Imagens do Além

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Esta resenha é um fato inédito no DELFOS. Pela primeira vez, estréia um remake estadunidense para um filme oriental que resenhamos na época do lançamento. Duvida? Então clica aqui, mano!

A última coisa que fiz antes de começar a redação deste texto que ilustra gloriosamente a tela do seu computador foi justamente ler a resenha premonitória do nosso amigo de olhos esbugalhados (o cara só não adivinhou os atores que estariam no remake estadunidense) e constatar de que esta refilmagem é bem semelhante à original, pelo menos no quesito história.

Contudo, ou alguma coisa deu errado ou meu gosto cinematográfico é deveras diferente do Rezekiano. Aliás, acho que está mais para essa segunda opção mesmo. E digo isso porque Imagens do Além é chato e clichezento, cheio daqueles sustos fáceis, onde um dos personagens coloca a mão no ombro de outro ao mesmo tempo em que a trilha sonora aumenta. E eu odeio isso. Aliás, escapa da minha compreensão como esse tipo de coisa continua sendo feito. E pior, aqui é feito à exaustão, ao ponto de que acredito que mais nenhuma pessoa presente no cinema chegava perto de algo que pudesse ser definido como tensão em momento algum.

Ainda assim, resistindo bravamente à longuíssima duração (quando o filme é uma porcaria, 90 minutos parecem três horas), podemos destacar algumas cenas boas. Mais especificamente, duas: a que alterna entre claro e escuro (você vai saber quando assistir) e a da cowgirl de lingerie (e não tem nada a ver com a ausência de roupas, embora isso também não atrapalhe).

O final também não é de se jogar fora e, aliás, fez com que eu até subisse um pouco a nota total do bichinho. Como ainda assim, a quantidade de Alfredos aí do lado é suficiente para dizermos que o dragão é um bicho em extinção, você pode deduzir quão ruim é o restante. Fuja, meu amigo. Não por medo do que o filme mostra, mas por puro amor ao seu rico dinheirinho.

Curiosidade:

– Sentiu falta da sinopse? Ora pois, deixa de ser preguiçoso e leia a resenha do Rezek! É a mesma coisa, afinal de contas.

– A foto que você confere aí na galeria foi tirada durante um trabalho de faculdade que fiz com o Cyrino e com um outro colega. Tratava-se de uma história em quadrinhos fotográfica e, na foto em questão, apareceu essa curiosa mancha preta que não conseguimos explicar. Batizamos o “fantasma” de Getúlio e, felizmente, ele nunca mais apareceu (principalmente porque essa foto foi tirada no meu quarto). Ah, a única edição feita na primeira foto é o quadradinho branco destacando o nosso amigo ectoplásmico. Na segunda, dei uma esclarecida para que o amigo delfonauta possa admirar melhor os olhos e a boca do fantasminha camarada. Aliás, os dois já me autorizaram a republicar essa nossa HQ aqui, então é bem provável que o amigo delfonauta em breve tenha a possibilidade de lê-la na íntegra.

Galeria