Aumente seu nível de testosterona com o nosso especial Testosterona Total:
– Tremendões Arnold Schwarzenegger: Ele foi enviado do futuro para se tornar governador da Califórnia.
– Obras Fictícias: Contra: O primeiro filme a juntar Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone.
– Top 5: Filmes de ação dos anos 80: Uma época mágica sem frescuras como história ou desenvolvimento de personagens.
– As novas faces dos filmes de ação: Quem é o tremendão dos Testosteronas Totais atuais?
– Como fazer um Testosterona Total: Explosões, mulheres e big fuckin’ guns!
– Top 5: Games Testosterona Total: Explosões, mulheres, big fuckin’ guns e você é o protagonista!
Apreciadores de um bom Testosterona Total, regozijem-se. Doze anos após Duro de Matar – A Vingança, John McClane, o homem que está sempre no lugar errado e na hora errada está de volta para mais porrada e destruição.
Com bons filmes do gênero como Carga Explosiva 2 e Adrenalina lançados recentemente, nada mais óbvio do que ressuscitar uma das franquias de ação de maior sucesso do passado, não? E este Duro de Matar 4.0, embora não tenha mais o frescor do primeiro filme, de 1988 (e que ajudou a redefinir o gênero, com um personagem mais humano), não faz feio.
Na trama, um grupo terrorista usa a informática para bagunçar os EUA. De mudar todos os sinais de trânsito de Washington para verde ao mesmo tempo a cortar a energia do país inteiro, os malvadões usam dessa balbúrdia para… bem, se você viu os outros filmes da série, acho que consegue adivinhar o que eles realmente querem (barulhinho de caixa registradora).
E mais uma vez o policial casca-grossa John McClane (Bruce Willis) entra de gaiato nessa história. Com a missão de escoltar um hacker, Matt Farrell (Justin Long), até a sede do FBI, ele entra de cabeça no conflito com os terroristas quando os mesmos tentam apagar o sujeito sob sua custódia. Pois é, o moleque tem algum envolvimento nos ataques, o que serve de mera desculpa para colocar McClane mais uma vez em ação.
E se ação é o que você procura, ação é o que encontrará aqui, meu amigo. Este é, sem dúvida, o exemplar mais exagerado de toda a série. Muita porrada, tiroteios, inúmeras explosões e perseguições, todas das formas mais estapafúrdias possíveis. E isso é bom! Só pra dar um exemplo: em determinado momento, McClane é perseguido por nada menos que um caça!
Ou seja, a diversão é garantida, e o tédio passa longe dos 130 minutos de projeção. Mas como nem só de seqüências adrenalinescas vive um Testosterona Total, vamos analisar as outras características.
No quesito humor, o filme é mediano. Há algumas piadinhas, várias referências aos filmes anteriores e as tradicionais frases de efeito. A minha favorita é “estava sem balas”, dita por McClane logo após usar um carro para destruir um helicóptero. Vale apontar também o pequeno papel do supernerd Kevin Smith, interpretando um… supernerd.
Já na categoria parceiro engraçadinho e/ou irritante, o tal do Matt Ferrell passa o filme inteiro ao lado de McClane. Ele não é irritante, e eu não o achei engraçadinho, mas pelo menos Justin Long não compromete.
Um dos pontos mais fracos são os vilões. Timothy Olyphant, como o hacker Thomas Gabriel, não é tão bom e ameaçador quanto Alan Rickman e Jeremy Irons no primeiro e terceiro filmes, respectivamente. E por que diabos um sujeito estadunidense precisa contratar capangas franceses? Será que ele não consegue achar boa mão-de-obra em sua própria terra? Deve ser só pra manter a tradição da série de vilões europeus. Ah, sim, a última luta contra o braço direito de Thomas Gabriel podia ter rendido bem mais.
E o próprio personagem de Bruce Willis perdeu um pouco do charme, pois agora ele parece ter plena consciência de seu status de “duro de matar”, logo, é muito mais confiante e despreocupado. Perdeu um pouco da humanidade do personagem, justamente a característica que o tornou um dos melhores heróis de ação do cinema.
Terminando a sessão “pontos fracos”, faltou mulheres com pouca roupa. Há Maggie Q, como a namorada do vilão e até a filha do McClane, mas elas aparecem sempre muito vestidas.
No entanto, mesmo com esses pequenos defeitos, o filme está acima da média. É bem dirigido por Len Wiseman (de Anjos da Noite – Underworld) e suas seqüências de ação (que no fundo são o que realmente importam) não vão decepcionar ninguém. Com certeza, se fizerem mais seqüências, as tais seriam muito bem-vindas. Então, é justo dizer que, até o momento, Duro de Matar 4.0 é o Testosterona Total do ano. Mas isso provavelmente só até o próximo filme do Jason Statham estrear.