Ah, agora sim as coisas começam a evoluir como deveriam. A empresa Neurosky vem apostando em comandos enviados por ondas cerebrais para controlar brinquedos e videogames.
A companhia já criou um capacete que identifica os sinais elétricos emitidos pelo cérebro e a transmite por um sensor sem fio acoplado ao brinquedo/videogame. Nos testes feitos até o momento, é possível fazer coisas simples, como mandar um carrinho andar ou fazer um sabre de luz acender com a força do pensamento. É, a empresa está desenvolvendo formas de você, literalmente, usar a força! Hell, yeah!
Segundo a empresa, isso vai revolucionar a forma de brincar no futuro. Um dos objetivos é permitir que você jogue videogame sem nenhum controle, apenas com o seu pensamento. Quando isso for possível, nossos filhos vão olhar para o Nintendo Wii e dizer mais ou menos o que o Elijah Wood fala em De Volta Para o Futuro II: “Credo! Tem que usar as mãos?”.
A novidade será apresentada em uma feira de brinquedos no Japão, em junho e, pelo que dizem, os sensores do capacete podem ser vendidos por cerca de 20 dólares, extremamente barato, na minha opinião, considerando que um simples controle sem fio de Xbox 360 sai por mais que o dobro disso. Quando for lançado, a empresa promete que vai funcionar com 100% de eficiência em 100% das pessoas.
Será que na next-next-gen de games, os controles já vão ser mentais? Mal posso esperar.
Em tempo, já existem pesquisas e talvez até produtos lançados, que permitem que a força do pensamento controle coisas como cadeiras de rodas, o que pode facilitar muito a vida das pessoas com deficiência.
Sem falar que, como esse tipo de tecnologia permite, de certa forma, a “leitura” dos pensamentos, já tem muita gente questionando a ética disso, já que esse poder tem grandes possibilidades de ser usado para o mal. Até já existe o termo neuromarketing, que vai identificar as reações de um consumidor para determinados produtos de acordo com os impulsos elétricos de seu cérebro.
O pior é que os videogames vão ficar cada vez mais conectados no futuro, ou seja, vai que eles começam a receber seus pensamentos enquanto jogamos. E sem a gente nem desconfiar disso?
Medo! Não sei se me empolgo com isso ou se fico assustado. O que você acha?