Esta semana estreia em nossos cinemas Dunkirk, novo longa do queridinho nerd Christopher Nolan. Dessa vez, nosso amigo se aventura pelo lado dos filmes de guerra, e você sabe que esta temática não é exatamente muito popular entre os delfianos.
Pois enquanto eu assistia a Dunkirk, eu não conseguia parar de pensar o quanto ele me lembrava a narrativa da campanha que quem joga videogame conhece de Battlefield 1.
Temos várias histórias com personagens de origens diversas lutando para sobreviver, e no final das contas a lição que tiramos não é apenas que a guerra é terrível, mas como a solidariedade humana é importante e edificante.
Apesar da temática, nem Battlefield 1 nem Dunkirk são histórias de ação ou de heróis de guerra. São histórias humanas, mostrando as pessoas no seu melhor, em situações que normalmente exacerbam nossas piores características.
Assim, apesar de cada um dos dois representar uma grande guerra diferente, um lembra muito o outro. Não a ponto de dizer que Nolan foi influenciado pelo jogo da EA, mas talvez que os escritores de ambas as obras optaram por passar uma mensagem bem semelhante, de forma bastante parecida.
Não, Dunkirk não é o filme que vai me fazer gostar da temática, mas é uma verdadeira demonstração de virtuosismo na arte de dirigir. Se Nolan optou por este tema para levar o Oscar de melhor diretor, eu diria que ele tem grandes chances, embora a opção por lançar o filme em julho seja curiosa.
Depois que você assistir a Dunkirk, não deixe de voltar aqui e me contar se ele também te lembrou de Battlefield 1, de alguma outra coisa, ou simplesmente volte para me mandar ouvir pagode. O importante é que você volte.
Amanhã sai a resenha completa escrita pelas mãos do nosso colega Carlos Cyrino. Mantenha-se delfonado para mais matérias sobre Christopher Nolan, Segunda Guerra Mundial e ruivas com bacon.