Let Them Come sai hoje para Xbox One e PC e ainda em outubro para PS4. Apesar de estar saindo para as máquinas de gente grande, o que temos aqui é um típico joguinho de celular.
Basicamente, seu personagem fica estacionado no canto esquerdo da tela, com uma metranca pintuda e um radinho de pilha. Do lado direito, centenas de monstros vão correndo na sua direção. Mate todos eles. Uma nova onda começa, e assim ad infinitum.
Ok, não é exatamente ad infinitum. A cada 25 ondas, vem um chefe e, vencendo o chefe, você muda de capítulo, o que significa um novo cenário e novos upgrades.
Ao matar os inimigos, você ganha pontos. Daí você morre e tem a possibilidade de comprar upgrades e munição com os pontos. Ou seja, o jogo é feito para você morrer com frequência e tentar de novo mais forte, fazendo progresso aos pouquinhos. É até estranho que não haja uma opção de comprar os upgrades com dinheiro real, o que é tradicional em jogos como este e, infelizmente, uma tendência da indústria.
LET THEM COME
Dentre os upgrades, você tem munições mais poderosas, granadas ou armas corpo a corpo, que são importantíssimas para quando os monstros conseguirem chegar perto. E eles vão chegar perto.
Um detalhe bacaninha é o rosto do seu herói, que não só vai ficando machucado conforme você é atingido, ele também vai abrindo mais a boca conforme você metralha tudo indiscriminadamente. Dá até para imaginar o Rambo gritando enquanto mata comunistas. E são comunistas alienígenas, o que, como todo mundo sabe, é o tipo de comunista mais perigoso que tem.
Claro, o jogo não tem nenhuma pretensão política. Na verdade, ele é tão simples e tão direto ao ponto que eu simplesmente não tenho mais o que falar sobre ele. Ele até é divertido e um tanto viciante, do tipo “deixa eu ver se chego mais longe dessa vez”, mas é basicamente isso. Quão longe você vai chegar? E por que diabos você está usando seu videogame de última geração para jogar isso, e não seu telefone?