Sabe aqueles momentos em que, de repente, tudo faz sentido? Tipo quando você passa meses procurando por um acompanhamento alimentício ideal para a mulher ideal e, de repente, do nada, a idéia vem à sua cabeça?
Então, hoje é um desses dias. Tudo por causa deste texto.
Trata-se da história por trás de uma das melhores e mais polêmicas histórias do Amigão da Vizinhança: A Última Caçada de Kraven. Nesta série, o vilão Kraven enterra Peter Parker vivo e assume seu lugar, atacando criminosos de forma extremamente violenta. O gibi é fenomenal e precisa ser lido por qualquer pessoa que gosta de quadrinhos. Porém, é inegável que trata-se de uma série densa, sombria e até um tanto assustadora. Ou seja, nada a ver com o Homem-Aranha como todos conhecemos.
Porém, no post em questão, J.M. DeMatteis explica o motivo: era para ter sido uma história do Batman (tá, antes disso era para ter sido do Magnum, mas ninguém se importa com ele). Na versão morcegunda, o Coringa acreditaria ter matado o Batman. Sem nenhuma razão para viver, ele pira. Só que, como o maninho já é pirado, quando pira, fica são.
Legal, né? Tinha tudo para ser um dos Grandes Encontros entre os dois personagens. Porém, a DC mandou o DeMatteis ouvir pagode por causa de inconsistências com outro grande confronto entre o Batimão e seu arquiinimigo, que estava para ser publicado na época: A Piada Mortal.
Assim, nosso amigo voltou a reescrever a história para o Batman, mas diante de tantos “vai catar coquinho”, resolveu parar de ouvir pagode e voltar à Marvel e hoje considera que o Aranha é o personagem ideal para vivê-la, pois ser o herói mais humano e mais emocional de todos.
Resumidamente é isso. O post é grande, mas é leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada na indústria dos quadrinhos. Clique aqui e divirta-se.