Resident Evil no cinema é uma coisa curiosa. Os filmes levam o nome do jogo, mas pouco ou nada têm em comum com a série da Capcom. Além disso, aparentemente ninguém gosta dos filmes, mas eles continuam sendo feitos, o que significa que tem muita gente dizendo que não gosta pagando para assistir.
Pessoalmente falando, eu assisti e resenhei todos eles (só não escrevi sobre o primeiro, que é pré-DELFOS), mas se você me perguntar o que acontece neles, minha melhor resposta vai ser algo na linha “é um monte de mulher bonita dando porrada de jeitos estilosos”. Em outras palavras, eu costumo esquecer deles pouco depois das sessões, mas admito, eu até me divirto quando estou assistindo. Ei, são várias mulheres bonitas dando porrada de jeitos estilosos. Do que eu não gostaria?
O VÍRUS RESIDENTE
Felizmente, se sua memória também é como a de um peixe interpretado pela Ellen DeGeneres, O Capítulo Final é tão independente quanto os outros filmes da série.
Basicamente, o mundo está uma birosca. Tipo, ainda mais birosca do que o que a gente vive hoje no qual o Trump é presidente, quero dizer. Eu sei, pode não parecer possível, mas imagine que, além do Trump ser presidente, há zumbis no mundo inteiro. Sacou? Birosca!
É então que a personagem da Milla Jovovich (que não é a Jill Valentine, mas desta vez eu sabia disso) fica sabendo que tem um antivírus guardado na mesma estação da Umbrella na qual rolou o primeiro filme. O antivírus em questão é transmitido pelo ar, então o negócio é deveras eficiente. O difícil vai ser chegar lá antes de a humanidade ser extinguida, o que vai rolar em 48 horas.
E é basicamente isso. No caminho, a Milla e suas colegas bonitonas (deve ter uns caras galãs também se você prefere suas mulheres com mais pelos faciais e genitálias mais proeminentes) vão chutar um monte de traseiros, explodir uma pá de coisa e decepar uns zumbis. Ah, e tem o Wesker, mas ele não é tão tremendão quanto deveria ser.
Rola até uma cena de luta bacana naquele corredor dos raios laser que ficou famoso no primeiro filme e marcou toda a série. Mas verdade seja dita, todas as cenas de ação são legais embora elas sofram um pouco de cortes e tremedeira excessivos.
Ainda assim, é uma boa diversão. Se você gosta dos seus filmes com explosões, porradas e mulheres bonitas – e quem não gosta? – este tem tudo isso. E ainda tem zumbis. Talvez este seja o principal problema da série. Ele tem tudo isso e mesmo assim não é marcante? Caramba, delfonauta, eles deveriam ser os melhores filmes da história.
Não são, claro. São uma diversão descompromissada, perfeitos para desligar o cérebro, soltar uns hell, yeah e esquecer de tudo que aconteceu até sair o próximo filme. Dessa vez eles nos prometem que é o capítulo final, mas será mesmo? Afinal, o mal é residente.
OUTROS FILMES RESIDENTES:
– Resident Evil 5: Retribuição
OS JOGOS RESIDENTES:
– Resident Evil 4 ainda é maior legal