Leia mais sobre o grande evento do ano:
– Socorros Delfianos – Rezek no albergue do Torquemada: Parem de jogar boliche e me tirem daqui!
– Resenha do show dos The Backyardigans: O Torquemada foi ao show e conta tudo.
– Pagode True: Um pagode abençoado pelo vento preto, pelo fogo e pelo aço.
– Coringalfredo vs. Bat-Torquemada: Ninguém boicota o grande evento do ano.
– Boicote ao Encontro Delfiano: Torquemada conclama os delfonautas a não comparecerem ao grande evento do ano.
– Encontro delfiano vai distribuir prêmios: Confira também as informações de data e local.
– Prepare-se para o primeiro encontro aberto delfiano: É sua chance de conhecer a turminha que faz o seu site preferido.
Primeiramente, gostaria de deixar algo bem claro. Se você não foi ao Primeiro Encontro Aberto Super-Mega-Tremendão Entre Delfianos e Delfonautas, vá ouvir pagode! Tendo desabafado, gostaria de explicar que o ditador supremo me incumbiu da tarefa de relatar tudo que ocorreu no último dia 19 de julho de 2008, também conhecido como o dia do Encontro Delfiano. Por isso, tive de ficar de orelhas e olhos bem abertos para captar qualquer mico frase que os presentes proferissem. Lógico que isso infelizmente me exclui de virar alvo de chacota adoração de todos os delfonautas, mas sacrifícios devem ser feitos. Ainda bem.
Como não moro em São Paulo, minha saga começou às 6:30 da manhã de sábado. Eu sabia que precisava chegar à maldita capital do Estado às 10:30. Portanto, deveria pegar o ônibus das 8:30, no máximo o das nove horas. Tudo devido ao “Fator São Paulo”.
Para aqueles que não sabem, moro na cidade de Campinas, que fica a 96 km de São Paulo. Um tempo de viagem de algo entre uma hora e uma hora e meia seriam mais que suficientes para chegar à rodoviária na hora certa, mas durante a semana o ônibus costuma demorar mais de 30 minutos para atravessar a marginal e chegar à rodoviária. Desta forma, o “Fator São Paulo” pode causar uma variação de meia-hora.
Cheguei à rodoviária nova de Campinas, que começou a funcionar a todo vapor há mais ou menos um mês, às oito e quarenta e cinco. Como existem ônibus de minha cidade para a capital a cada 15 minutos, as filas não ficam muito grandes, exceto às seis da tarde de sexta-feira. Desta forma, comprei a passagem e às 9h00min estava saindo da rodoviária. Liguei para o Corrales para avisar que já estava saindo, e ele, com voz de sono, pediu para ligar faltando meia hora pra chegar em Sampa.
A viagem foi tranqüila, apesar do ônibus lotado. E, por incrível que pareça, o “Fator São Paulo” não causou problemas. Às 10:30 estava na rodoviária do Tietê. Por volta das 11, o Corrales chegou e me reconheceu facilmente. Afinal, deve ser fácil encontrar um gordo de 1,80m usando uma camisa com o símbolo do Superman em vermelho. 😛
Fomos para o oráculo de DELFOS, onde fizemos um belo almoço e demos uma última conferida no cronômetro do encontro. À uma e meia da tarde, partimos para o Shopping Eldorado.
Chegando ao Shopping, encontramos o nosso querido Cyrilove (o Carlos Cyrino), que chegou exatamente ao mesmo tempo que a gente. Demos uma enroladinha lá embaixo, para o Cyrino se intoxicar um pouquinho com nicotina, e então subimos para o andar do cinema.
Era por volta de duas e meia quando chegamos ao andar e, para nossa surpresa, um delfonauta já estava nos aguardando! Era o Ricardo de Oliveira, responsável pela resenha do CD do Dedé Matos. Talvez ele estivesse querendo garantir o seu prêmio pela pontualidade, mas assim também não vale, não é? O prêmio era para o delfonauta mais pontual, não para o mais adiantado. Queimar a largada é um problema, afinal se você for se encontrar com uma gatinha e chegar na casa dela meia-hora mais cedo pode pegar ela tomando um banho ou fazendo um “aquecimento” com o Ricardão, que nem é o de Oliveira.
