Se você veio aqui achando que O Hobbit havia de fato ganho uma versão episódica estilo novela, você realmente é muito ingênuo, delfonauta!
É claro que estamos apenas tirando sarro da “novela” que virou a produção do filme, repleta de atrasos, contratempos e coisas do tipo. O nome El Hobbit, aliás, foi sagazmente dado pela nossa querida delfonauta Tis.
Vamos ao primeiro episódio: parece que enfim Peter Jackson resolveu parar com sua crise de ânus glicosado e aceitou ocupar a cadeira de diretor do filme que, como a gente sabe, nada mais é do que a prequência da Trilogia do Anel. Logo, nada mais justo que o diretor da trilogia – que mandou muito bem, aliás – dirija a prequência.
Embora nem ele nem o estúdio tenham oficializado a contratação, vários sites pintudos como o Hollywood Reporter e o DELFOS (rá!) confirmam a notícia. Um comunicado oficial deve aparecer em breve.
No outro episódio, um sindicato de atores australianos resolveu boicotar a já atrasada produção de El Hobbit. O tal sindicato orientou seus membros a não assinarem contratos para trabalhar no filme, alegando que os produtores não estariam dispostos a honrar com as solicitações da entidade.
Em apoio ao tal sindicato, outros sete sindicatos das redondezas aderiram à causa. Considerando que um filme dessas proporções utiliza muita mão-de-obra local para papéis de figuração, e coisas do tipo, a iniciativa sindical pode gerar ainda mais atrasos no cronograma de filmagens.
Na seqüência, o não oficializado diretor Peter Jackson se manifestou. Ele emitiu uma longa nota à imprensa, repudiando a atitude dos sindicatos, afirmando que eles estariam se aproveitando da escala e da grande exposição de El Hobbit junto à mídia para se promoverem e angariarem novos membros.
Jackson ainda ameaçou abandonar a Terra Média, aka Nova Zelândia, e levar toda a produção para o Velho Continente, aka Europa, caso a treta com os sindicatos permaneça. Considerando que o condado já está quase pronto, isso certamente resultaria em mais atrasos.
Lembrando que o sinal verde do filme ainda não foi dado oficialmente, uma vez que o estúdio MGM permanece na corda bamba devido à sua condição financeira. Jackson continua otimista, querendo começar as filmagens em janeiro de 2011.
Ficará mesmo Pedro de Alcântara Jaqueson na direção de El Hobbit? O sindicato de atores neo-zelandeses entrará em acordo com a produção para agilizar esta novela? E Gandalfo Rodolfo (outra sagaz invenção da Tis), sobreviverá a todas essas enrolações para encarnar novamente o Cinzento?
Não perca aqui no DELFOS os novos e nem tão emocionantes episódios de El Hobbit: a única novela mexicana que se passa na Nova Zelândia e é apadrinhada por Hollywood!