Autora de Persépolis protesta pelo resultado nas eleições iranianas

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Ok, hora de falar de um assunto bem mais sério.

Se você não é uma ameba alienada, deve saber do que está acontecendo no Irã. Houve eleições diretas para o novo presidente e haviam dois candidatos fortes: o atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad e o candidato moderado (e de oposição) Mir Hossein Mousavi. Todos os indícios apontavam para uma eleição bem disputada, mas com chances de vitória para Mousavi, já que a administração de Ahmadinejad foi desastrosa. Sob seu comando, a economia diminuiu e o desemprego cresceu junto com a intolerância. A população se mobilizou e compareceu massivamente às urnas, inclusive muitas mulheres. No fim, Ahmadinejad venceu no primeiro turno com ampla vantagem.

Como isso cheira a fraude eleitoral, Mousavi pediu uma recontagem dos votos, e começou a briga generalizada nas ruas exigindo a anulação do pleito. Enfim, tudo está bem confuso nas terras do rei Xerxes.

A escritora e quadrinista Marjane Satrapi, que escreveu a graphic novel autobiográfica Persépolis, que virou desenho animado, resolveu levantar sua voz sobre o caso. Segundo a agência internacional Adn Kronos, Marjane e seu porta-voz apresentaram a representantes do Partido Verde no parlamento europeu um documento mostrando que o candidato derrotado obteve mais de 19 milhões de votos nas eleições do final de semana. O documento seria da comissão eleitoral iraniana.

O resultado real das eleições teriam Mousavi como vencedor e Ahmadinejad na terceira colocação com apenas 12% dos votos. Os resultados oficiais reelegeram o presidente com 65% dos votos.

O documento vai ainda mais longe e afirma que o que ocorreu não foi um simples caso de fraude, mas um verdadeiro golpe de estado. Um general iraniano teria entrado no escritório de Mousavi e dito que eles não iriam permitir uma “revolução verde” no país, impedindo-o de fazer um discurso logo após saber sobre a reeleição de Ahmadinejad. Pouco tempo depois, a televisão estatal anunciou os resultados oficiais.

A escritora e os partidários de Mousavi fazem um apelo para que a comunidade internacional não reconheça o resultado das eleições iranianas, ajudando a tirar Ahmadinejad do poder para reinstaurar a democracia no país.

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Homero de Almeida
Ao contrário dos outros delfianos, Homero não tem pretensões de dominação global. Ele se contenta apenas em dominar a rede mundial de telecomunicações, principalmente a internet. Afinal, conhecimento é poder. Entre outros planos, ele pretende ter uma noite de amor gostoso perto da lareira com a Natalie Portman (ao contrário do que diz o Corrales, ele acredita que ela agüentaria levar um caprichado tapão na bunda), cantar Valhalla junto com o Hansi Kürsch, xingar o antigo professor de Computação Gráfica e deixar de ser gordo. Ah sim, ele também quer dar um chute na bunda do Bill Gates.