Ficamos lá conversando, onde comecei a desconfiar do péssimo senso de direção do Corrales. Ele conseguiu se perder no caminho de volta do banheiro, que envolve apenas uma curva para a direita e outra para a esquerda! Isso porque ele já havia se perdido no shopping alguns meses atrás, quando estava saindo do cinema e não conseguia encontrar a saída. Ele alega que aquele shopping seria uma versão tupiniquim de Hogwarts, com escadas que mudam de lugar. Eu alego que ele é lesado, isso sim. 😛
Exatamente às 15:02, o ganhador do primeiro kit (o de pontualidade) do Batman chegou: Luigi Medori (O Luigi Oliva nos comentários), o delfonauta mais true de todos os tempos. Foi um alívio saber que não entregaríamos o prêmio para alguém 40 minutos depois de chegarmos. O espírito capitalista serve para alguma coisa, afinal.
Logo depois chegou o semi-delfiano Marcel Casarini, responsável pelas tirinhas do Alfredo, e, alguns minutos depois, o Victor Camilo (o VYCamilo dos comentários). Em pouco mais de 10 minutos, tínhamos três delfonautas reunidos. Tínhamos a certeza de que o encontro seria um tremendo sucesso, com várias groupies para cada um da equipe do site e talvez até algumas para os delfonautas. Então esperamos até o tempo limite, às 16:00. E mais ninguém apareceu. De vez em quando aparecia uma japonesinha linda ou uma ruiva carregando um pedaço de bacon, mas provavelmente os olhares lascivos da turma presente as afastaram de nós. Sério, pessoal, vocês deviam ter se esforçado mais, né? Considerando que havia delfonautas que moravam praticamente ao lado do Shopping, ficamos decepcionados. Acho que o show dos Backyardigans deve ter sido bem interessante. Damn you, Torquemada!
Pelo menos esses 45 minutos serviram para quebrar o gelo e nos conhecermos melhor. Além de aproveitar para uma bela análise do terreno. Chegamos à conclusão unânime de que aquele é O shopping para se refugiar no “dia Z”, quando os mortos-vivos caminharem sobre a terra. Seus corredores estreitos são perfeitos para matar vários zumbis com apenas um tiro de escopeta. Assim, fizemos planos de nos encontrarmos por ali quando finalmente não houver mais espaço no inferno e os mortos levantarem de seus túmulos.
Depois disso, fomos à procura do boliche, que segundo informações Cyrinais, se encontra no segundo piso do subsolo do Shopping. Mas não sem antes eu me abastecer com um belo milkshake de chocolate, que praticamente inalei, usando meu superpoder de consumir qualquer coisa em cinco minutos, assim evitando que meus companheiros filassem meu lanche.
No segundo subsolo, praticamente não havia muita opção para ir, então seguimos reto, até entrar no boliche. Então, nosso amigo Marcel, distraído como se estivesse sob o efeito da magia Terreno Ilusório do D&D, não percebe que havíamos chegado ao nosso destino. Ele conseguiu a proeza de perguntar para o barman, em frente a uma pista de boliche, se ele sabia onde ficava o boliche. Tenho medo desses delfianos. Medo extremo! Um se perde voltando do banheiro e o outro não vê a pista à sua frente.
Ficamos sabendo então que o sistema de boliche deles era bem simples. Um preço fixo por hora, e você poderia jogar por quanto tempo quisesse. No final, calculam o tempo que jogou e você paga o valor proporcional. Ótimo, não fosse pela fila de espera, na qual ficamos durante mais de uma hora.
