Best of DELFOS Vol 2

0

Não vou me alongar muito nesta introdução, pois se você esteve por aqui ontem, já sabe do que se trata. Abaixo você confere algumas das matérias que foram mais importantes para mim nesses cinco anos. A idéia foi contar a história do site através de textos, por isso ficou tão mais longo que o dos nossos colegas. Ao escolher as matérias, percebi o quanto as colaborações do público e dos demais delfianos foram importantes para a nossa história. Vale também como curiosidade para ver como a redação e a linha editorial do site evoluíram, além de perceber como os textos foram ficando cada vez maiores. Confira, por Tutatis!

Irmão Urso: o primeiro texto que escrevi com o DELFOS em mente e o primeiro a ser publicado.

Iron Maiden: resenha do show da banda que rolou em São Paulo em 17/1/2004. Esse foi o dia em que um amigo sugeriu que eu colocasse o DELFOS no ar em formato blog enquanto esperava por um parceiro. Foi também o segundo texto a ser publicado no site.

Gamma Ray – Skeletons in the Closet: a primeira resenha de CD que eu escrevi na vida.

Blues Brothers – The Definitive Collection: uma das poucas vezes que resenhamos uma banda não-Rock. Originalmente, a idéia não era ser um site nerd, mas de cultura no geral. Porém, como todo mundo que foi entrando na equipe tinha um interesse bem focado na parte nerd, acabou sendo uma evolução natural e o Rock prevaleceu. Afinal, ninguém pode vencer o Rock, pois este é o único estilo abençoado pelo Vento Preto.

Judas Priest – Sad Wings Of Destiny: o primeiro texto que o Bruno escreveu para o DELFOS e a primeira coisa publicada por aqui que não tinha sido escrita por mim.

História Sem Fim: esse filme marcou minha infância e, na época em que escrevi este texto, fiquei bem orgulhoso dele. Lendo hoje, não parece tão bom quanto achei ao terminá-lo, mas talvez tenha sido o primeiro passo rumo aos textos mais pessoais e sentimentais que nos definem hoje. Além disso, esse texto acabou saindo no finado site A Arca, que me influenciou bastante ao criar o DELFOS, o que foi uma grande honra para mim.

Marvels: outro texto que gostei muito na época e que, lendo hoje, não me parece assim tão bom. Aliás, encaro isso de forma positiva, pois significa que eu melhorei. =)

Children of Bodom: desde que eu comecei a gostar de Rock, sempre fui um defensor ferrenho do Heavy Metal. Quando essa resenha saiu no Whiplash, pela primeira vez percebi quão burro e fanático era o público do estilo. Foi uma decepção muito grande e foi o primeiro passo para uma mudança completa na minha personalidade, que acabou sendo refletida na linha editorial do DELFOS. Eu não imaginava que a cobertura desse show seria tão importante na minha vida.

Os headbangers não praticantes: a resenha do Children of Bodom teve um filho direto. E este filho foi esse texto. Talvez seja o maior hit do DELFOS e traz gente nova para o site até hoje, tantos anos depois de publicado. Nessa época, eu ainda acreditava que o público burro e fanático era a exceção no Heavy Metal.

Therion: mais ou menos dois anos depois dessa resenha ser publicada, o carinha que eu citei nela acabou entrando na equipe – era o Guilherme Viana. Não é divertido?

Manual para Neófitos no Heavy Metal: mais uma decorrência direta da nossa decepção com o Metal. Nessa época, o Bruno e eu estávamos tentando adequar os trues ao que nós acreditávamos que deveria ser o Metal. Muita gente se identifica com ele, mas hoje vemos quão distantes nós estamos do “movimento” por pensar dessa forma. Leia também a parte 2.

A Entrevista Coletiva do Living Colour: depois de alguns meses batendo cabeça tentando cobrir algo, este foi o primeiro evento que cobri profissionalmente. Foi também aqui que conheci o Thiago Cardim, o El Cid d’A Arca, que me ajudou a entender como o jornalismo cultural funcionava.

Living Colour: o primeiro show para o qual fui credenciado. Eu estava tão feliz pelas coisas estarem finalmente acontecendo e acredito que dá para perceber isso na resenha.

