Quando eu ganhei meu Master System, ainda na tenra infância, ele veio com um catálogo de jogos disponíveis. Dentre eles, estava um jogo de boxe do Rocky. Eu nunca cheguei a jogá-lo, mas sempre tive vontade. É difícil explicar hoje o impacto que os filmes do Rocky Balboa causavam nas crianças dos anos 80. E olha que eu acho que nunca nem assisti a todos eles. Ah, tem que fazer SEO, né? Análise Big Rumble Boxing: Creed Champions. Tá bom agora, produção? Posso continuar o texto? A produção me informou que eu preciso de um intertítulo agora repetindo o título da matéria. Então vamos lá.
ANÁLISE BIG RUMBLE BOXING: CREED CHAMPIONS
Pronto? Cara, como eu odeio SEO. Às vezes sinto que estou escrevendo para o Google, e não para os meus queridos, estimados e tremendões leitores. Mas já resolvemos isso, então continuemos.
Se eu talvez não tenha visto todos os filmes do Rocky, eu certamente não assisti a nenhum Creed. O DELFOS tem resenha de todos eles, mas saíram na época que meu querido coleguinha Cyrino monopolizava a sessão de cinema do site. Felizmente, Big Rumble Boxing: Creed Champions não pega apenas dos filmes do Creed, mas também do clássico Rocky Balboa.
Big Rumble Boxing: Creed Champions é, obviamente, um jogo de boxe. Porém, ele certamente não é o mais técnico, nem o mais elaborado, nem o que tem os melhores gráficos. Na verdade, ele é bastante pick up and play, o que achei bem legal. Em muitos aspectos, ele está mais próximo de um Street Fighter ou de um Mortal Kombat do que de um jogo de boxe como Fight Night.
ANÁLISE BIG RUMBLE BOXING É ARCADÃO
Boa parte do meu tempo com ele foi com o modo arcade. E ele segue exatamente a linha do Art of Fighting (lembra desse?). Apesar de ser um arcade tradicional no estilo torre, ele tem história. E o mais legal é que cada lutador tem uma história única e oponentes específicos.
A história do Rocky Balboa, por exemplo, coloca o Sylvester contando seus filmes para o Adonis Creed. Daí, em flashback, você controla todas as lutas clássicas. Apollo Doutrinador, Clubber Lang, Ivan Drago. Justamente por poder jogar a história que eu conhecia, contra personagens que eu conhecia, sem dúvida a campanha do Rocky foi a mais legal para mim.
Eu joguei outras vezes antes de escrever esta resenha. Fiz também a carreira de Adonis Creed, que coloca o novo protagonista contra um sujeito que está arranjando lutas contra inimigos do passado para acabar com sua reputação. E joguei também com o eterno Apollo Doutrinador, onde você acompanha sua jornada para ser campeão. Sua história termina depois daquele freeze frame clássico. Ou seja, você controla e determina quem vence após um dos finais abertos mais famosos do cinema.
Aparentemente, o jogo tem também histórias de lutadores como Clubber Lang e Ivan Drago, mas você precisa destravá-los.
DESTRAVAR? OH, NÃO!
Este era um problema bem chatinho nos jogos de luta de outrora. E é curioso que um jogo lançado em 2021 ainda sofra com isso. Big Rumble Boxing: Creed Champions tem 20 lutadores, mas quando você rodá-lo pela primeira vez só poderá escolher 10. Acredito que todos eles são personagens dos filmes Creed, mas como eu não os assisti enquanto escrevo isso, posso estar errado.
Acredito que, quando você termina com alguém da linha de cima destrava alguém da de baixo. Digo isso porque destravei lutadores ao jogar com Rocky e Adonis, mas não quando fiz a campanha do Apollo.
ALÉM DO ARCADE
Além do arcade, é claro que há um modo versus. Porém – e eu imagino que isso seja bem chato para os fãs de jogos de luta – não há on-line. Você pode apenas dar umas porradas em um amigo sentado ao seu lado (portanto usem máscaras, tá? O restante das roupas é opcional).
E esse é basicamente todo o conteúdo aqui. Definitivamente não é muito, mas se você quiser fazer as 20 campanhas, certamente vai levar umas boas horas.
Para mim, Big Rumble Boxing: Creed Champions é o tipo de jogo que diverte bastante por algumas horas. E daí fico satisfeito e com vontade de jogar outra coisa. Mas você sabe, não sou muito de jogos de luta/competitivos. Se você é, e especialmente se tiver amigos que vão à sua casa jogar videogame com frequência, pode ser bem divertido. Eu certamente gostei muito mais dele do que esperava.
