Hoje, até instantes atrás, o primeiro trailer de The Spirit, adaptação dos clássicos quadrinhos do grande mestre Will Eisner estava online. Mas a produtora Lionsgate pediu que o trailer fosse retirado da internet.
Também pudera. Eu consegui ao menos assistir antes de partir para escrever esta notícia e, quando fui escrevê-la… PUF! Tiraram a bagaça. Não satisfeito, ao menos posso descrever como foi a experiência.
De boa, não gostei de nada do que vi até agora e esse trailer me fez gostar menos ainda. Por quê? Porque não é o Spirit. Ok, “Baseado nos quadrinhos de Will Eisner”, mas não é algo do Eisner. Tudo bem, não poderia ser, o homem não pode dar pitacos, estando morto e tal, mas mesmo assim… pô, meu, é o Eisner. Não poderia ser de outra forma. Então, esse “Sin City 2 antes do Sin City 2 de verdade” não cola comigo. Aliás, está ainda mais estilizado do que Sin City. No caso deste, era proposital. Os quadrinhos eram assim. Mas não com o Spirit.
Por sinal, achei o Sr. Miller um tanto quanto demagogo agora. Ele batia o pé porque não queria uma adaptação de Sin City que não fosse precisamente fiel. Só deu o braço a torcer quando o sêo Robert Rodriguez mostrou a ele que era possível respeitar sua obra nas telonas. E agora, quando o narigudão tem a chance de homenagear o grande mestre dele, como ele mesmo diz, ele faz… isso? Muda tudo?
O vigilante mascarado e bem-humorado que conhecemos não é o Batman, mas é o que Frank Miller deve achar que é, pelo visto. E podem me chamar de herege, mas graças ao bom Deus que ele não fez uma adaptação de O Cavaleiro das Trevas (o gibi, não o filme que está para estrear agora, uma coisa não tem nada a ver com a outra a não ser o Batman). Se o Spirit está caricato pra dedéu de um jeito sinistramente errado, imagina como ficaria a grande aventura do morcegão de todos os tempos.
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