Entrevista coletiva com a equipe de Diários de Motocicleta: graças à ajuda do Thiago, a primeira sessão de imprensa que eu peguei. Lembro que achei bizarro ver os caras no filme, com vários metros e, logo em seguida, vê-los na minha frente como pessoas normais. Hoje esse tipo de coisa acontece toda semana e já perdeu a graça, mas quero sempre me lembrar daquela empolgação inicial.

Exclusiva – Queen Cover: a primeira entrevista exclusiva que fiz.

Um garoto que descobriu o Rock – Dia Internacional do Rock: o primeiro especial do Dia do Rock que fizemos só teve uma matéria. E aqui o Bruno realmente assumiu o lado sentimental e pessoal dos nossos textos, o que rendeu uma de suas melhores matérias. Se você não leu ainda, leia agora.

O Corrales e o Rock: no especial do Rock do ano seguinte, todos nós imitamos o Bruno e escrevemos nossas histórias com esse estilo tão apaixonante. Confira os do Guilherme e do Cyrino em links dentro da matéria supralinkada.

Exclusiva: Sepultura – Andreas Kisser: a primeira entrevista que fizemos com uma banda realmente grande. Como o Bruno era muito mais fã dos caras do que eu, achei que ele poderia fazer um trabalho melhor e fui junto apenas como fotógrafo.

Os bastidores da entrevista com o Sepultura: para quem gosta de saber como as coisas rolam “por trás das câmeras”, essa matéria é um prato cheio. Foi minha primeira incursão no “movimento” chamado novo jornalismo, que estava estudando na faculdade nessa época.

Exclusiva: W.A.S.P. – Blackie Lawless: minha primeira entrevista internacional foi logo feita com um cara que admiro muito e que definitivamente não tem fama de simpático. Bolas de aço foram necessárias para esta matéria.

Cruzada: o primeiro texto do Cyrino criado especialmente para o DELFOS e o primeiro que publicamos.

Terra dos Mortos e Sin City: os primeiros textos do Cyrino eram tecnicamente corretos, mas não muito divertidos. Como é normal, ele demorou um pouco para pegar o “jeito delfiano”. Essas duas resenhas, escritas por ele em um intervalo de três dias me deixaram boquiaberto. Estavam completíssimas, divertidas e completamente delfianas. Ele tropeçou um pouco no começo, mas depois que levantou, não caiu mais. Depois delas, ele nunca mais precisou de direção nenhuma, não teve a menor dificuldade para aprovar nenhum outro texto e passou a ter suas matérias aprovadas quase sem nenhuma alteração (o que é raríssimo). Foi a partir daqui que ele ganhou minha completa confiança para cobrir qualquer coisa que quisesse, e se tornou basicamente meu braço direito no site, posição que ocupou por bastante tempo.

Uma geral na trilha sonora dos games: embora tenha vindo antes, podemos dizer que este texto está para o Bruno como o Sin City está para o Cyrino. A idéia do cara foi simplesmente genial e o texto é digno de tirar lágrimas de aço do gamer mais machão.

Exclusiva: Gotthard – Leo Leoni: prova do que disse acima foi que, exatamente uma semana depois da resenha do Sin City, o Cyrinão já segurou a bomba de fazer sua primeira entrevista. Na época, ninguém aqui no Brasil conhecia o Gotthard e fizemos essa matéria mais como um favor à Nuclear Blast do que por interesse propriamente dito. Eu estava trabalhando em uma revista de videogames e não tinha como participar dela. Então o Bruno fez as perguntas e o Cyrino cuidou da conversa. Nenhum de nós tinha sequer ouvido falar da banda, era uma bomba garantida. Curiosamente, acabou se tornando uma das entrevistas mais divertidas que fizemos. O final, onde o Leo Leoni praticamente chama o Cyrino para uma balada com a banda ficou extremamente engraçado e é uma daquelas coisas que provavelmente nunca mais vai acontecer.

Exclusiva: Doro: falando em coisas que nunca mais devem acontecer, quem diria que eu teria a oportunidade de entrevistar a rainha do Metal no quarto dela? Depois disso, virei motivo de inveja de metaleiros true e não true mundo afora. E a entrevista também ficou bem legal. Além disso, aproveitei a introdução para mais um pequeno exercício de novo jornalismo.