Durante esse tempo, aproveitamos para divulgar quais seriam as outras duas formas de ganhar o kit do Batman: vencendo o jogo de boliche ou fazendo a melhor imitação de algum personagem do Batman. Como ainda iria demorar para o boliche começar, pedimos para que eles fizessem as imitações. Foi então que eles amarelaram vergonhosamente, especialmente depois que anunciamos que colocaríamos os vídeos no site. Assim, os caras fizeram imitações bem sem-graça e limitados a ficar sentado na cadeira. Foi tão chato que decidimos mudar o critério deste prêmio, e ganharia aquele que fizesse a foto mais true. Essas fotos você pode conferir na galeria lá embaixo. Faltou apenas o Luigi, que só fez sua foto depois que entramos na pista de boliche, pois ele queria um cenário digno do Vento Preto. Também descobrimos que o Victor possui imensa admiração pelo Tiririca, e que gosta de colocar Florentina de Jesus para tocar quando chega em casa depois da aula.
Aliás, ô pista de boliche ruim! As bolas (de boliche) estavam todas machucadas, e o placar era bizarramente bugado. Não foram poucas as vezes que ele se esqueceu de contar os pontos, e ele chegou até a marcar um strike para o Luigi sem que ele tivesse sequer arremessado a bola (foi aí que chegamos à conclusão de que ele era um espião mancomunado com o Torquemada)! Foi deveras frustrante. Isso sem contar os funcionários “ultra atenciosos” do lugar, que apenas ouviam nossas reclamações, viravam as costas e iam embora.
Na hora de colocar nossos nomes, decidimos utilizar os apelidos mais true possíveis. Os nomes de cada um foram:
– Hell = Corrales
– Black Wind of Steel = Homero e Marcel (o sistema só permitia seis jogadores, então tivemos de ficar revezando)
– Furry Bunny = Cyrilove
– Vociferador do Grito Uivante = Victor, com o nome mais true feito em português até hoje
– True = Luigi
– 666 = Ricardo
De todo o jogo de boliche, tiro duas conclusões: a primeira é de que sou uma negação nesse treco; segundo que quem diz que é fera no boliche do Wii não manja nada do jogo de verdade. Praticamente todas as outras pistas somavam mais pontos em meio jogo do que todos nós conseguíamos na partida inteira. Mas pelo menos eu consegui um strike. =D
Após o jogo, que o Luigi venceu surpreendendo a todos com sua técnica “bola de canhão”, decidimos escolher um local para comer, que foi o Fifties. Neste momento, a namorada do Marcel apareceu para reclamar a posse do sujeito e o levou embora. Infelizmente, o Ricardo, que mora lá onde o Vento Preto se encontra com o fogo e com o aço, também teve que recusar o convite. Também foi nesta hora que anunciamos os vencedores dos kits. Na verdade, só houve um vencedor, já que o Luigi faturou todos os prêmios, mas, como somos muito legais, decidimos dar um kit para cada um dos participantes.
Só havia um problema: como o Corrales não tinha a menor noção de como chegar ao Fifties (ou a qualquer outro lugar de São Paulo) e teria de seguir o Cyrino, este teria que nos acompanhar até o lugar onde o Corrales estacionou o carro, fora do Shopping, pois é mão de vaca demais para pagar o estacionamento. Mas ninguém também se arriscaria a ir até o local onde o carro estava estacionado a pé, pois poderia ser abandonado no limbo. Assim, todos teriam que ir juntos na embarcação do amor do Cyrilove. Desta forma, comprovamos a lei da física de que dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo, ao tentar colocar três pessoas com mais de um metro e oitenta de altura num Peugeot 206. Óbvio que isso não funcionou, e só conseguimos seguir em frente após o Ricardo repassar seu direito ao pôster do Cavaleiro das Trevas para o Victor, em uma grande demonstração de desapego material, camaradagem e desespero para não perder o ônibus para casa.
No carro do Corrales, estávamos o ditador, o Victor e eu, enquanto o Luigi seguiu com o Cyrilove. Foi no caminho que chegamos à conclusão de que, se tínhamos de ouvir pagode por criticar o comportamento dos true, iríamos ouvir um Pagode True.
