Dirty Dancing: Noites de Havana

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Sabe aqueles filmes que você vai assistir meio que por osmose, sem esperar nada? Pois foi assim que fui assistir a essa continuação ou remake (não fica claro no release entregue à imprensa) do filme de 1987. Pois a grande vantagem de não esperar nada de um filme é que é quase impossível ficar decepcionado com o bichinho. E, às vezes, como foi o caso aqui, até dá para se divertir um pouco. Mas não se engane, pois isso não significa que o filme é bom.

A trama é uma mistura de Olga com Com a Bola Toda, ou seja, temos uma mina (Romola Garai) que, no final de 1958, se encontra em Cuba. Lá, ela conhece seu grande amor (Diego Luna), enquanto como pano de fundo temos a Revolução Cubana acontecendo. Aí está a semelhança com Olga, um romance acontecendo durante um evento histórico. E a semelhança com Com a Bola Toda é simplesmente o fato de tudo isso estar acontecendo enquanto os pombinhos participam de um concurso de dança para arrecadar dinheiro para o carinha sair de Cuba.

O filme é bem simples e clichezão. Tem umas cenas românticas, tem umas cenas engraçadinhas e tem umas cenas mais sensuais, graças aos passos da tal Dirty Dancing e à grande quantidade de garotas bonitas no elenco. Se eu recomendo? Não, mas isso não significa que você não vai gostar. É uma boa pedida para levar sua menina e convencer ela a dançar daquele jeito com você. Aí tenho certeza que você ia agradecer o fato de esses filme existir, não ia?

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Carlos Eduardo Corrales
Editor-chefe. Fundou o DELFOS em 2004 e habita mais frequentemente as seções de cinema, games e música. Trabalha com a palavra escrita e com fotografia. É o autor dos livros infantis "Pimpa e o Homem do Sono" e "O Shorts Que Queria Ser Chapéu", ambos disponíveis nas livrarias. Já teve seus artigos publicados em veículos como o Kotaku Brasil e a Mundo Estranho Games. Formado em jornalismo (PUC-SP) e publicidade (ESPM).