Exclusiva: Star Wars – Anthony Daniels, o C-3PO: se entrevistar pessoas como o Blackie Lawless e a Doro já foi legal, imagina só conversar pessoalmente com um dos maiores ícones da cultura nerd. Depois dessa entrevista, já posso considerar minhas fantasias fanboyanas realizadas. Agora só falta pegar uma enfermeira e uma cheerleader ao mesmo tempo enquanto como uma lasanha de quatro queijos.

Castlevania: o primeiro texto que o Guilherme Viana escreveu para o DELFOS, praticamente no mesmo dia que abandonamos o formato blog e estreamos como um portal.

Especial 666: foi um dos primeiros especiais que fizemos e talvez o que eu mais goste. Praticamente toda a parte voltada ao filme A Profecia foi planejada e escrita pelo Rezek.

King Diamond e as memórias de um professor de História: o primeiro texto enviado pelo Miguel Pacífico, o Miguilim dos comentários. Talvez ele seja o colaborador ocasional mais freqüente da nossa história e traz sempre sua visão acadêmica para assuntos não necessariamente acadêmicos, como o Heavy Metal. Esse cara já escreveu tanto que só não faz parte da equipe porque preferiu manter sua liberdade. E faz muito bem, quisera eu ter minha liberdade de volta! =)

Heavy Metal: Revolução feita por tradicionalistas: um dos textos de que mais gosto de um colaborador ocasional. Aliás, o Guilherme Vasconcelos escreveu várias outras matérias para nós e tem meu maior respeito, especialmente em matérias reflexivas.

– Cotas raciais: A favor e contra: a primeira vez, e até o momento a única, que fizemos um debate direto por aqui. O texto do Robson acabou me dando a idéia de criar a coluna Pensamentos Delfonautas.

A mídia unipartidária: uma amostra do meu respeito pelo Guilherme Vasconcelos é que ofereci ao cara a oportunidade de inaugurar a coluna dedicada a textos reflexivos dos delfonautas, a Pensamentos Delfonautas. Ele aproveitou e escreveu um texto deveras polêmico, do qual gosto bastante.

Uma relação de amor e ódio com os ídolos: quando criei a Pensamentos Delfonautas, tinha medo que poucas pessoas se interessassem. Em menos de dois dias chegou este texto do José Cláudio Carvalho, a primeira colaboração espontânea à coluna. E o cara parece ter gostado, pois escreveu vários outros números depois, alguns deles ainda inéditos por aqui, mas que sairão em breve (ou talvez não tão breve, já que a coluna hoje tem uma fila considerável).

Pelo fim do DELFOS: uma coisa que eu não esperava quando planejei a PDauta é que algum delfonauta a usaria para falar mal do site. Sinceramente, quando recebi este texto, fiquei em dúvida se o publicava ou não. Decidi correr o risco e foi muito legal ver um monte de comentários defendendo a gente. Infelizmente, isso só alimentou a cruzada do Torquemada, que continuou escrevendo e virou o grande arquiinimigo do site. Ao mesmo tempo, também virou o grande mistério. O Torquemada é real ou seria apenas uma brincadeira nossa? A verdade ainda não foi revelada, mas especulações são sempre bem-vindas.

Balões Delfianos: dada a influência que A Arca teve no DELFOS, foi muito legal o próprio El Cid ter uma coluna por aqui. E, desde o fim do seu site, acredito que estes são os textos dele que mais carregam a bandeira d’A Arca que tanto me inspirou. É uma pena que ele não tenha conseguido manter a coluna por muito tempo, mas ainda assim, valeu pela intenção e o espaço estará sempre aberto caso ele queira reativá-la.

Primeiro vídeo da nova versão de Street Fighter II: assim como o El Cid, outras pessoas d’A Arca deram as caras por aqui. Este foi o primeiro texto delfiano do Elfo, que deu uma força nas notícias por algum tempo, mas também acabou sendo obrigado a parar um pouco graças ao seu trabalho de adulto. Malditos trabalhos de adulto!

Harry Potter e o Cálice de Fogo: LIVRO VS. FILME: na notícia do Elfo, o Birimbeto disse nos comentários que agora só faltava a Srta. Ni. Pois então… não faltava não. Na verdade, a única moça da equipe arqueira foi também a primeira deles a dar as caras por aqui, em texto especial e exclusivo de novembro de 2005, quando A Arca ainda estava firme e forte no ar. É uma pena que ela tenha abandonado o mundo do jornalismo cultural, pois, para ela e para todos os demais arqueiros que (ainda) não apareceram por aqui, as portas delfianas estarão sempre abertas. É só me mandar um e-mail. =)

PS3? Humpf!: continuando as participações de pessoas de outros sites, temos aqui uma matéria do Fábio Bracht, que hoje faz sucesso com o Continue. Ele também escreveu esta resenha.

