Na última quarta-feira (04/10), a CD Projekt RED lançou o patch 1.50 para The Witcher 3: Wild Hunt, o jogo de mundo aberto mais legal de todos os tempos da última semana.
A atualização (que pesa bem pouquinho, menos de 500 MB) chegou para oferecer suporte à resolução 4K no Playstation 4 Pro, algo que já tinha sido anunciado alguns meses atrás pela desenvolvedora.
Confesso que fiquei bastante empolgado com a confirmação de que o jogo receberia este patch. Tanto que, ao saber da notícia, resolvi tirar o disco de sua aposentadoria na prateleira e retomar a jornada do bruxeiro com um merecido New Game+, a fim de fazer um esquenta para recebê-lo em toda a glória do 4K quando saísse a atualização.
Tendo passado as últimas semanas jogando Witcher 3 com certa periodicidade, posso dizer que os gráficos “originais” (em 1080p) ainda estavam bem frescos na minha cabeça.
Agora que a atualização saiu, estava na hora de fazer as devidas comparações. Sentei-me no conforto de meu sofá de couro comprado em oito parcelas, liguei a TV, dei corda no videogame e mergulhei de cabeça na experiência de jogar Witcher 3 em ultradefinição, temendo apenas um pouco que minha cabeça explodisse e sujasse as almofadas ao redor.
E qual não foi minha surpresa ao constatar que, a despeito de minha empolgação e toda a expectativa, praticamente não vi diferenças entre a versão tradicional e a 4K.
PERCEPTÍVEL APENAS PARA OLHOS ÉLFICOS
Com um olhar muito atento e uma boa meia de hora de jogo, percebi sim alguns pequenos detalhes: os contornos parecem mais lisos, as bordas mais suaves. Isso fica nítido especialmente ao observar o cabelo e o rosto de Geralt, bem como sua armadura e as espadas que carrega nas costas. Mas assim: são detalhes, que exigiram uma boa dose de imaginação esforço para serem percebidos.
Além do suporte ao 4K, o patch promete trazer melhorias na performance do jogo. O Digital Foundry, site reconhecido por suas análises técnicas, afirmou que o game apresentou, sim, pequenas melhorias após o lançamento do patch, mas também algumas quedas de frame rate em cenários mais densos. Quanto a mim, não constatei nenhum dos dois: nem as melhorias de performance, nem a queda na taxa de quadros.
O VEREDITO
O que posso dizer, no fim das contas, é que o jogo me pareceu levemente mais “arredondado”, sabe como? Com menos serrilhados e curvas mais definidas, e para meus olhos meramente humanos isso foi tudo.
A conclusão que tiro dessa experiência é: The Witcher 3 é um dos jogos mais exuberantes dessa geração de consoles, e continua espetacular como sempre foi. Talvez ele já fosse tão bonito que mesmo a adição do suporte ao 4K não foi capaz de melhorá-lo muito mais, porque ei, existe um limite para quão incrível um jogo pode ser, e The Witcher 3 parece tê-lo alcançado.
De qualquer forma, agora que já iniciei meu New Game+, estou certo de que o suporte para 4K será nada menos que uma bem-vinda desculpa para concluir novamente a saga do Geraldão. Nem que seja para, dessa vez, não cometer o homérico erro de tentar ficar com Triss e Yennefer ao mesmo tempo.
Você sabe, aquela audaciosa jogada que basicamente arruína suas possibilidades com ambas (mas que teria rendido bons frutos, se fosse bem-sucedida):