O mundo dos games é consideravelmente pouco criativo. Entre clones de Dark Souls, metroidvanias indies e RPGs de mundo aberto, é raríssimo vermos algo realmente novo. Pois hoje, amigo delfonauta, é um desses dias. Bem-vindo à nossa análise Sky Racket, da desenvolvedora brasileira Double Dash Studios.

ANÁLISE SKY RACKET

Sky Racket é uma divertida e criativa mistura dos tradicionais jogos de navinha (pense R-Type) com block breakers (pense Arkanoid). E isso vem embalado em um lindo audiovisual que remete aos jogos mais bonitos do Master System.

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Se você não entendeu nada, eu explico. Você controla um de dois personagens armados de uma raquete. As fases são típicas de jogos de navinha sidescroller, com movimentação para a direita e inimigos que soltam um monte de tiros. O diferencial é que você não atira. Você rebate.

Então o objetivo é esperar por tiros que você consegue rebater e mandá-los de volta para quem os enviou. As fases também trazem blocos que limitam sua movimentação e a dos tiros e, assim como em Arkanoid, a melhor jogada é mandar a bolinha para o outro lado, onde ela vai quicar várias vezes e causar altos danos.

CURTO E AGRADÁVEL

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Sky Racket é o tipo de jogo para matar de uma vez. Sua duração é de pouco mais de uma hora e, embora ele não seja especialmente marcante, é bastante agradável e divertido enquanto dura.

Ao mesmo tempo, ele tem o bom senso de terminar quando deveria terminar, sem obrigar o jogador a perder seu valioso tempo. A exceção, no caso, é o último chefe, que segue aquela mania que eu vivo criticando aqui, de colocar dois (ou mais) chefes seguidos, sem checkpoint e sem recuperação de recursos.

Felizmente, Sky Racket tem um “modo ajuda”, onde dá para ativar invencibilidade, e eu fiz isso imediatamente quando percebi que este seria o caso. Perder tempo definitivamente não é comigo.

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Sinceramente, eu não acho que vou lembrar de Sky Racket daqui a alguns anos. Mesmo assim, gostei de tê-lo jogado. Sempre vou valorizar quem traz novas experiências para esta mídia de que tanto gosto. E se não é memorável, Sky Racket é pelo menos agradável e criativo.

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Nota:
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Carlos Eduardo Corrales
Editor-chefe. Fundou o DELFOS em 2004 e habita mais frequentemente as seções de cinema, games e música. Trabalha com a palavra escrita e com fotografia. É o autor dos livros infantis "Pimpa e o Homem do Sono" e "O Shorts Que Queria Ser Chapéu", ambos disponíveis nas livrarias. Já teve seus artigos publicados em veículos como o Kotaku Brasil e a Mundo Estranho Games. Formado em jornalismo (PUC-SP) e publicidade (ESPM).
analise-sky-racket-reviewDisponível: PC e Switch<br> Analisada: Switch<br> Desenvolvedora: Double Dash Studios<br> Editora: Double Dash Studios<br> Lançamento: 22 de outubro de 2019 (PC) e 20 de março de 2020 (Switch)<br>