Wii: o Luiz Eduardo Freitas é outro da turminha do Continue que deu as caras por aqui antes de começar seu próprio site com o Fábio. Além desta resenha do Wii, ele também falou sobre o último Harry Potter e sobre o filme Anjos da Vida.

Cafajestadas Delfianas – O Início: uma coisa que queria há muito tempo no site era uma coluna cafajeste. Porém, embora tenha uma forte tendência ideológica e física para a libertinagem, me falta a capacidade. Finalmente, conheci o Júlio Rogas e seu cafagene era exatamente o ingrediente que faltava para criarmos essa nova coluna delfiana – e a única com fins puramente humorísticos, embora tenha alguns caboclos que a levam a sério.

Vamos falar de sexo: e já que o assunto é sexo, nada mais justo do que linkar a matéria que queimou meu filme com todas as delfonautas femininas, graças à honestidade com a qual apresentei os fatos, coisa que nenhum homem tem as bolas para fazer. O grande destaque é a discussão entre o Tio_Zé e eu nos comentários.

Sexo? Tô fora!: ao perceber que nosso amigo Tio_Zé tinha opiniões completamente diferentes da maioria dos delfonautas (o cara está sempre em uma discussão acirrada com uma ou mais pessoas), o convidei a escrever uma PDauta. Ele me escreveu perguntando se eu tinha alguma sugestão de assunto e, imediatamente, lembrei da nossa discussão de mais de um ano atrás. Sugeri que o cara falasse de sexo e acredito que a coluna dele é a recordista em quantidade de comentários da nossa história. Tudo bem que a maior parte dos comentários é do próprio Tio_Zé e de seus interlocutores, o Bruce e o Edmilson, mas ainda assim, é um recorde e os três merecem ser citados aqui nessa nossa pequena retrospectiva. =)

20 anos de Mega Man: belíssima retrospectiva feita pelo delfonauta Marcus Rocher sobre um dos maiores e mais queridos personagens dos games.

Batman na TV: Tudo que você sempre quis saber sobre o Batman barriguinha, mas só o Homero sabia responder.

Edguy – Rocket Ride: para mim, o melhor e mais engraçado texto feito pelo Guilherme. Eu sinceramente não entendo porque um fã de Edguy ficaria bravo com isso. O troço está tão engraçado que acredito que até o próprio Totó Sammet daria risadas. You are reading a best of the five years of DELFOS.

Diálogos Delfianos: acredito que eu nunca ri tanto quanto ri quando essa conversa estava rolando. Pior que eu estava rindo sozinho, já que o Homero estava claramente incomodado com todo esse papo envolvendo homens pelados e sangue de porco. Aliás, a reação dele é justamente o que deixou tudo tão engraçado. Se você não é tão fresco com coisinhas nojentas, também pode rir muito da conversa mais absurda que já tive.

Ouça o primeiro Oráculo de Delfos e veja uma foto dos delfianos!: a nossa tentativa de podcast. Pretendemos fazer outros, mas isso dá mais trabalho do que parece. Essa também foi a primeira vez que mostramos nossas caras feias por aqui e, atendendo às súplicas do público (dizem que algumas moças ficaram cegas ou se viram forçadas a se encolher em um canto em posição fetal), não voltamos a mostrá-las até a matéria abaixo.

Saiba como foi o Encontro Delfiano: poucas pessoas foram no Encontro Delfiano. Mesmo assim, considero um grande momento da nossa história e foi bem legal ter conhecido delfonautas true como o Victor e o Ricardo, além de rever o Luigi, que já é presença garantida em tudo que tem prêmio. 😛

Megadeth – United Abominations: falando no Luigi, tá aqui um texto dele. E ele nem ganhou prêmios para escrevê-lo. 😛

Andre Matos – Time To Be Free: e aí está o polêmico texto do Ricardo, que fez com que gerações e gerações da família do cara fossem amaldiçoadas pelos trues. Será que ele se arrependeu de tê-lo feito?

