Pinstripe é um jogo indie financiado pelo kickstarter que chegou aos PCs em abril de 2017 e chega esta semana aos consoles. Trata-se de um jogo de puzzles com bastante foco na história. Você joga com um pastor que tem a filhota raptada por um sujeito assustador chamado Pinstripe. Obviamente, você vai atrás deles, visando recuperar a mocinha antes de ela ser adotada pelo vilão.
Apesar do visual de um plataforma 2D, o foco de Pinstripe não é em pulos. Jogá-lo me remeteu a Limbo, embora este seja visualmente mais apurado e tenha um gameplay mais simples.
ESCOLHAS E ESTILINGUES
Você tem à sua disposição um estilingue com o qual pode destruir os poucos inimigos que aparecerão no seu caminho, mas que será uma ferramenta essencial para resolver os quebra-cabeças.
Há muitos diálogos também, nos quais você pode escolher ser um cara legal ou um completo babaca, e suas opções vão afetar o troféu liberado ao concluir o jogo.
Algumas soluções envolvem minigames, como atirar em balões ou, o que eu mais gostei, um jogo dos sete erros. Eu não brincava disso desde que assinava os gibis da Turma da Mônica.
BACKTRACKING
Embora a história e o visual sejam bacanas, admito que o jogo não me empolgou em nenhum momento. Perto do final, você precisa comprar uma passagem de elevador, mas para ter moedas necessárias para isso, precisa voltar literalmente o jogo todo usando uma nova habilidade sempre que possível. E depois de chegar lá no começo e juntar o dinheirinho, tem que voltar para o outro extremo. Este tipo de coisa não é perdoável, especialmente em um jogo tão curto.
Durante as duas horas que levei para chegar ao final, estava me divertindo moderadamente. Porém, o final da história é tão legal que admito que me emocionou e acabou me convencendo a subir a nota final nesta análise.
PINSTRIPE
Pinstripe não é o tipo de jogo que tem como objetivo divertir o jogador ou desafiá-lo. Ele quer te emocionar, com uma história marcante. Neste ponto, ele consegue se dar bem. Se isso for o suficiente para você, dê um jeito de jogar.