– Ainda dá tempo de você participar da promoção e assistir na faixa.
Cara, esse filme foi uma grande decepção. O pôster e a sinopse me deixaram deveras ansioso para conferir o dito-cujo, mas infelizmente ele não correspondeu às expectativas.
Aqui conhecemos um casal que tem um filho adotado e soropositivo. O moleque tem alguns amigos imaginários, mas logo o pequeno vai sumir e os pais vão descobrir que eles não são tão imaginários assim.
A partir daí, temos algumas poucas cenas boas e assustadoras intercaladas com os típicos sustos com aumento de trilha sonora tão comuns nos filmes de terror estadunidenses. Manja aqueles que não assustam ninguém? É por aí.
Para ser sincero, eu fiquei entediado em boa parte da projeção, mas devo admitir que o final dele é extremamente fofo e quase me fez aumentar a nota. Mas depois dele vem uma cena que faz com que nada mais faça sentido e a nota voltou a abaixar. Cara, como diabos aquilo foi acontecer? Aliás, a solução apresentada para o mistério do pimpolho desaparecido é furada demais para o meu gosto.
Na verdade, O Orfanato é o típico filme de terror genérico estadunidense (mesmo tendo origem espanhola), e isso não é nada bom. Assista apenas se você ganhar um ingresso de graça na nossa promoção ou se for um grande fã do titio Del Toro, que produziu a película.
Curiosidades:
– O elenco de O Orfanato conta com Edgar Vivar. Se você não ligou a barriga à pessoa, permita-me esclarecer. Edgar Vivar é o Senhor Barriga do Chaves.
– Esta foi uma cabine dupla. O filme que passou antes deste foi XXY, a história de uma hermafrodita descobrindo o sexo e o amor. Apesar da sinopse típica de oscarizável, esse é bem legal. E ficou parecendo ainda mais legal depois da sessão de O Orfanato.