Com a palavra, os delfonautas: foi muito legal receber estes e-mails e ver a importância que o DELFOS teve na vida de algumas pessoas. Em especial, o texto do Fellipe Miranda me deixou bem emocionado, pois eu sei como é difícil perder um dos pais (no meu caso, a mãe).

Veja morenas com sorvete! *-*: o surgimento das musas, uma surpresa tanto para mim quanto para os delfonautas.

Morenas com batata frita e sangue de bode!: as melhores fotos das musas, na minha opinião. Aposto que muito delfonauta disse ou pensou que queria ser essas batatas.

Tirinhas do Alfredo: O Alfredo participou da promoção Homem-Aranha: finalmente, a estréia do Alfredo nas tirinhas e do Marcel Casarini aqui no DELFOS.

Turistas: uma resenha com cara de Pensamentos Delfianos. E falando em Pensamentos Delfianos, vamos agora a uma pequena retrospectiva dos números que eu mais gosto dessa coluna, organizados em ordem de criação – bem diferente da ordem de publicação.

Um monstro chamado sociedade: esse texto representa bem minha visão pessimista do mundo atual. Talvez seja o texto mais deprê publicado por aqui, mas mesmo três anos depois de tê-lo escrito, mantenho a mesma opinião.

O jornalismo metálico: mais uma matéria que só o DELFOS teria as bolas para publicar.

Uma ode ao voto nulo: um dos grandes mistérios da legislação brasileira é abordado em uma PD.

Sobre o aborto: outro grande mistério da nossa legislação e um dos que considero mais revoltantes. Esse talvez seja o texto que escrevi para o DELFOS do qual mais gosto.

Humor Nonsense: a primeira PD mais light publicada. É uma tentativa de explicar o inexplicável.

O Rock e a Sociedade do Espetáculo: talvez este seja o texto mais acadêmico que já fiz. Embora goste dele, acho muito difícil que volte a fazer algo nessa linha, já que o tal do novo jornalismo me agrada muito mais do que coisas acadêmicas com citações a filósofos e sociólogos franceses.

Ensaio sobre a fofura: PD light versão 2.0. Homem que é homem gosta de coisas bonitinhas. E ponto!

Um Estado ausente: um texto cujo objetivo é dizer como eu me sinto em relação ao Estado brasileiro. E muito provavelmente é como você se sente também.

O Black Sabbath e o Heavy Metal: a maior prova de que os trues costumam pensar coisas bem piores do que a realidade em sua mania de perseguição. Aqui, explico porque não considero o Sabbath o pai do Metal e, como qualquer pessoa alfabetizada pode perceber, não tem nada a ver com odiar a banda ou algo assim. Aproveitemos o assunto para fechar o impacto dos trues na minha vida com os próximos links.

Aerosmith faz show tosco em São Paulo: uma pequena notinha despretensiosa, que serviu mais para desabafar a decepção com o show do que qualquer outra coisa se tornou uma das coisas mais polêmicas que eu já publiquei. Num domingo, eu saí e, quando voltei, meu Orkut estava invadido por um monte de fanboys e fangirls me xingando e me ameaçando, algumas pessoas chegaram até a querer me matar – e teve gente que, sabe-se lá como, descobriu meu endereço. Depois dessa, cheguei até a querer dar uma de grande mídia, tirar todos os e-mails do site, o link para os nossos Orkuts e afins. Afinal, ninguém está aqui para arriscar a vida. No final das contas, acabei mantendo tudo isso, pois acho que se o DELFOS subisse no pedestal, iria contra tudo o que eu acredito. Mas depois dessa, eu comecei a entender porque tanto jornalista prefere não mostrar a cara e ser completamente inacessível. Às vezes isso é necessário para podermos fazer um trabalho honesto. Eu fiquei com vergonha de gostar de Aerosmith, ou mesmo de Rock como um todo.

Gamma Ray e Helloween em São Paulo: esse foi o último show que eu cobri e não me vejo cobrindo outro num futuro próximo. Aqui rolou a ruptura total da minha personalidade com a personalidade padrão do fã de Metal. A partir daqui, vi que estava errado e que metaleiros inteligentes e gente boa são a exceção em meio a um mar de pessoas violentas, fanáticas e de mente vazia. Pequenos George W. Bush, se é que você me entende.

