O Ozzy não é mais o mesmo. Ou pelo menos ele não é como a gente queria que ele fosse (Comedor de morcego, Senhor das trevas e assustador de criancinhas no Halloween).
Em entrevista concedida ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung (alguém sabe como pronunciar esse nome?), Ozzy revelou alguns segredos da sua vida pessoal e fatos curiosos da sua carreira.
Ele reconheceu que passou boa parte dos seus quarenta anos de carreira bêbado. E motivos não faltaram para ele encher a cara: estresse, aborrecimento e até mesmo medo de palco (eu sinceramente não imaginava que ele pudesse ter medo de subir no palco).
O Madman também contou um caso curioso sobre uma de suas inúmeras passagens por clinicas de desintoxicação. Falou do seu encontro, dentro de uma clinica, com o Eric Clapton e considerou o guitarrista “bem simpático”, apesar de não gostar dele.
Revelou também que está praticamente surdo, devido aos quarenta anos dedicados ao heavy metal e que também tem pavor de filmes de terror (sim, foi isso mesmo que você leu… estranho, eu sei).
Esse tipo de situação me deixa pensativo. Quando vemos o artista no palco, na TV ou dando entrevista, ele é praticamente um ser supremo (os artistas que gostamos, o resto é tudo enganação, claro). E aí, quando lemos noticias desse tipo, sobre a vida pessoal do artista, tudo o que a gente tinha de opinião formada sobre ele se desfaz.
É melhor ver os músicos que a gente gosta sempre em cima do palco. Senão, eles viram pessoas comuns e perdem a graça…
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