Oh, o horror! Foi realizada, nos últimos dias, a Consumer Expo Show, feira que vangloria cientistas e tecnologia que todos, especialmente meu principal pupilo, o Tio_Zé, sabem que é negativo para o mundo.
Nesta feira dos infernos, o CEO de Publishing da Activision vangloriou-se sobre a repercussão de seu plano maligno chamado Guitar Hero, jogo que visa seduzir os jovens com os pesados acordes da guitarra de Satanás.
Segundo ele, as vendas de guitarras elétricas (cuja única utilidade é tocar Heavy Metal From Hell) para iniciantes subiram 27% em 2007. A Guitar Center, que forneceu o dado para o discípulo de Anton La Vey, credita este vertiginoso aumento a jogos musicais, em especial ao Guitar Hero.
O rompimento do sétimo selo não para por aí. Guitar Hero III, a versão mais infernal da série, que conta com músicas como Raining Blood, The Number of the Beast e até um duelo de guitarras contra o capeta em pessoa após uma viagem ao Inferno, foi o primeiro jogo a passar da marca de um bilhão de dólares em vendas. E é um bilhão, com B!
A pior parte é que dois terços das inocentes crianças expostas a esses jogos planejam começar a tocar um instrumento de verdade em breve, segundo Miguel Grifo. Além disso, três quartos dos músicos dizem que têm passado mais tempo com seus instrumentos desde que começaram a brincar com esses jogos. Ora, só me faltava essa: além de estimular os jovens em direção ao Metal e ao satanismo, agora o Guitar Hero leva à masturbação.
Mas calma, caro delfonauta. Nem tudo está perdido. É sempre mais escuro antes de amanhecer. A humanidade precisa chegar ao fundo do poço para ter a energia de se recuperar. Sacrifico meus bodes Faço minhas orações para que, quando isso acontecer, nossa recuperação ainda seja possível.
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