Nós tivemos a oportunidade de fazer mais uma entrevista com Bruno Sutter, vocalista conhecido por seu trabalho no Massacration e agora também em carreira-solo. Nesta entrevista, Sutter falou dos percalços da gravação e do lançamento de seu disco-solo, de como está sendo cuidar ao mesmo tempo da carreira solo e do Detonator, além de dar sua opinião sobre alguns dos maiores discos de heavy metal do mundo. Confira a entrevista:

DELFOS: Qual a função do disco solo na sua carreira, comparando com os outros discos?

Bruno Sutter: Este é um disco em que eu não tenho a leveza dos discos do Detonator. Os discos do Detonator, do Massacration, têm um cunho humorístico, já são personagens consolidados. Existia uma certa carga de pressão para este disco, porque todo mundo queria saber o que seria um disco sério do Bruno Sutter. Não para mim, mas todo mundo pensava como seria um disco sério meu. “Será que ele é músico de verdade? Será que ele canta de verdade?”. Mas para mim não existiu essa carga porque as músicas já estavam prontas, então eu não precisei fazer nada. Já estavam prontas, era só gravar e lançar.

Mas eu sinto como se tivesse me tornado um novo artista, como se não tivesse lançado disco nenhum. Eu não esperava ser recebido como um disco do Detonator, eu estava tenso em pensar como as pessoas reagiriam a este produto, mas eu sempre acreditei no potencial dele. São músicas que eu já ouço há muitos anos, a grande maioria já estava pronta e eu só precisei fazer a letra.

DELFOS: E falando um pouco da sonoridade do disco. Pegando como exemplo o Gates of Metal Fried Chicken of Death, primeiro álbum do Massacration, você já disse na outra entrevista que ele tinha uma sonoridade mais flat, diferente do seguinte, Good Blood Headbanguers, que tinha uma sonoridade mais “de plástico”. Você tentou deixar o álbum-solo mais parecido com o primeiro, ele era a sua referência?

Bruno Sutter: Total. Porque o padrão moderno, de hoje em dia, é você utilizar muita compressão, tendo um som muito espremido, muito comprimido no final, e eu queria fazer um disco com uma sonoridade bem anos 70. Bati até cabeça com o Renato (Tribuzy, produtor do disco) na época: ele falava “cara, eu entendo a sua proposta, mas esse disco está com um som que o mercado não aceita”, mas eu decidi arriscar.

O CD está com essa sonoridade, bem crua mesmo. A bateria não tem nada, praticamente, e parece que a banda está tocando ao vivo. Só que depois de ficar ouvindo esse disco por algum tempo, eu realmente dei razão ao Renato. Precisava de um pouco mais de corpo, de uma carga um pouco mais atual em termos de mix e master. Aí eu remixei e remasterizei o disco e deixei ele com uma mixagem mais moderna para o Spotify, Youtube, iTunes…

Então esse disco tem dois sons. O som do CD físico, que é aquele som bem cru que eu queria, e o som digital, que é mais para o mercado atual. Então se o cara quer ouvir um som cru, ouve o CD; se quer ouvir um som mais moderno, ouve no Spotify. São as mesmas músicas, mas o cara tem duas opções para ouvir o disco. (risos)

DELFOS: Ainda falando da sonoridade, é visível a variedade de interpretações vocais que existem no disco. Como você pensou os vocais para este álbum para se diferenciar do Detonator?