Os Headbangers não Praticantes v. 2.666: o legado: a primeira seqüência direta de um texto que eu fiz na vida. Preocupei-me até em repetir algumas piadas do anterior para mantê-lo fiel ao movimento. Basicamente, isso é um “está tudo acabado entre o Metal e eu”. A partir daqui, o DELFOS começou a tirar sarro dos trues e do Metal em quase todos os textos e assumimos de vez a carapuça de site mais odiado pela comunidade metálica. O engraçado é que, justamente por eu ter parado de levar o Metal a sério a partir daqui, eu comecei a enxergá-lo de outra forma e, por causa disso, até gosto mais de Metal hoje do que gostava há uns dois ou três anos. Porém, depois de tudo isso, hoje quando alguém me pergunta que música eu ouço, eu não falo mais “Heavy Metal” batendo no peito com o orgulho de outrora. Hoje eu falo que gosto de praticamente tudo, com ênfase em variados estilos de Rock (o que não deixa de ser verdade). É uma forma de evitar ser relacionado à imagem que os metaleiros idiotas se esforçam tanto para manter e que está anos-luz distante de qualquer traço da minha personalidade.

Manowar proclama o amor ao Metal em show de cinco horas: apesar de termos rompido com o Metal, não queremos perder as visitas dos bangers. Portanto, entrei num fórum onde estavam nos xingando e enviei uma mensagem para o cara mais fanático dali. Chamei o cara para entrar na equipe e sugeri que ele usasse um pseudônimo que representasse todo o poder do Vento Preto. Ele escolheu Evil Rainbow of Steel e esse é seu texto de estréia.

Nova lei Russa pretende proibir ser emo: muita gente acha que sou eu que escrevo os textos do Evil Rainbow of Steel. Quando este texto saiu, eu estava viajando e lembro que, ao lê-lo em uma Lan House de Minas Gerais, comecei a gargalhar e a chamar atenção de todos que me rodeavam. Apesar da vergonha que passei, considero este um dos textos mais engraçados do DELFOS e representa muito bem a forma de pensar dos trues. Além disso, não entendo porque os emos são tão odiados (muitos, MUITOS comentários foram reprovados por serem altamente preconceituosos e violentos), mas isso é assunto para outro dia.

1% das músicas de Heavy Metal fala sobre o órgão sexual masculino: outro grande momento do Evil Rainbow e mais uma pérola da mente metaleira média.

Como ser um metaleiro true: para alguns, um documento antropológico sobre a mente metaleira. Para outros, um apanhado de mentiras sobre um grupo de pessoas deveras eruditas e inteligentes. Para nós, uma fonte inesgotável de risadas.

Obras Fictícias: Manowar – The Dick of Steel: o maior clássico que o Manowar nunca gravou. O Júlio uma vez disse que gostou tanto dessa música que, se ainda tivesse sua banda cover de Manowar, tocariam ela. Isso seria bem legal. Afinal de contas, tirar sarro é a forma mais sincera de homenagem. E Manowar é divertido pra caramba. Afinal, eles são abençoados pelo Vento Preto. Escrever uma letra com os clichês trues é tão absurdamente fácil que essa letra inteira saiu em menos de 15 minutos. Não dá nem para entender porque o Manowar tem intervalos de cinco anos entre seus discos.

Como ser um nerd true: continuando a série “tirando sarro de nós mesmos”, temos aqui o texto que considero o mais engraçado do qual participei. Ainda hoje, quando o releio, eu rio. E conheço gente que adotou a tática “você é um deles” para escapar de conversas com desconhecidos.

A crise dos 20 anos na música: Essa minha coletânea ficou grande demais, então embora ainda tenha coisas a indicar, a finalizo com um grande texto do Bruno. Sabe quando alguém te fala uma idéia e você pensa: “droga, queria ter pensado nisso antes”? Foi assim que me senti quando o Bruno comentou sobre a crise dos 20 anos na música. Poderia ter usado a idéia para falar sobre isso, mas sugeri que ele a escrevesse. Afinal, o que importa é oferecer matérias da melhor qualidade possível para o público, certo? E o DELFOS sempre foi um esforço colaborativo, não um exercício de egocentrismo. É por isso que nossos colaboradores ocasionais e, principalmente, nosso público, são tão importantes. Aproveite e diga quais das nossas matérias marcaram a sua vida. E mantenha-se delfonado!

Galeria