Cry Wolf – O Jogo da Mentira

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Filmes de terror normalmente têm uma sinopse interessante. Cry Wolf não é exceção. Também costumam ter garotas bonitas. Cry Wolf não é exceção. Atores ruins? Cry Wolf tem um grupo terrível, capitaneado pelo ainda mais terrível Jon Bon Jovi (ele mesmo). Como Cry Wolf não tem nada de diferente, você já deve imaginar que tem um final revelação mas não tanto, certo? Na mosca.

E agora que já falei praticamente tudo no primeiro parágrafo, não tenho quase mais nada a dizer para aumentar essa resenha para um tamanho digno, então vou enrolar contando a sinopse. Um grupo de amigos decide espalhar por e-mail que um serial killer que atacou uma menina é um aluno de sua escola. Adivinha o que acontece depois? Exatamente, o assassino começa a ameaçar o grupo. E é isso.

Uma curiosidade é que a produção foi feita com (Corrales coloca o dedinho na boca enquanto escreve isso) UM MILHÃO DE DÓLARES. Para quem não sabe, isso é pouquíssimo para os padrões estadunidenses. Esse valor cobiçado pelo Dr. Evil e por Eric Cartman foi um prêmio concedido em um concurso para Jeff Wadlow para que financiasse seu primeiro filme. Como tinha pouca grana, Jeff obviamente teve que contar com atores desconhecidos e usar equipamento abaixo do aceitável. Isso reflete diretamente na qualidade da imagem, que tem aquele granulado típico dos jogos antigos de Sega-CD, como Night Trap e Sewer Shark.

Analisando friamente, constatamos que a trama é boa e a condução da história também. O filme se rende a alguns clichês do gênero, o que não chega a estragá-lo. Vale a pena para aqueles carentes de um bom terror, mas não espere um novo clássico do gênero.