Sweatshop – A Última Rave

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Quando olhei para a capa deste DVD, pensei comigo mesmo: este parece ser daqueles típicos filmes toscos que só fazem volume na prateleira de terror das locadoras (sim, elas ainda existem). Mas ao menos poderia ser um tosco divertido, uma mistura de slasher com torture porn que garantiria algumas risadas por sua produção e condução mambembe.

Não é o caso. Sweatshop – A Última Rave é ruim de doer. Um desastre completo, onde absolutamente nada se salva. Fazia tempo que eu não via um filme tão sofrível, e devo dizer que não estava com saudade nenhuma de assistir a algo desse quilate.

Na trama, um grupo insuportável de organizadores de festas prepara uma rave num armazém abandonado. Só que ele não está tão vazio assim. Há um truta gigante, usando máscara de soldador e uma marreta maior do que os jovens que estão no local. E ele não está nada feliz com os invasores. Ele também tem ajudantes, que parecem um cruzamento de zumbis com fantasmas de filmes japoneses. Mas o que elas são exatamente, e qual é a delas, você ficará sem saber, pois o filme não explica nada.

Tudo é tão ruim aqui que chega a dar dó, do tipo de falar “ah, não é uma gracinha? Esse filminho chinfrim está tentando me assustar. Óun!”. A direção é de fazer o Uwe Boll parecer o Martin Scorsese, o roteiro é mais absurdo que um ornitorrinco e os diálogos foram claramente escritos por alguém que nunca conversou com outro ser humano na vida.

E os atores. Oh, o horror… o horror… Onde foi que eles conseguiram arranjar tanta gente antipática e sem talento? E conseguir juntar todos eles no mesmo filme é outra proeza. Com apenas quinze minutos de exibição, queria que todos já estivessem mortos.

Sweatshop não possui uma única qualidade redentora. E passar por seus 91 minutos foi tortura maior que a infligida pelo assassino em suas incautas vítimas. Sendo assim, este longa tem a honra de entrar para a lista dos piores que já assisti, ao lado de outros pesos-pesados como O Mestre dos Desejos 2, House of the Dead, Mortal Kombat – A Aniquilação e outros de semelhante calibre. Então, meu amigo, o melhor a fazer é ignorar sua existência e você será uma pessoa muito mais feliz. Vá por mim, eu garanto.