Bruno Sutter: Não tem falsete, não tem voz de cabeça, só voz de peito. No começo, eu usei um pouco de voz de cabeça, mas ainda soou meio Detonator. Então eu chamei o Renato, já que eu não estava satisfeito, para ir me gravar, me dirigir. Eu falei com ele, “cara, pode arrancar o couro”. E aí ele veio para São Paulo e arrancou meu couro (risos). Mas o mais mágico disso tudo é que a gente gravou as quatorze músicas praticamente em um dia só, porque a gente tinha pouco tempo de estúdio, e o estúdio era o único que tinha disposto os melhores microfones que o Renato tinha sugerido. Então, no primeiro dia de estúdio, a gente praticamente só usou a diária para achar o microfone certo, e achar o timbre correto para cada microfone. Eu gravei duas músicas nesse dia, e no segundo dia eu gravei as outras doze músicas. Vocal principal e dobra, porque o disco todo é gravado em duas vozes. A gente foi de sete da noite até cinco, cinco e meia da manhã do outro dia. Gravamos tudo. O que normalmente a galera de heavy metal leva dias para fazer… (n.e.: nesse momento, Sutter se volta para Renato Tribuzy, que estava na sala, e pergunta) Quantas músicas mais ou menos um disco de Metal tem?

Renato Tribuzy: Ah, depende do músico, né? Tem artista que faz uma música por dia, que é o natural, né? Eu, por exemplo, o meu (Execution, da banda Tribuzy) foi o disco inteiro em dois dias, também, mas era a mesma questão – preço do estúdio, etc. Mas hoje em dia eu faria uma música por dia, daria três dias de descanso e voltaria, que é o normal: você canta uma música, descansa três dias, a voz fica tinindo…

Bruno Sutter

Bruno Sutter: A gente tinha um prazo e precisava cumpri-lo e, graças a Deus, deu. Eu fiquei muito satisfeito com o resultado, perante o pouco tempo que a gente tinha, de ter conseguido fazer tudo no peito mesmo. O Renato me falou uma coisa que eu vou guardar para o resto da vida: em um disco, você tem que dar tudo. Se for para gritar, grita, porque é uma coisa que vai ficar pra sempre. O cara, quando ouve o disco, quer ouvir você cantando tesudo, não “miguelando”. E, nesse disco, eu estou cantando na raça, e fiquei muito satisfeito com o resultado.

DELFOS: Falando um pouco das letras, elas falam de uma forma bastante próxima ao ouvinte, quase como se você estivesse conversando e trocando uma ideia com ele. Este foco mais intimista esteve desde o início da concepção do disco, como se desenvolveu?

Bruno Sutter: 80%, 90% das músicas não tinha letra quando eu comecei a gravar o disco. Eu fiz as letras uma semana antes de gravar. Teve letra que eu fiz horas antes de gravar. Mas por que foi fácil escrever as letras? Porque eu já fiquei ouvindo essas músicas por anos e anos e, pela sonoridade delas, eu sabia exatamente do que cada música podia tratar. Tipo a Troll, por exemplo. A Troll era uma música que começa porrada e depois vira um hard rock, quase um Kid Abelha. Eu já sabia que a música tinha aquela estrutura, então eu já sabia que a letra tinha que se dividir em duas partes distintas. E tem uma sonoridade tensa, o que me remete à tensão de um cara trollado, de um cara que está desesperado por estar sendo sacaneado.

Bruno Sutter

Fora que são letras bem modernas, né? Foi por isso que eu não fiz letra na época que fiz as músicas – porque podia soar datado. Eu quis fazer letras que se encaixassem perfeitamente  com a realidade que a gente tem hoje. A Stalker, por exemplo, é uma música que eu fiz em 1997, mas eu fiz a letra agora porque eu sei que é uma coisa normal, que acontece. O que aconteceu com a Ana Hickmann foi exatamente a letra da Stalker, que é uma celebridade que tem uma pessoa aficcionada por ela e que bate na porta dela. Só que, no meu final, chega o manicômio e leva o cara, e no caso da Ana Hickmann o cara morreu.

Eu sempre me preocupei eu fazer, para este disco, letras que não fossem essa coisa de Metal tradicional. Demônio, morte, essa coisa clichê, sabe? Eu queria tratar de assuntos que sirvam para pensar a respeito da nossa realidade.

DELFOS: É possível ver a presença de muitas das suas influências ao longo do disco, mas ao mesmo tempo é importante você imprimir o seu próprio estilo. Quais as dificuldades que você enfrentou para equilibrar esses dois lados?