Ficamos um bom tempo no Fifties, depois de rodar os quarteirões mais próximos por quase 20 minutos procurando um lugar para estacionar. Lá comemos excelentes hambúrgueres com bacon (com exceção do Luigi, que exigiu que matassem um nenê para rechear seu sanduíche e batizou o dito cujo de X-Nenê) e bebemos refrigerantes e milkshakes, além de fazer a festa em batatas fritas com sangue de bode. Só faltaram mesmo as ruivas e as musas. Aliás, o Victor se gabou de ter ficado apenas com garotas ruivas em toda sua existência. Lucky bastard! Também descobrimos que o Luigi não assistiu a nenhum filme da trilogia sagrada de Guerra nas Estrelas, quase perdendo a classificação de true nerd e sendo obrigado a agüentar um sonoro e unânime “vai ouvir pagode” de todos os presentes.
Todos devidamente “comidos”, resolvemos ficar papeando enquanto o tempo passava. Por volta da meia noite e meia, decidimos parar de enrolar e pedir a conta. Como a conta havia ficado exorbitantemente cara (200 dinheiros brasileiros) e certas coisas que algumas pessoas pediram pesaram para caramba na hora da soma, decidimos pagar somente o que cada um consumiu. Isso é uma tarefa extremamente chata, que envolve papel, caneta e uma calculadora. E para quem sobrou a tarefa? A única pessoa da mesa que vê algum sentido em matemática, ou seja, eu!
Após vários minutos utilizando a arte arcana da matemática, com os “complexos” conceitos de soma, divisão e porcentagem, consegui calcular a parte de cada um. E quem se ferrou mais bonito foi o Corrales, que pagou quase um quarto da conta. 😛
Depois que a conta foi paga, saímos do restaurante e fomos… para a frente dele. Sim, saímos do local para ficar na frente dele conversando enquanto éramos castigados pelo frio vento paulistano (que nem preto era, era um false niggah!). Devo confessar que não lembro quase nada do que foi dito neste momento, já que estava morrendo de sono e não entendo lhufas de música. Lembro que, além de música, também conversamos sobre estágios, mas meu estado catatônico me impediu de lembrar qualquer outra coisa que foi discutida.
Depois que a mamãe do Victor veio pegá-lo, ao mesmo tempo em que deixou um bode de oferenda como agradecimento por não termos sacrificado seu filhinho para Satã, ficamos mais uma meia-hora conversando. Por volta das duas e meia da manhã, resolvemos puxar o carro. O Cyrino, então, usou uma bolinha ninja de fumaça para escapar sem precisar dar carona para ninguém e o Corrales concordou em levar o Luigi para sua casa, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo. Foi então que aconteceu o fato mais bizarro da noite.
Estávamos passando pela Avenida 23 de maio, felizes e contentes ouvindo o CD do Boston no carro do Corrales, quando o bicho passa por cima de alguma coisa, possivelmente o maior buraco invisível da história. Sim, porque não vimos buraco nenhum. Chegamos a essa maravilhosa e detetivesca conclusão após sentirmos a pancada, o conseqüente chiado do ar escapando do pneu e o Corrales ter visto a calota da roda se afastando pela avenida. Encostamos na calçada do lado direito para fazer a avaliação de danos.
O pneu dianteiro direito estava esvaziando rápido. Colocamos o triângulo de alerta a uma distância segura do carro, e nos preparamos para a operação mais cansativa do dia. Aliás, lembre-se sempre de utilizar o triângulo, principalmente em uma avenida movimentada e principalmente se você não tiver uma higiene bucal apropriada. Eu vi dois carros que seguiam por aquela faixa da avenida mudar de faixa logo após ver o triângulo. Ver alguém bater em seu carro enquanto você troca o pneu não deve ser uma das visões mais agradáveis da Terra.
Pouco depois, chegou uma viatura do CET que, após uma breve conversa, resolveu descobrir o que havia causado o problema. Eles deram ré, andaram uns 100 metros e então voltaram… Havia um pára-choque inteiro no meio da pista! Foi isso que destruiu nosso pneu e amassou a roda do Corrales. Sim, no meio do caminho havia um pára-choque, havia um pára-choque no meio do caminho. Malditos carros velhos caindo aos pedaços que deixam armadilhas ao longo da cidade. Essa deve ser a mesma sensação que o Luigi Mario (irmão do Mario Mario) tem ao encontrar uma casca de banana nas pistas do Mario Kart. Claro, tudo deve ter sido uma artimanha friamente calculada pelo Torquemada e por seu capanga contratado, o Luigi, que provavelmente deve ter usado algum feitiço cristão para impedir que víssemos um troço daquele tamanho.
