o lugar de Di’Anno, reclamando que haviam colocado uma “sirene barulhenta” no lugar de seu antigo vocalista querido. O empresário Madeira Pequena gostou do apelido e rebatizou o novo integrante. No fim, acabou não pegando muito também e, graças a Odin, conhecemos o sujeito apenas pelo apelido muito mais família de Bruce Pinto-no-Filho mesmo.

3 – NICKO É O CAPETA!

Nicko McBrain, o amado baterista da Donzela, se tornou titular das baquetas do Maiden no álbum Piece of Mind, de 1983. Seu estilo logo agradou aos fãs da banda e ele se tornou muito querido, mesmo substituindo o também competente Clive Burr, que saíra por problemas de saúde.

Mas o que nem todos sabem é que Nicko já estava com a banda antes de assumir as baquetas. McCérebro participou de turnês anteriores interpretando Eddie em algumas apresentações e, em outras, nada mais nada menos que o tinhoso, o coisa-ruim, o vindo da luz, o cão: o diabo!

Na turnê do álbum The Number of the Beast, Nicko interpretava o diabo e, ao invés de carregar baquetas, levava um tridente, e devia se divertir muito com isso. A vantagem é que, como o baterista já é feio que dói, nem precisavam de muita coisa para transformá-lo no “cão chupando manga”. Com certeza não foi o seu rostinho bonito que lhe deu o lugar que ocupa hoje.

2 – EDDIE, A CABEÇA

O querido mascote do Iron Maiden, Eddie, é figura garantida em todos os álbuns e shows da banda. O que muitos não sabem é a origem do nome do personagem, que ficou imortalizado nas capas dos discos, principalmente pelo desenhista Derek Riggs.

No começo, Eddie era apenas uma cabeça sem nome que adornava os palcos da banda. Em determinada hora do show, ela soltava luzes, fumaça e uma gosma que caía sobre a cabeça do coitado do baterista.

Não demorou muito para a cabeça ganhar seu nome, e tudo por causa de uma piada, a piada de Eddie, The Head. Você conhece? Se não, aí vai, com uma sugestão de trilha sonora para você ouvir enquanto lê.

Um casal teve um filho com um problema: ele nasceu sem um corpo, e era apenas uma cabeça. Apesar do “defeito”, o menino Eddie conseguia viver normalmente e era amado pelos pais. Quando o menino ia completar 16 anos, os pais do garoto acharam um médico que disse que poderia dar um corpo a ele. Os pais, animados, foram contar a novidade para o pimpolho. Chegando lá, eles disseram, alegremente: “Filho, temos um ótimo presente pra você!”, no que o menino respondeu: “Ah, não, outro boné?!”

1 – O IRON MAIDEN NÃO ADORA O DIABO

Acredite se quiser! Por mais que todos digam, temam e sua tia avó crente faça o sinal da cruz toda vez que vê alguém falando da banda, o Iron Maiden não é satanista.

Fontes confiáveis no Oráculo garantem que eles não bebem sangue, não dormem em caixões, não sacrificam animais e nem se alimentam de criancinhas inocentes, até porque nem mesmo os satanistas de verdade fazem isso.

Além disso, apesar de fazerem shows apenas à noite, temos imagens confidenciais que provam que eles não se degeneram nem sofrem qualquer dano sob a luz solar.

Em entrevista exclusiva que fizemos com o capeta, o coisa-ruim garantiu que ele não tem nenhuma relação com o sucesso da banda, e que no momento tem empresariado somente o cantor Belo.

Agora que você já está mais bem informado das curiosidades da banda, poderá curtir ainda mais o show de Bruce Bruce e sua turma. E quem for ao show em São Paulo poderá me encontrar, pois eu estarei lá! Se quiser me achar, basta procurar por um cabeludo vestido de preto. Pronto, não tem erro!

Não deixe de mostrar seus conhecimentos Ironmaidenzísticos nos comentários e contar outras curiosidades da banda.