Thrash Metal com fortes influências de Rock Progressivo. É isso o que o quinteto sueco Meshuggah nos oferece em seu novo trabalho, o décimo primeiro da carreira.
Bons riffs de guitarra, linhas melódicas esquisitas, inesperadas mudanças de andamento e músicas divididas em três partes (como as faixas 1 a 3, que formam a mesma música, bem como as faixas 4 a 6). Destaque para o baixista Gustaf Hielm (ouça The Paradoxical Spiral e a dobradinha In Death – Is Life e In Death – Is Death, a segunda em toda a sua glória de 13 minutos de duração). Curiosidade: neste álbum, o grupo recorre a programações de bateria, o que só contribui para gerar uma sonoridade muito interessante.
O encarte é simples, mas tem todas as letras, o que é fundamental, já que não dá pra entender nada dos vocais berrados de Jens Kidman.(ei, eu gosto de ler as letras e saber o que está sendo cantado!). Merece uma conferida para quem gosta de um som mais experimental e/ou de misturas de estilos.