Bruno Sutter: Eu não tive dificuldades porque as músicas já estavam prontas, e foram músicas compostas em momentos diferentes da minha vida. I Bloody Love to Love You, Stalker e GrAttitude eu fiz em 1997, que era uma época em que eu estava ouvindo muito Def Leppard, aquela coisa mais hard rock. Aí em 2004 eu fiz a Rebuilding Destruction, Troll, My Boss Is a Corpse, Haters Gonna Hate, Provoke Yourself. Essas mais porradas, eu fiz no começo do ano. A Hipócrita eu fiz no começo do ano, a The Best Singer in the World eu fiz na mesma época que a Hipócrita, a Socorro eu fiz no estúdio… Então são praticamente três fases diferentes em que eu englobo todas as minhas influências. Quando eu fiz essas músicas mais porradas, eu estava tocando muita música do Death, e por isso que é uma parada mais trabalhada – eu estava estudando música na EM&T… São fases diferentes.

E isso foi uma sorte porque, se eu fosse compor um disco agora, ele não ia soar rico como ele está aí. Isso que eu acho legal. Ele mostra uma pluralidade de influências que eu tenho desde os meus 17 anos, e ouvindo bastante esse disco, se eu for fazer o próximo, ele vai ser mais ou menos por aí. Somando todas essas influências, eu acabei achando o meu som, que é uma síntese de tudo o que eu gosto. Tem Black Sabbath, tem Iron Maiden, tem Death, tem Def Leppard… O que é o seu estilo musical? Você é o que você ouve. E aí você transforma da maneira que você entende.

É por isso que, ao mesmo tempo em que ele soa familiar em certos aspectos, ele soa inédito também, porque são muitas influências malucas. É difícil o cara gostar de Def Leppard e Cannibal Corpse, e eu gosto dos dois. Na Haters Gonna Hate isso é bem claro. Tem uma parte bem Cannibal Corpse, com blast beat, e eu estou cantando com umas aberturas de voz que remetem ao Uriah Heep. Pô, quem é que gosta dos dois? (risos) Aí você junta e fica, tipo, “caraca”.

Tanto que, essa música, ela foi para o Ibagens Angra, e os caras ficaram tipo “putz, eu não entendi o que ele quis com isso aí”. Muita gente não gostou, não entendeu aquele blast beat com vocal limpo. E eu achei isso foda, porque a ideia é essa mesmo.Bruno Sutter É criar um certo estranhamento, porque eu sempre imaginei como seria isso. E eu fiquei muito orgulhoso dessas misturas.

DELFOS: Agora, fechando esse bloco, perguntinha padrão: podemos esperar novos lançamentos da carreira-solo?

Bruno Sutter: Se Deus quiser.

DELFOS: …E agora a parte interessante. O pensamento é manter uma carreira 100% solo, só com suas composições, ou ter uma banda fixa que colabore compondo?

Bruno Sutter: Eu não gosto de trabalhar em conjunto para compor música. Eu cresci assim. Eu nunca tive banda autoral na minha vida, porque lá em Petrópolis todo mundo sempre quis cantar cover, e em São Paulo também. Então, eu ficava isolado. E como eu passei anos e anos trabalhando em conjunto com o Hermes e Renato com criação – e é um processo bem desgastante confrontar ideias – música eu gosto de compor sozinho. Sou mais tipo Steve Harris, eu prefiro compor sozinho.

DELFOS: Você já teve uma experiência que poucas pessoas tiveram. Já compôs em português com o Detonator, em inglês no disco solo, e em “portuglês” com o Massacration. Na hora de compor, o pensamento muda muito de uma língua para outra?

Bruno Sutter: Muda, total. Compor em inglês é muito mais fácil. Escrever em inglês é muito mais fácil, porque é uma língua muito musical – as rimas são fáceis, a maioria das palavras são monossílábicas… Isso facilita muito o manejo, para você encaixar musicalmente na métrica. Já em português, você tem polissílabo, trissílabo, tem que cantar acentuando a sílaba da forma correta para que dê para entender a letra, sabe? Além do que você tem que ter uma letra interessante, porque ela não está mascarada pelo inglês. Se a letra for uma bosta, o cara vai ver na hora que a letra é uma bosta.

