Eu assisti aos outros dois filmes da série Bridget Jones quando foram lançados e os achei simpáticos (ei, visto que se tratam de comédias românticas, isso já é um baita elogio). No entanto, já faz tanto tempo que tudo que consigo me lembrar deles é que ela usava uma calcinha gigante de vovó.
Por que estou dizendo isso? Apenas para servir como introdução para falar de O Bebê de Bridget Jones, a terceira parte da franquia, lançada agora, longos 12 anos após a estreia do longa anterior, Bridget Jones: No Limite da Razão (2004).
Bridget (Renée Zellweger) acaba de fazer 43 anos, continua solteira, e sendo pressionada por amigas e família para ter um filho antes que a oportunidade passe. E, veja só que coincidência, não é que ela acaba mesmo engravidando? Só há um problema, ela não sabe quem é o pai do futuro rebento.
Pode tanto ser um milionário charmoso (Patrick Dempsey) que ela conheceu num festival de música quanto seu ex-namorado Mark Darcy (Colin Firth), que os fãs da franquia já conhecem bem dos filmes anteriores. Na dúvida, ela acaba envolvendo ambos em sua gravidez e a solteirona que antes não tinha ninguém de repente se vê tendo de lidar com dois homens disputando sua atenção.
Bom, é uma comédia romântica, e, como tal, tem todas as situações típicas do gênero e nem tenta fugir do convencional. Contudo, mesmo não tendo nada de novo, ainda é bem feito o bastante para ser simpático como seus dois antecessores. Apesar do longo hiato, a nova produção capta o mesmo clima e tem o mesmo nível de qualidade das duas películas anteriores.
E ele é mesmo engraçado em vários momentos. Na cabine de imprensa, vários jornalistas riram bastante, inclusive em partes que para mim não eram piadas. Não sei se eles eram apreciadores da franquia, loucos por comédias românticas, ou o meu senso de humor é que não bate, mas o fato é que a todo momento tinha uma galera gargalhando.
Bom, eu não cheguei a tanto, mas dei sim várias risadas, principalmente a partir do segundo ato, quando os dois trutas começam a competir entre si para ver quem agrada mais sua pretendente. De fato, ele funciona bem e nem parece ter 122 minutos de duração, o que sempre é algo a seu favor.
O Bebê de Bridget Jones é uma comédia romântica bacana, e tem ainda o bônus do pedigree da marca Bridget Jones. Quem gosta do gênero, e sobretudo da franquia em questão, certamente não vai se decepcionar em pegar uma sessão acompanhado de sua cara-metade.
