Se alguém resolvesse pegar os balancetes da Força Aérea Estadunidense para analisar, encontraria algo no mínimo inusitado. Entre máquinas alteradoras da realidade, bombas nucleares em miniatura, munição para fuzis e robôs exterminadores super-inteligentes que viajam pelo tempo FNORD!, está a compra de 2.200 consoles Playstation 3.
Mas vá lá? Está certo que o PS3 é bom, mas será que todos os oficiais da aeronautica precisam de um? Segundo o Gamespot, eles não serão usados para jogar, mas para criar um supercomputador.
Conforme a Unicamp já fez aqui no Brasil, a Força Aérea estadunidense pretende utilizar todas as unidades para formar uma nuvem de computadores que trabalhem como um único supercomputador, em paralelo. Isso se deve aos avançadíssimos chips Cell do PS3, que possuem sete a oito núcleos. Com isso, eles pretendem estudar processamento de vídeo em alta definição, computação neuromórfica, computação embarcada de alta performance e Back Projection Synthetic Aperture Radar Imager (seja lá o que isso significar).
Só esqueceram de mencionar a principal vantagem: nenhum deles vai dar 3RL.