Então é como eu falei lá na palestra (n.e.: Sutter havia palestrado na Expo Geek no dia da entrevista), o Falcão foi uma grande inspiração para eu fazer o Metal Folclore, porque eu fiquei bastante acostumado a ouvi-lo cantando em português, o que acabou me ajudando muito. Até no disco-solo eu resolvi fazer coisa em português – não muita coisa, mas deu vontade de fazer, e isso é bem legal.

Bruno Sutter

DELFOS: Com a saída recente de Isa Nielsen da banda do Detonator, um guitarrista novo foi chamado para substituí-la. Como fica a situação das Musas do Metal junto ao Detonator?

Bruno Sutter: A tendência é que a banda se torne, cada vez mais, Detonator. Quando eu concebi o projeto “Musas do Metal”, eu queria fazer com aquelas meninas. Eu não vejo outras meninas tocando com o Detonator, e para mim as Musas do Metal são a Isa Nielsen, a Iza Molinari, a Paula Carregosa, a Juju Farias e a Gabi Suyama, que já fazia parte da banda e sempre foi sub. Trabalhar com meninas é um processo mais lento, e você tem que trabalhar muito o psicológico, porque menina é muito mais sensível. Colocar uma menina nova na banda, que nunca teve contato, é muito mais complicado. Então, para mim, a tendência é que a banda fique cada vez mais Detonator. Até porque, senão vai ficar Detonator, Algumas Musas do Metal e Dois Rapazes (risos). A Juju Farias falou uma coisa interessante. Ela até prefere que a banda não se chame “Musas do Metal” para não ter uma comparação, sabe? “Essa menina é melhor do que aquela”, etc.

DELFOS: Você já participou do Soundtrackers, Children of the Seven Keys e agora tem a banda cover do Malmsteen (Yngwie Malmsteen Tribute). Você acha importante que um artista de Metal tenha experiência em banda cover?

Bruno Sutter: Claro, porque você pega presença de palco, interação com o público, e você tem muito mais possibilidades de fazer show com banda cover do que com banda autoral. Estar no palco é um puta exercício, e a grande maioria dos músicos brasileiros não tem presença de palco satisfatória. A banda pode ter um excelente cantor, mas se ele não troca bola com o público, isso é ruim. Foi até o Renato (Tribuzy) que me falou isso: o cara quer ver um super-herói no palco, não quer ver o pai.

E a grande maioria dos cantores brasileiros colocam um muro na frente do público, colocam uma distância absurda – acabou a música, a primeira coisa que eles fazem é olhar para trás, olhar pra baixo. Você tem que encarar a galera, eles estão ali para te ver. Eu ouvi o Bruce Dickinson falar uma vez que essa é a hora em que você tem que colocar o ego lá nas alturas. Desceu do palco, deixa ele para lá, mas durante o show é a hora em que você tem que ser o cara, porque o público espera que você seja o cara. O público já é meio tímido – em São Paulo eu vejo isso, acaba a música e todo mundo fica se olhando para ver se bate palma – então é bom você quebrar esse gelo. Fora que a parte de eu ser humorista também me ajuda muito a não ter essa tensão.

DELFOS: Falando sobre ser um artista independente e aproveitando que falamos sobre bandas cover, qual é a diferença de vender para o público uma banda-cover e uma banda autoral?

Bruno Sutter: O problema não é da banda, o problema é do público. O público brasileiro quer ver banda cover. Sabe aquele ditado, “santo de casa não faz milagre”? Então, é isso, é cultural. O pessoal prefere ver a Children of the Beast, cover do Iron Maiden, do que ver o Dr. Sin. E não cabe a nós, sabe? Cabe à cultura brasileira.

