Aviso: Esta notícia contém SPOILERS, então se você ainda não assistiu a O Homem de Aço e não quer estragar a surpresa, é melhor não lê-la. Caso este seja o caso, você pode ler algo extremamente fofo no lugar.
O Homem de Aço foi um filme que deu o que falar. Além da já muito debatida escolha extrema que o Superman fez no final, a destruição que assolou Metrópolis causada pela batalha entre o azulão e Zod foi alvo de muitas críticas nos Estados Unidos.
Para você ter uma ideia, o site BuzzFeed até fez um estudo sobre a destruição mostrada na telona e estimou que, se a batalha tivesse acontecido no mundo real, 129 mil pessoas teriam morrido e os danos à propriedade teriam somado dois trilhões de obamas.
Em entrevista ao Japan Times, o diretor do longa, Zack Snyder, revelou porque ele escolheu filmar uma luta de proporções tão catastróficas.
“Eu queria que o filme tivesse uma sensação mitológica”, declarou o diretor de 300. “Nas mitologias antigas, mortes em massa são usadas para simbolizar catástrofes. Em outros países, como a Grécia e o Japão, mitos eram recontados através das gerações, parcialmente para responder questões irrespondíveis sobre morte e violência. Nos Estados Unidos, nós não temos este legado de mitologia antiga. O Superman é provavelmente a coisa mais próxima que temos disto. É uma forma de recontar o mito”.
Eu até concordo com a visão dele. Claro, heróis como a Mulher Maravilha e o Thor convivem diretamente com os personagens mitológicos, mas o Superman, embora não seja um deus, é algo que foi contado e recontado e recontado através das décadas e eu não duvido que ele, e muitos outros super-heróis, ainda tenham seus legados passados de geração para geração muito tempo depois de nós termos ido desta para melhor.
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