Também foi aí que descobrimos que o Corrales jamais havia trocado um pneu em toda sua vida. Eu havia trocado algumas vezes, mas nunca com um macaco parecido com aquele que veio em seu carro. A manivela utilizada para levantar o carro, também servia como chave de boca para tirar a roda. Nossa sorte foi o grande Luigi (não o irmão do Mario Mario, o delfonauta true mesmo), que trocou o pneu praticamente sozinho. 🙂
Com o pneu trocado, o pára-choque retirado da pista e a calota do Corrales recuperada pelos CET, seguimos nosso caminho. Já era mais de três da madrugada quando chegamos à casa do Luigi, que gentilmente nos cedeu o sagrado sabão para que pudéssemos lavar nossas mãos sujas de sangue graxa. Agradecemos a bondade e pedimos para que ele nos explicasse o caminho de volta.
Como o Corrales tem o mesmo senso de direção que um frango sem a cabeça, fiquei incumbido de memorizar as instruções. O Luigi começou a falar sobre virar para a direita, seguir pela esquerda, contornar praças, e mais viradas… Eu não entendia lhufas e dificilmente conseguiria ir embora daquele jeito. Foi então que percebi que ele falou nomes de bairros e placas. Sua explicação de cinco minutos sobre qual caminho seguir, eu resumi em uma frase: “Siga todas as placas para a Lapa e, chegando lá, todas as placas para a Barra-Funda”. Isso foi suficiente para chegarmos em casa sãos e salvos, às quatro da manhã.
Banho tomado (Nota do Corrales: Mentira, ele não tomou banho nem quando chegou nem no dia seguinte! :P), dentes escovados e pijama colocado, fui visitar o reino dos sonhos. Acordei às 10 da manhã de domingo, recebido por um glorioso e estupendo café da manhã preparado pela simpaticíssima Dona Victória, tia e vizinha do ditador supremo. Sério, nem em hotel você tem um café tão bom.
O ditador caiu da cama às 11 da matina, e resolvemos brincar com o Wii enquanto esperávamos o almoço. Nunca fiquei tão feliz de possuir um Xbox 360. Sou tão descoordenado que teria arremessado o wiimote pela janela se ele fosse meu. É frustrante ser retardatário em Mario Kart Wii e não conseguir dar um golpe sequer em Super Smash Bros. Brawl.
Depois do almoço, empacotei minhas coisas e vi que devia deixar o antro do ditador para planejar meu golpe de estado durante esta semana. O Corrales me deixou na entrada do metrô da Marechal Deodoro, onde iria pegar o meu rumo para a estação do Tietê. Uma despedida rápida e fui-me embora.
Entrei na estação e, confuso, perguntei para um cara qual era a linha que eu devia pegar para chegar à rodoviária. Ele explicou que eu devia pegar o metrô até a Sé, no último subsolo, e depois pegar a linha azul no sentido Tucuruvi. Agradeci, fui até o último andar… e encontro o mesmo sujeito esperando o mesmo metrô que eu! Digo, não era mais fácil ele pedir para acompanhá-lo até lá? Ah, os paulistanos…
Enfim, às três e meia da tarde, peguei o ônibus que me levaria de volta para casa. Mais uma vez uma viagem sem contratempos e às cinco da tarde já estava em casa, comentando com o Corrales pelo MSN sobre tudo que havia acontecido.
Foi muito bom conhecer o resto do pessoal que faz e o que visita o site. Interessante notar que essas figuras só aparecem no DELFOS, e me fez ter uma idéia melhor de qual é o nosso público. Felizmente, são pessoas inteligentes e educadas, que nos dão a satisfação do “dever cumprido”. Podem apostar que o Corrales e eu ficamos ainda mais motivados a manter o site, apesar de todas as dificuldades que ele nos traz. Muito obrigado ao Luigi, ao Victor e ao Ricardo por ter dado esse sopro de ânimo em todos nós. E, se você não foi, queira por obséquio ouvir pagode.