Sexta-feira 13 é dia de jogos de terror. Não à toa, chega às lojas The Evil Within 2. Eu estou com seis horas de jogo e resolvi popar por aqui para contar uma novidade que realmente me surpreendeu nesta sequência: o jogo flerta com mundo aberto.

Os dois primeiros capítulos foram tradicionais, mais lineares e cinemáticos, como no lançamento original. No terceiro, no entanto, o negócio abriu bastante. O mapa era um quadradão e eu podia ir para quase qualquer lugar nele. Explorar normalmente rendia benefícios, não apenas de munição e itens, mas pequenos pesadelos que são acionados quando você interage com algumas coisas.

The Evil Within 2, Delfos
Sebastian agora bate um papo.

Eventualmente, você cruza com outros personagens, e neste caso terá opções de diálogos que funcionam de forma bem semelhante a The Witcher 3. Estes diálogos podem liberar sidemissions.

A que liberei no capítulo 3 me fez explorar boa parte do mapa, indo e voltando em busca de transmissões de uns soldados que ficaram malvados. No caminho, morri muito, matei muitos mortos e peguei muitos itens.

QUASE OPCIONAL?

Eu passei quatro horas no capítulo três até estar satisfeito com minha exploração. Claro, ao invés de ter explorado tudo com calma, eu poderia ter ido direto para o meu objetivo, que sempre esteve marcado no mapa. Ao não fazer isso, fui brindado com bastante desenvolvimento para a história.

The Evil Within 2, Delfos
Preparando o bote.

Olhando as conquistas do jogo, tem duas relacionadas a sidemissions, sendo que uma eu já ganhei. Isso faz com que eu imagine que The Evil Within 2 segue a linha do mais recente Uncharted. Ou seja, é um jogo basicamente linear, mas que em dois momentos da campanha, se abre e permite uma exploração maior.

Espero que este seja o caso. Admito que me decepcionei quando constatei que o jogo ficaria aberto. Estou precisando de um jogo AAA mais focado e mais narrativo, e isso anda em falta no mercado. A príncipio pensei que ele seguiria a linha dos Resident Evil clássicos, mas não, este é bem mais aberto.

Dito isso, eu gostei da implantação deste capítulo 3. Ficou bem assustador e bem focado em sobrevivência, e me diverti bastante explorando a cidade de Union. Se o jogo intercalar capítulos abertos como este com outros mais narrativos, podemos estar diante de algo bem especial.

Mantenha-se delfonado. Provavelmente na semana que vem teremos uma resenha completa de The Evil Within 2.