Eu acho também que as bandas de Heavy Metal brasileiras tentam fazer um som gringo, e não buscam uma sonoridade própria. Elas tentam fazer um som gringo demais em todos os aspectos, tanto na letra quanto na música. E no Brasil parece que é sempre o mesmo disco, só muda o nome da banda, não tem aquele diferencial. Acho que é por isso que o Angra é o Angra. O Sepultura também… O Sepultura era uma banda igual a qualquer outra até fazer o Chaos A.D., onde eles buscaram uma sonoridade e fizeram a diferença. Mas é cultural, cara.

Bruno Sutter

DELFOS: Quais os maiores números da sua carreira até agora?

Bruno Sutter: Números de vendagem?

DELFOS: Isso.

Bruno Sutter: Do lançamento do Metal Folclore para cá, eu já vendi 12.000 discos, 5.000 só do Meta Folclore. Eu estou na 5ª prensagem do Metal Folclore.

DELFOS: Você já homenageou o Helloween em Metal Bucetation, o Manowar em Sufocators of Metal e o Judas Priest em Boitatá Já decidiu qual vai ser a próxima banda homenageada?

Bruno Sutter: Não, porque depende. Eu pego muito no pé do Rob Halford. (risos)

DELFOS: Beleza, Bruno, fechando agora a entrevista, vamos fazer um bate-bola diferente. Eu falo o nome de um disco e você diz o que acha dele, certo?

Bruno Sutter: Bate-bola, pode crer.

Secret Garden – Angra: Não tenho opinião formada, mas o que eu posso falar é Lione destrói. O Lione é um filho da puta. (risos)

Dystopia – Megadeth: Não ouvi.

Gates of Metal Fried Chicken of Death – Massacration: Icônico. Para mim é o melhor disco de Heavy Metal da história da música brasileira.

Book of Souls – Iron Maiden: O pior disco da história do Heavy Metal (risos). Não, sério, para mim é o pior disco do Iron Maiden. As músicas do Book of Souls podiam ter quatro minutos.

Bestial Devastation – Sepultura: É o disco que eu mais gosto do Sepultura. Eu adoro aquele disco, e não sei porquê. Não tem por que ser ele, mas é o que eu mais gosto do Sepultura.

Metal Folclore – Detonator: Meu filho querido.

Sound of Perseverance – Death: Um disco que eu respeito demais. Para mim é um dos melhores discos de Death Metal do Chuck… Death é foda, né, cara? Mas o disco que eu mais gosto do Death é o Symbolic. Acho genial, o Symbolic e também o Human.

The Time of The Oath – Helloween:  Gosto, disco muito bom. O Helloween virou outra banda, né? São duas bandas, uma com o Kiske e uma com o Deris, mas é legal, eles conseguiram se modernizar. Eu sou mais o Helloween com o Kiske, porque a voz do Kiske, para mim… Se ele cantar “atirei o pau no gato”, eu pago pau.

Bruno Sutter

Bruno Sutter – Bruno Sutter: É a minha menina dos olhos. Aquele ali sou eu pelado. Aquele disco sou eu, mesmo. É um orgulho eu poder me mostrar para os fãs de heavy metal, e fico ainda mais feliz por ele estar sendo tão recebido pelas pessoas – ver as pessoas falando que se impressionaram, etc., me deixa muito feliz. Se tem um disco na minha vida que foi para eu dar o sangue, foi esse. Só o lance de ter gravado todos os vocais em doze horas… Foi foda. Me matei, mas ali eu estou de corpo e alma.

DELFOS: Bruno, muito obrigado por essa entrevista! Agora eu vou te pedir para deixar uma mensagem para o seleto público do DELFOS.

Bruno Sutter: Acho que a mensagem que eu deixo é a letra da Provoke Yourself que soa um pouco clichê, mas… Quanto vale para você desistir dos teus sonhos? Para mim isso não tem preço. Para mim nada vale você desistir dos teus sonhos, sabe? Se você passa a sua vida vivendo algo que você não quis viver, então você não viveu. Sonhe e realize. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.

E esta foi mais uma entrevista delfiana! Se você curtiu, não deixe de compartilhar com seus amigos e comentar aqui embaixo!