Sem Limites

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Dizem por aí que a gente só usa 20% dos nossos cérebros. Segundo a trivia do IMDB na página deste filme, isso é um mito. Mas e se não for? Como seria sua vida se você conseguisse liberar todo o potencial da sua massa cinzenta? É isso que Sem Limites explora.

Bradley Cooper é o típico sujeito no fundo do poço. Um dia, um amigo muy amigo oferece para ele uma pílula mágica, prometendo exatamente os efeitos supracitados. Ele hesita, mas, claro, acaba aceitando.

Você já viu essa história antes. Não exatamente assim, mas de um sujeito normal que recebe algo que o permite enriquecer e ganhar muito poder em pouco tempo. Aliás, ou muito me engano ou existe uma comédia com exatamente essa mesma história, sobre um cara que libera o potencial dos cinco sentidos ou algo assim. Se você lembra qual é, diga nos comentários.

Dessa forma, você sabe o que vai acontecer. Até o Weezer já fez uma música sobre isso, The Greatest Man That Ever Lived, cuja letra fala “In Act 1 I was struggling to survive (…) In Act 2, I hit the big time”. Eles não falam do Ato 3 na música, mas acredito que você já imagine, não?

Apesar de ser uma história tão velha quanto a simples arte de contar histórias, Sem Limites se mantém interessante durante toda sua duração e até tem alguns momentos surpreendentes.

É aquilo que já falei aqui antes: a história é importante, mas em alguns casos, a forma de contá-la é muito mais. Sem Limites não vai mudar sua vida, mas é divertido, interessante e vale o ingresso.

E você? O que faria se conseguisse usar todo o seu cérebro?

CURIOSIDADES:

– Esse é o primeiro filme que eu vejo citar o Oráculo de Delfos. Hell, yeah, propaganda gratuita! ^^