Os últimos dias com The Legend of Zelda: Breath of the Wild foram um tanto frustrantes. Em minha explorações sem rumo, eu achei muitos altares que tive dificuldade para resolver, mas o que mais me incomodou foram as sidequests.

Por exemplo, eu peguei uma que o caboclo queria dar um presente para uma rapariga, e eu tinha que perguntar do que ela gostava. Fácil, fácil. No entanto, a moça parecia interessada apenas em me hospedar na estalagem dela. Infelizmente, o jogo não deixou que eu voltasse para o cara e dissesse que ela só queria me colocar na cama, então acabei abandonando o quest por um tempo.

Zelda Breath of the Wild
Montanha da Morte? Gah!

Comentando com um amigo meu dias depois, comentei desse objetivo e ele me contou que era só falar com ela por trás do balcão. Ora pois, onde já se viu? Desde quando o ângulo com que você fala com alguém afeta o diálogo em um videogame? Vou tentar fazer isso na vida real, me aproximando de pessoas desconhecidas de vários ângulos diferentes e vendo as diferentes reações delas. Zelda não mentiria para mim, mentiria?

CADÊ O OBJETIVO?

Este não foi o único sidequest que carecia de clareza que encontrei. Na verdade, praticamente tudo que eu peguei até agora eram coisas como “colete dez pedras luminosas”, ou “encontre determinada arma” ou ainda “capture uma libélula de cada tipo diferente”. E são missões que não ficam marcadas no mapa. Você tem que literalmente procurar pelo mundo inteiro até, quem sabe, achar seu objetivo por acaso.

Já reclamei na resenha do Dying Light que não gosto quando um jogo de mundo aberto apenas me mostra a área, e não o objetivo de verdade, e pior ainda é se ele não mostra absolutamente nada. Graças ao meu TOC, eu costumo fazer tudo que o jogo oferece, mas duvido muito que eu cumpra qualquer sidequest de Breath of the Wild cuja solução não caia no meu colo.

Zelda Breath of the Wild
Eu já falei como este jogo é lindo?

E ainda tem aquelas memórias que você tem uma foto e deve encontrar o ponto do mundo onde elas foram tiradas. Fala sério, isso era a pior coisa do Infamous, e lá ele ainda mostrava a área aproximada.

O SOPRO DA DIVERSÃO

Pois é, meus últimos dias com este Zelda não foram muito divertidos, mas isso mudou ontem. Na minha última sentada, eu fui atrás de uma das feras divinas, a Ruta, e caramba, como o jogo melhorou.

Primeiro eu tive que achar o domínio dos Zoras, homens aquáticos. Ir até lá já foi altamente prazeroso. Ficou ainda mais legal quando eu ganhei uma roupa que permitia nadar cachoeira acima. Tudo culminou com a batalha contra a fera em questão, um enorme elefante mecânico que ficava no meio da água.

Zelda Breath of the Wild
Tá vendo o Link aí?

Eu adoro chefes enormes, e esta batalha é bem o tipo de chefe que eu gosto. Após vencer o bicho, eu tive que entrar nele para trazê-lo de volta para o lado do bem, e daí finalmente rolou o primeiro dungeon propriamente dito. Apesar de alguns puzzles dentro dele terem sido um tanto obtusos, a experiência foi positiva, e culminou em mais um chefe muito legal.

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Então era você controlando o elefante?

Eu venci o chefe e neste momento estava difícil conter minha empolgação. Finalmente eu pude parar de me preocupar em cozinhar e catar plantinhas, evitar que minhas boas armas se quebrassem ou coisas do tipo. Finalmente um pouco de ação.

Eu parei de jogar após vencer o chefe, e neste momento estou doido para continuar o jogo. Agora vou parar de fazer sidequests e altares e vou direto para uma outra fera divina. O que me espera nela? Só a Nintendo – e meus amigos delfonautas que já jogaram – sabem.