Essa mania de Hollywood de fazer tudo em trilogias me irrita. Como se não bastasse a crise criativa pela qual estão passando, temos que esperar de seis a dez anos para ver o final de uma história. Se um filme é um épico, contar uma única história em três filmes é algo aceitável. Mas se você não quer dar um final a uma franquia, porque diabos simplesmente não anunciam um filme com uma história auto-contida por vez, ao estilo dos antigos 007? Ok, até reconheço que este não é o caso com Y: O Último Homem, afinal, esta é uma história longa, mas precisava desabafar.
O último a entrar na onda de trilogias é Y: O Último Homem. O diretor DJ Caruso falou ao CHUD sobre sua adaptação da obra de Brian K. Vaughan. Ele quer contar a história em uma trilogia, para poder explorar melhor os detalhes apresentados na série. Uma inovação interessante é que o filme apresentaria uma espécie de “tempo real”. Isso significa que, se decorrerem três anos entre um e outro, também terão se passado três anos na história.
Quanto ao lançamento do filme, Caruso diz que está tudo será definido pela fusão entre a Warner FNORD! e a New Line. Segundo ele, o roteiro está pronto e muito bem feito, inclusive com aprovação de Brian Vaughan. Agora, resta apenas esperar e descobrir se o governo estadunidense irá aprovar ou não a compra da New Line pela Warner. O diretor quer que Y: O Último Homem seja seu próximo trabalho, e acredita que o tempo até a decisão final será o necessário para que Shia LaBeouf possa se envolver na adaptação.